18 de mar. de 2022
Poetrix de José de Castro
Poetrix de Andréa Abdala
17 de mar. de 2022
Melhores Poetrix Fevereiro/2022
1º lugar
(Marilda Confortin)
Diana Pilatti
13 de mar. de 2022
11 de mar. de 2022
Apresentação das Diretrizes da AIP
Diretrizes da AIP - Academia Internacional Poetrix
COMO COMPOR UM BOM POETRIX
uma anã
uma nau sem norte
(Sandra Boveto)
Cortejo
bem-te-vi no cemitério
canto fora de hora
boas-vindas à vaidade.
(Saulo Pessato)
Texto I
a gente nunca erra
quando faz da paz
nossa arma de guerra
(Álvaro Posselt)
Texto II
i m p r e s s õ e s
Tua pele na minha
Quero mais
D i g i t a i s
(Martinho Branco)
Exemplo 1 – Jéssica, aluna do Ensino Fundamental
Estou tentando compor um poetrix,
porém acho muito difícil de fazer,
mas quero muito aprender!
(Jéssica)
Trampolim
Componho Poetrix
Tropeço nas palavras
Salto adiante
(Jéssica)
Exemplo 2 – André, aluno do Ensino Ensino Médio
Só você para me fazer rir
Só de pensar em você
Fico dando risada sozinho
(André)
Você
Seu jeitinho de falar...
Rio sozinho.
(André)
Exemplo 3 – Professora Maria de Lourdes
Desenho de um aluno da quinta série, na aula de Geografia
Em vez de desenhar a mata amazônica
a criança pintou um imenso deserto dentro do mapa
do nosso amado Brasil.
Texto I
Ponto e nó
ora agulha
ora linha
vida bord(o)ada
(Aila Magalhães)
Ortografia
Uma gaivota só
um til sobre a palavra
imensidão
(Anthero Monteiro)
Texto III
Democracia
Mancha de óleo
Poluição na praia
Bronzeado em dia
(Andréa Abdala)
1.5. CONCISÃO E SÍNTESE
Graal
meu corpo
cálice sagrado
arca da aliança
(Goulart Gomes)
Sem espaço
Sou fluido
ocupo todo o sentir
mesmo nesse corpo escasso
Texto III
Maturação
Hoje, casulo
Amanhã, borboleta
(José de Castro)
1.6 LINGUAGEM POÉTICA
Texto I
PASSAGEM
Medicina se esgotou
entrou na eternidade
descansou
(Dirce Carneiro)
Texto II
TEMPO ALHEIO
uma gota de suor: tibum!
perdeu-se na caligrafia...
falta muito pro recreio?
(Diana Pilatti)
Texto III
CONDENSADA
degelo no teu corpo
estiagem e tormenta
chovo
(lílian maial)
Neste Poetrix a autora usa a Metáfora, para se identificar com fenômenos da natureza. Usa também a Figura Paradoxo (estiagem x tormenta).
2. TEXTOS RECOMENDADOS
A arte do título – Por José de Castro
Elemento surpresa – Por Lílian Maial
As Figuras de Linguagem no Poetrix – Por Saulo Pessato
Fatiar ou não fatiar, eis a questão – por José de Castro
FORMAS MÚLTIPLAS DO POETRIX E DERIVADOS
(Assembleia realizada em 13/05/2024)
Em treze de
maio de 2024, às 19 horas, foi realizada assembleia para definição das formas múltiplas do poetrix e seus derivados, com a
presença dos seguintes acadêmicos: Andréa Abdala, Bianca Reis, Cleusa Piovesan, Dirce
Carneiro, José de Castro, Lílian Maial, Luciene Avanzini, Marcelo Marques,
Marilda Confortin, Oswaldo Martins, Pedro Cardoso, Sandra Boveto e Valéria
Pisauro. Ausências justificadas: Antônio Carlos de Menezes, Angela Bretas,
Goulart Gomes, Lorenzo Ferrari. Ausências não justificadas: Angela Ferreira,
Claudio Trindade, Diana Pilatti, Francisco José Torres, Marília Tavernard,
Martinho Branco, Ronaldo Jacobina, Saulo Pessato.
Foram
definidas como formas múltiplas do Poetrix: duplix,
triplix e multiplix, que são
feitos de dois, três ou mais Poetrix.
Quanto às formas derivadas, somente grafitrix e videotrix.
DEFINIÇÕES:
Duplix é um poema composto por dois poetrix autônomos e independentes, de dois
autores diferentes, sendo o primeiro um poetrix fonte (ou raiz), com outro (o
secundário), cuja complementação se dará com o título e verso a verso, podendo
o poetrix secundário ser disposto tanto à direita, quanto à esquerda do poetrix
fonte. É importante que o autor de um duplix (o poetrix secundário) apresente-o
ao autor do poetrix fonte, para a aprovação e, por conseguinte, autorização
para publicação.
Quanto à
estrutura gramatical, é obrigatória a manutenção, no poetrix secundário, dos
tempos verbais e pronomes pessoais do poetrix fonte.
Por convenção,
a separação dos dois poetrix será feita com duas barras inclinadas e paralelas(
// ) e, abaixo de cada poetrix, deverá ser discriminado o autor ao qual pertence
o poetrix fonte e o secundário.
Triplix é um poema composto por três poetrix autônomos e independentes (um
duplix, mais um poetrix), feito, preferencialmente, por três autores, sendo
admitido que um dos autores do duplix se repita (A + B + C ou A + B + A ou B +
A + B). A complementação se dará com o título e também verso a verso, podendo o
poetrix terciário ser disposto tanto à direita, quanto à esquerda do duplix,
sempre intercalado entre os autores (o próprio autor não pode fazer duplix com
ele mesmo). Há, ainda, a possibilidade de o terceiro poetrix ser disposto entre
os dois poetrix do duplix (no meio), situação prevista apenas para o caso de
três autores.
É importante
que o autor de um triplix (o poetrix terciário) apresente-o aos autores do
duplix, para a aprovação e autorização para toda e qualquer publicação.
Quanto à
estrutura gramatical, é obrigatória a manutenção, no poetrix terciário, dos
tempos verbais e pronomes pessoais do duplix de origem.
Por convenção,
a separação dos três poetrix será feita com duas barras inclinadas e paralelas(
// ) e, abaixo de cada poetrix, deverá ser discriminado o autor ao qual
pertence o poetrix fonte, o secundário e o terciário.
Multiplix é um poema composto por mais de três poetrix, autônomos e independentes,
preferencialmente por autores diferentes. A complementação se dará com o título
e também verso a verso, podendo os poetrix ser dispostos tanto à direita,
quanto à esquerda ou intercalados, desde que não se repita nenhum autor lado a
lado.
É recomendado
que não se faça multiplix muito longos, sob o risco de o poema resultante ficar
disforme e incoerente.
É importante o
autor de um multiplix apresentá-lo aos autores do triplix, para a aprovação e
autorização para toda e qualquer publicação.
Quanto à
estrutura gramatical, é obrigatória a manutenção, em todos os poetrix, dos
tempos verbais e pronomes pessoais do poetrix de origem.
Por convenção,
a separação dos poetrix será feita com duas barras inclinadas e paralelas( // )
e, abaixo de cada um deverá ser discriminado o autor ao qual pertence o poetrix
fonte e os subsequentes.
Grafitrix é
um poetrix inserido em uma imagem, quer fotografia, desenho, pintura ou criação
virtual, que interaja com o poetrix a ser ilustrado.
São recomendações
para o grafitrix: a fácil legibilidade (fontes grandes e não rebuscadas, cores
contrastantes), atribuição de crédito à autoria da imagem, e que a imagem seja
fixa ou estática. A atribuição do crédito da imagem é de responsabilidade do
autor do grafitrix.
Para um entendimento mais detalhado, sugerimos recorrer ao blog da Academia, no link Poetrix Ilustrados: Leitura Recomendada
Videotrix é
o poetrix associado a imagem e/ou letras em movimento, com possibilidade de som
(música, efeitos sonoros e/ou narração).
Importante
observar a legibilidade (fontes grandes e não rebuscadas, cores contrastantes),
créditos à autoria da imagem e créditos à autoria do som. A atribuição do crédito da imagem e do som são
de responsabilidade do autor do videotrix.
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A arte do título no Poetrix - José de Castro
Elemento surpresa: Salto, susto - por Lílian Maial
As Figuras de Linguagem no Poetrix - por Saulo Pessato
- Introdução: o papel da arte literária
Fatiar ou não fatiar - por José de Castro
Metrificação - por Ana Mello
Métrica é a medida do verso, a divisão dos versos em sílabas poéticas. A contagem das sílabas poéticas é chamada de escansão e o estudo do metro (medida do verso) - metrificação. Fazer a escansão é escandir, dividir o verso em sílabas poéticas.
As sílabas métricas, ou poéticas diferem das sílabas gramaticais, a sílaba poética é baseada na tonicidade. Contam-se as sílabas ou sons até a tônica da última palavra de um verso.
A medição de versos obedece às seguintes particularidades:
Sinalefa: Junção de duas sílabas numa só, por elisão, crase ou sinérese.
Elisão: Supressão da vogal final átona quando esta estiver diante da vogal que inicia a palavra que se segue.
Sinérese: Contração de duas vogais contíguas em um ditongo.
Diésere: Separação de vogais numa mesma palavra, constituindo duas sílabas distintas.
Hiato: Encontro de duas vogais átonas, constituindo uma única sílaba.
Então na prática é assim:
Conta-se da primeira sílaba da primeira palavra até a sílaba tônica da última palavra do verso; o que vier depois é ignorado.
Quando uma palavra termina em vogal e a palavra seguinte começa em vogal, as sílabas em que essas vogais estão se juntam e contam como uma só.
Os dígrafos –rr– e –ss– não se separam.
O/ poe/ ta é/ um/ fin/ gi/ dor - 7 Sílabas literárias
O/ po/ e/ ta/ é/ um/ fin/ gi/ dor - 9 Sílabas gramaticais
Fin/ ge/ tão/ com/ ple/ ta/ men/ te - 7 Sílabas literárias
Fin/ ge/ tão/ com/ ple/ ta/ men/ te - 8 Sílabas gramaticais
Que/ che/ ga a/ fin/ gir/ que é/ dor - 7 sílabas literárias
Que/ che/ ga/ a/ fin/ gir/ que/ é/ dor - 9 Sílabas gramaticais
A/ dor/ que/ de/ ve/ ras/ sen/ te - 7 sílabas literárias
A/ dor/ que/ de/ ve/ ras/ sen/ te - 8 Sílabas gramaticais
(Parte de “Autopsicografia”, de Fernando Pessoa)
Quanto ao número de sílabas poéticas, os versos são classificados da seguinte forma:
Monossílabos - 1 sílaba
Dissílabos - 2 sílabas
Trissílabos - 3 sílabas
Tetrassílabos - 4 sílabas
Pentassílabos (ou Redondilha Menor) - 5 sílabas
Hexassílabos (ou Heroico Quebrado) - 6 sílabas
Heptassílabos (Redondilha Maior) - 7 sílabas
Octossílabos - 8 sílabas
Eneassílabos - 9 sílabas
Decassílabos - 10 sílabas
Hendecassílabos - 11 sílabas
Dodecassílabos - 12 sílabas
Bárbaros - mais do que 12 sílabas
A importância do título - por Pedro Cardoso
Processos criativos - por José de Castro
Processo Criativo - por Lílian Maial
Eu sou médica, trabalho ainda e tenho filhos que requerem minha atenção e dedicação, então, começo meu dia na correria, entre cuidar de assuntos da casa e dos filhos e preparação para ir trabalhar. Portanto, não tenho ritual para criar, mas certamente fico mais confortável para escrever quando a casa está mais quieta, à noite e até de madrugada.