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29 de fev. de 2024

JÚLIO AFRÂNIO PEIXOTO

 

NOME COMPLETO: JÚLIO AFRÂNIO PEIXOTO

NOME LITERÁRIO: AFRÂNIO PEIXOTO

MESTRE DE HIGIENE E MEDICINA LEGAL. ESCRITOR TALENTOSO

PAI DO HAICAI NO BRASIL

Fonte: Jacobina, 2010

DATA DE NASCIMENTO: 17/12/1876

DATA DE FALECIMENTO 12/01/1947

NÚMERO DA CADEIRA NA AIP: 25

FUNDADOR: Ronaldo Ribeiro Jacobina

ACADÊMICO ATUAL: Ronaldo Ribeiro Jacobina


VIDA E OBRA DO PATRONO  

 

      Júlio Afrânio Peixoto nasceu em Lençóis, nas Lavras Diamantinas, Bahia, em 17 de dezembro de 1876.  Filho de Virgínia de Morais Peixoto e do capitão Francisco Afrânio Peixoto. Criado no interior da Bahia, cujos cenários constituem a situação de muitos dos seus romances, sua formação intelectual se fez em Salvador, onde se diplomou em Medicina, em 1897 (81ª turma), como aluno laureado. Sua tese inaugural, “Epilepsia e crime” (Meirelles et al., 2004), despertou grande interesse nos meios científicos do país e do exterior.

      Iniciou sua carreira docente como Preparador de Medicina Legal na Faculdade de Medicina da Bahia. Logo depois o político baiano José Joaquim Seabra, Ministro da Justiça e Negócios Interiores, o convidou para atuar na capital federal. Juliano Moreira, seu mestre querido, agora colega professor, já tinha se transferido para a capital federal, Ambos, que já se encontravam no Rio de Janeiro desde final de 1902, pediram exoneração das funções docentes na Fameb, que foi concedida em 1903 (Faculdade..., 1903, p. 431).

      O primeiro vínculo na capital federal foi o de inspetor de Saúde Pública (1902) e depois, a convite do diretor e amigo, Juliano Moreira, foi auxiliara na diretoria do Hospital Nacional de Alienados (1904). Entre 1904 e 1906, viajou por vários países da Europa, sobretudo na França, com o propósito de ali aperfeiçoar seus conhecimentos no campo de sua especialidade, aliando também a curiosidade de arte e turismo ao interesse do estudo. Nessa primeira viagem à Europa travou conhecimento, a bordo, com a família de Alberto de Faria, da qual viria a fazer parte, sete anos depois, ao casar-se com Francisca de Faria Peixoto. Sobre sua experiência de estudos no Instituto Pasteur, em Paris, segundo Prof. Carlos Lacaz, ele “sempre se referia ao que ali ganhou na força do método, como elemento fundamental na sua formação científica” (Lacaz, 1963, p.40).

    Após concurso, em 1906, foi nomeado professor de Medicina Legal e Higiene da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro (1907) e assumiu os cargos de professor extraordinário da Faculdade de Medicina (1911). Quando da morte de Euclides da Cunha (1909), foi Afrânio Peixoto quem examinou o corpo do escritor assassinado e assinou o laudo.

27 de nov. de 2023

E-book Série Temática - Patronos


SÉRIE TEMÁTICOS


PATRONOS


Neste espaço o leitor encontrará poetrix feitos pelos escritores e acadêmicos em homenagem aos seus
patronos a partir de dados e características contidas em mini biografias aqui apresentadas. No site da Academia Internacional Poetrix - AIP (www.academiapoetrix.org) os leitores poderão conhecer mais sobre seus acadêmicos, discursos de posse e biografias mais completas de cada patrono. Este e-book foi organizado com a proposta de levar a AIP para além dos domínios virtuais, possibilitando divulgar ainda mais o poetrix. A sequência da apresentação desta série será pelo número da cadeira ocupada pelos acadêmicos. Algumas encontram-se sem representação neste momento.