24 de abr. de 2025
31 de mar. de 2025
Poetrix de Bianca Reis
25 de fev. de 2025
Poetrix de Bianca Reis
2 de dez. de 2024
24 de jul. de 2024
Poetrix de Bianca Reis
28 de mar. de 2024
GUILHERME DE ALMEIDA
NOME COMPLETO: Guilherme
de Andrade e Almeida
NOME LITERÁRIO: Guilherme
de Almeida
Guilherme de Almeida |
DATA DE FALECIMENTO: 11/07/1969
NÚMERO DA CADEIRA NA AIP: 19
FUNDADOR: Regina Lyra
NOME DO ACADÊMICO ATUAL: Bianca Ribeiro Reis
Linha do tempo
Poeta, jornalista, tradutor, advogado, crítico de cinema e ensaísta, Guilherme de Andrade e Almeida nasceu em Campinas (SP) no dia 24 de julho de 1890. Filho de Estevam de Almeida, jurista e professor de direito, e de Angelina de Andrade, se formou em direito em 1912.
Atuou como promotor público em Apiaí e em Mogi-Mirim
durante um breve período e em 1914 retornou à capital paulista para trabalhar no
escritório de advocacia do pai até 1923, quando passou a se dedicar prioritariamente
à atividade de escritor, iniciada alguns anos antes.
As
peças “Mon Coeur Balance” e “Leur Âme”, escritas em parceria com Oswald de
Andrade, foram a estreia de Guilherme de Almeida na literatura, no ano de 1916.
Guilherme de Almeida ingressou no jornalismo
literário, trabalhando como redator do jornal O Estado de São Paulo e do Diário
de São Paulo. Foi diretor da Folha da Manhã e da Folha da Noite.
O poeta casou-se em 1923 com Belkis (Baby) Barroso do Amaral, com quem teve um filho - Guy
Sérgio Haroldo Estevão Zózimo Barroso de Almeida - e passou a residir no Rio de
Janeiro. Em 1925, regressou a São Paulo e voltou a trabalhar no Jornal O Estado
de São Paulo, onde passou a fazer crítica cinematográfica e crônica social.
Faleceu no dia 11 de julho de 1969 e encontra-se
sepultado no Mausoléu do Soldado Constitucionalista de 1932, no parque do
Ibirapuera (SP).
Poesia
Sua estreia na poesia ocorreu em 1917 com a publicação do livro “Nós”, composto apenas de sonetos. Os livros publicados até 1922, de inspiração romântica, o colocaram entre os maiores líricos brasileiros.
A essência de sua poesia era o ritmo “no sentir, no
pensar, no dizer”. Dominou amplamente os processos rímicos, rítmicos e verbais,
bem como o verso livre, explorando os recursos da língua, a onomatopeia, as
assonâncias e aliterações.
Manuel Bandeira assinalou que Guilherme era “il
miglior fabbro” (o melhor artesão) da poesia
brasileira – designação de Ezra Pound aos escritores cuja produção era tecida
pelo artifício e pelo empenho.
18 de jan. de 2024
Poetrix de Bianca Reis
5 de jan. de 2024
Discurso de Posse de Bianca Ribeiro Reis
Saudações à presidente Andréa Abdala, aos membros da diretoria da AIP e aos colegas acadêmicos!
Sinto-me verdadeiramente honrada em fazer parte deste grupo com tantos talentos. É uma felicidade enorme ter sido eleita. E também estou muito feliz por receber como patrono o grande Guilherme de Almeida, que eu admiro desde que conheci o haicai.
O meu “encontro” com os tercetos encantadores não tem muito tempo. Foi em junho de 2020, em plena pandemia, quando decidi fazer um curso de poesia. Escrever sempre foi uma paixão, mas estava focada em textos para o meu trabalho como profissional de marketing, que exige bastante. Já havia escrito alguns poemas, especialmente para homenagear pessoas queridas, mas estava desconectada desse universo literário.
Durante as aulas, ouvi falar do haicai e comecei a pesquisar sobre poesia minimalista. Logo me deparei com um terceto arrebatador, provocante, cheio de bossa e malandragem; poesia brasileiríssima, uma grande sacada do mestre Goulart. Me apaixonei.
De cara, resolvi, aliás, ousei, participar do Concurso Ciranda Poetrix Prêmio Goulart Gomes e ganhei o 3º lugar, o que me rendeu convite para entrar na Confraria Ciranda Poetrix ao lado de poetas incríveis. A partir daí, escrever poetrix virou um vício.
Em 2021, fiz minha estreia em uma publicação, Antologia Olhar Feminino. Tomei gosto pelas iniciativas coletivas. Então, participei das coletâneas Poetrix 22 anos de Arte Poética, com organização do Lorenzo Ferrari e Poesia Minimalista, organizada por Andréa Abdala, dois acadêmicos que tive a alegria de encontrar no evento “22 anos de Poetrix”, realizado na Oficina Cultural Oswald Andrade, em São Paulo.
Também participei das antologias Pérolas Poetrix e Poetrix 8 – Infinito, com organização de Lilian Maial, poeta que conheci pessoalmente no lançamento que promovemos na Livraria Janela, aqui no Rio de Janeiro, na companhia da presidente da AIP, Andréa Abdala. E, por fim, da V Mostra Poetrix - Sinestesia, livro digital publicado em novembro de 2023 pelo Selo Poetrix.
O meu patrono foi um dos mais bem-sucedidos divulgadores do haicai no Brasil. O terceto guilhermino mantém a estrutura de contagem métrica silábica 5-7-5, mas acrescenta um título e duas rimas: uma, do primeiro com o terceiro verso, e outra interna, no segundo verso, ocupando a segunda e a última sílaba poética.
O estilo do poeta Guilherme de Almeida me conquistou pelo ritmo e regularidade métrica, um andamento quase musical, que acontece muito em função da distribuição das rimas. E eu sou fã de música e chegada a uma rima.
Mergulhei na poesia como uma válvula de escape e acabei capturada pelo poetrix. E, de quebra, ganhei novos amigos. Mas demorou para cair a ficha de que eu sou uma poeta. Engatinhando, é verdade. Mas poeta, com muito orgulho. E agora membro da Academia! Que alegria!
Agradeço aos confrades Lorenzo Ferrari, que tanto me ensinou durante as Cirandas Poetrix, e Ronaldo Jacobina, padrinho que me recebeu e orientou.
Agradecimentos especiais a Pedro Cardoso, Dirce Carneiro e José de Castro pelo incentivo à candidatura, aos colegas que concorreram a vagas aqui, elevando bastante o nível da “competição”, e também a todos os que votaram em mim. Vamos em frente espalhar poesia!
Para finalizar, deixo com vocês um dos meus poetrix:
Muito obrigada!
Bianca Ribeiro Reis - Cadeira 19 da AIP
BIOGRAFIA DE BIANCA RIBEIRO REIS - CADEIRA 19
PATRONO: Guilherme de Almeida
FUNDADOR: Regina Lyra
MEMBRO ATUAL: Bianca Ribeiro Reis
DATA DE INGRESSO: 09 de dezembro de 2023
17 de dez. de 2023
Poetrix Natalino de Bianca Reis
1 de jun. de 2023
Poetrix de Bianca Reis
nunca se curvou
nunca fez gênero
o mundo era pequeno!
INTUIÇÃO MA(S)TER
enxerga a dor por trás do riso
percebe o perigo à paisana
...mãe nunca se engana
BOLA FORA
impedimento claro
forçou um lance
jogado pra escanteio