16 de abr. de 2025
Poetrix de José de Castro
1 de abr. de 2025
Duplix de Valéria Pisauro e José de Castro
28 de mar. de 2025
Poetrix de José de Castro
24 de fev. de 2025
Poetrix de José de Castro
12 de fev. de 2025
Duplix de José de Castro e Dirce Carneiro
OUTRAS ÁGUAS // MESMA FONTE
Um dia, fui rio // no leito, veios ainda brilham
Hoje, palavras me navegam // deixo-me inundar
Sou poesia // deságuo em poema
José de Castro // Dirce Carneiro
28 de jan. de 2025
Poetrix de José de Castro
24 de jan. de 2025
E Nunca Mais... por José de Castro
18 de dez. de 2024
Poetrix de José de Castro
25 de nov. de 2024
Poetrix de José de Castro
2 de nov. de 2024
Poetrix de José de Castro
30 de set. de 2024
Poetrix de José de Castro
6 de set. de 2024
Poetrix em FliGostoso - RN
2 de set. de 2024
Poetrix de José de Castro
31 de jul. de 2024
Poetrix de José de Castro
30 de jun. de 2024
Poetrix de José de Castro
Desafio: Na Asa do Vento - José de Castro
DESAFIO: NA ASA DO VENTO
Por José de Castro
“Deu
meia-noite, a lua faz o claro
Eu assubo nos aro, vou brincar no vento leste.”
(Na asa do vento: João do Vale/Luiz Vieira)
Viver é um desafio. A cada manhã, ao acordarmos, precisamos traçar o roteiro do filme a ser rodado no dia; e a trilha sonora, com músicas a ouvir enquanto atendemos a um extenso ritual: roupas, comida, atenção à família, sair para o trabalho; visitas a amigos, shows a assistir, livros a ler, textos a escrever; pagar contas; responder e-mails e mensagens do zap; tempo para atividades físicas e também para estar em silêncio; meditar e refletir sobre a vida; expressar gratidão pela saúde, pelos amigos e pela oportunidade de contribuir para a recriação de um mundo melhor. Se aposentados, usar criativamente o tempo que agora nos desafia; tempo e saúde, dois bens preciosos. É recomendável traçar uma linha de ação e de condutas que expressem a complexidade do que somos, imaginamos ou precisamos ser. Viver é gerir o tempo com sabedoria.
Um dos grandes desafios é seguir sempre em frente, faça chuva ou faça sol, sem ficarmos presos ao passado; ao mesmo tempo, sem muita preocupação com o futuro; o ideal é viver o momento e desfrutar cada instante em plenitude. Além disso, ter a capacidade de se reinventar.
4 de jun. de 2024
Trilha do Outono - Cleusa Piovesan
29 de mai. de 2024
Poetrix de José de Castro
28 de abr. de 2024
Poetrix de José de Castro
22 de mar. de 2024
PAULO LEMINSKI
NOME COMPLETO DO
PATRONO: Paulo Leminski Filho
NOME LITERÁRIO DO
PATRONO: Paulo Leminski
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Paulo Leminsky |
DATA DE NASCIMENTO DO PATRONO: 24/08/1944, Curitiba/PR
DATA DE FALECIMENTO DO
PATRONO: 07/06/1989, Curitiba/PR
CADEIRA NÚMERO: 11
FUNDADOR DA CADEIRA:
José de Castro
OCUPANTE ATUAL: José de
Castro
VIDA E OBRA DE
PAULO LEMINSKI
O
nome completo de Paulo Leminski é Paulo Leminski Filho. Nasceu em 24 de agosto
de 1944, em Curitiba/PR. Era filho de Paulo Leminski, militar de origem
polonesa, e Áurea Pereira Mendes, de descendência africana.
Com
12 anos, Leminski ingressou no Mosteiro de São Bento, em São Paulo, onde
estudou latim, teologia, filosofia e literatura clássica. Em 1963, abandonou o
Mosteiro, e nesse mesmo ano foi para Belo Horizonte onde participou da Semana
Nacional de Poesia de Vanguarda, quando conheceu Décio Pignatari, Haroldo de
Campos e Augusto de Campos, criadores da Poesia Concreta.
Antes
disso, em 1961, casou-se com a artista plástica Neiva Maria de Sousa, da qual
se separou em 1968. Nesse mesmo ano,
casou-se com a poeta Alice Ruiz, com quem teve três filhos: um menino (Miguel
Ângelo), que faleceu aos dez anos e duas meninas: Áurea Alice Leminski
(homenagem à sua mãe e à esposa) e Estrela Ruiz Leminski.
Em
1964, publicou seu primeiro poema na revista “Invenção”, editada pelos
concretistas. Nesse mesmo ano, assumiu o cargo de professor de História e
Redação em cursinhos pré-vestibulares.
Em
1966, obteve o primeiro lugar em um concurso popular de poesia moderna. De 1969
a 1970, decidiu morar no Rio de Janeiro, retornando a Curitiba para se tornar
diretor de criação e redator de publicidade e TV.
Publicou
textos em revistas alternativas, antológicas do tempo marginal, como “Muda”,
“Código” e “Qorpo Estranho”, publicações que consagraram grande
parte da produção dos anos 1970.
Em
1975, Paulo Leminski iniciou sua trajetória de “escritor maldito” com o romance
“Catatau”, por ele classificado como prosa experimentalista. A obra é
uma espécie de alegoria tropicalista que gerou críticas não muito favoráveis.
Chegou a publicar mais um romance, intitulado “Agora é que são elas”.
Leminski
foi jornalista, escritor e poeta de vanguarda, ensaísta, crítico literário,
tradutor, professor, além músico e letrista. Considerava-se um designer de
texto.
Dominava
seis idiomas: latim, grego, japonês, inglês, francês e espanhol. Traduziu
diversas obras de autores e personalidades como John Fante, Lawrence
Ferlinguetti, James Joyce, John Lennon, Samuel Beckett, Petronio (Satyricon,
traduzida do latim), além de ter traduzido um livro sobre poesia egípcia
antiga. Publicou alguns ensaios literários e biografias de Cruz e Souza, Matsuo
Bashô, Jesus, Trotski e Edgar Allan Poe.