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26 de abr. de 2024

WILLIAM SHAKESPEARE

 

NOME COMPLETO: William Shakespeare

NOME LITERÁRIO: William Shakespeare


Fig. 1. Dramaturgo e poeta inglês


DATA DE NASCIMENTO: 23 de abril de 1564

DATA DE FALECIMENTO: 23 de abril de 1616

NÚMERO DA CADEIRA NA AIP:  04

FUNDADOR:  Angela Bretas

ACADÊMICA ATUAL: Angela Bretas

 

VIDA E OBRA DO PATRONO

 

     William Shakespeare dramaturgo e poeta inglês nasceu Stratford-on-Avon, em 23 de abril de 1564. Há poucas informações seguras sobre sua vida. Sabe-se que ele era filho de um homem próspero em situação social elevada e que se arruinou, levando a família a dificuldades. Shakespeare com 18 anos se casou com Anne Hathaway, uma mulher oito anos mais velha. Ele foi ator e acionista do grupo de lorde Chamberlain, tendo o palco sido um bom negócio para ele. Em 1596, já tinha normalizado a sua situação econômica, tendo obtido um título de nobreza para o pai.

     Em 1598, instalou-se no Teatro Globo (Globe Theatre). Começou a escrever poemas como; Vênus e Adônis (1593); O rapto de Lucrécia (1594); e 154 sonetos publicados em 1609. Produziu uma grande obra teatral, com uma visão poética refinada, que agradava a aristocracia, mas também com um forte caráter popular, que o fez se eternizar. Para divertir o público tinha em suas peças os assassinatos, as violações, os incestos e as traições. No seu estilo, os críticos de sua obra reconhecem que houve uma evolução: “passou da retórica barroca para o lirismo despojado” (Larousse, 1988, p. 5.574)

     Foram 37 peças (17 comédias; 10 peças históricas; 10 tragédias) atribuídas a Shakespeare, que podem ser divididas em três períodos:

1. Afrescos históricos como: Henrique VI (1592); Ricardo III (1593); Henrique IV (1598) e as comédias ligeiras como: A comédia de erros (1592); A megera domada (1594)

2. Período marcado pelas peças com as decepções pessoais e das grandes tragédias. Romeu e Julieta (1595); Júlio Cesar (1599), Hamlet (1601), Otelo (1604);

3. Período em que se esboça um certo equilíbrio, com as peças romanescas, como: Macbeth (1605); Rei Lear (1606); Antônio e Cleópatra (1606)

  

Fig. 2. Capa e Primeira Página de Henrique IV.1ª e 2ª partes (Skakespeare,s/d [1597; 1598])

29 de jan. de 2024

ENTREVISTA DE ANGELA BRETAS

 






ANGELA BRETAS

Acadêmica ocupante da cadeira 4 da AIP


Entrevista concedida a Goulart Gomes

1. Fale um pouco sobre você, sua vida pessoal:

 “Sou quem sou, simplesmente mulher não fujo e nem nego… Sou uma mulher temperada, não deixo o sal da vida salgar o meu lado doce”. Além da escrita sou apaixonada por artes visuais, especialmente a fotografia de natureza, tenho um olhar fotográfico e poético, consigo enxergar a beleza em tudo…  Sou irmã, tia, amiga, engraçada, estilosa, curiosa, ativista comunitária, voluntária, pecuarista, dona de casa, esposa, mãe de humanos, de jardins, hortas, plantas, poesias e pets… Nasci e vivi minha infância em Santa Catarina, parte da minha adolescência em Rondônia (família pioneira da região), lá conheci meu esposo, pai dos meus dois filhos Casamos e fomos juntos para os Estados Unidos, no ano de 1985. 

 2. Como se deu sua transição para os EUA? 

Como foi essa aventura que deu certo? Uma longa história que já foi descrita no meu livro Sonho Americano. Lá tive que me adaptar a uma vida completamente diferente, aprender nova língua, me acostumar com o clima, lá passei frio, sofri discriminação, xenofobia, assédio sexual, solidão… mas foi lá também que me tornei mãe, estudei (sou formada em Broadcasting), trabalhei em multinacionais, aprendi novos costumes, escrevi meus primeiros poetrix, publiquei livros, coordenei antologias, fui colunista social, repórter investigativa… Ufaaa! Nem acredito o tanto que já fiz, cansei só de lembrar. Atualmente possuo dupla cidadania, brasileira/americana e divido minha vida entre o aqui e o lá… Lá chamo de Flórida, onde residi por mais de duas décadas. Aqui no Brasil, em Rondônia, onde vivo, resido na zona rural. Duas residências paralelas e completamente distintas, que fazem parte da minha vida e me tornam o que sou, onde encontro inspiração para escrever.

 3. Como foi o seu início na literatura? 

Desde sempre gostei de escrever e de jornalismo. Com o passar dos anos e a mudança para outro país, a literatura e a leitura passaram a se tornar mais presentes na minha vida. Estando fora do Brasil e tendo que aprender outra língua me apeguei a leituras de livros em inglês. Assim que cheguei nos EUA fui para Massachusetts, Boston. Lá necessitava usar o metrô para me locomover e constatei admirada que a maioria dos presentes possuía um livro nas mãos, uma era em que não havia celulares e os americanos viviam mergulhados em leituras. O ar tinha cheiro de livros, de cultura, diariamente me via cercada por estudantes da Harvard, MIT, entre outros, que usavam o mesmo trajeto diário. Naquela cidade (Boston) há também uma das melhores e mais antigas bibliotecas do país (Copley Square). Lá eu tinha acesso a milhares de livros, gostava de ir lá e me perder entre livros e mais livros nos jardins seculares do local. Assim, foi como, no início aprendi parte do meu inglês. Posteriormente, já na Flórida, consegui uma bolsa de estudos e me formei.  Comecei lendo livros de história dos EUA, queria aprender tudo sobre aquele país. Depois passei a ler os clássicos de Shakespeare, li vários do Stephen King e as poesias de Mark Twain, Edgar Alan Poe, entre outros. Um dia fui comprar um casaco de frio em um brechó, em Boston, possuía somente vinte dólares no bolso. Achei o casaco, que custava quinze dólares, e ao me dirigir ao caixa avistei uma máquina de escrever, destas antigas, pesadas, de ferro. Esta máquina custava os vinte dólares. Desisti do casaco, optei pela máquina de datilografia. Recordo que carreguei aquela máquina pelas ruas geladas de uma manhã de inverno. Usava uma camiseta de mangas curtas. Entretanto, não senti frio. Abraçada à máquina sabia que ali iniciava a escrita da minha história de vida. Seria minha terapia, deixaria um diário de minha rotina. E assim nasceram as primeiras poesias, em Boston, escritas nesta máquina. Várias delas foram publicadas em meu livro de verso e prosa “Conversando com as Estrelas”. Posteriormente este diário foi adaptado para um conto, com a inclusão de narrativas de outros imigrantes que, assim como eu, estavam em busca do “sonho americano”, título do meu livro de contos, também publicado e divulgado nos EUA. Frutos desta máquina adquirida em um brechó.  Após alguns anos em Boston, a comunidade brasileira foi crescendo e foi fundado um jornal comunitário “Brazilian Times”. Fui colunista deste jornal por duas décadas, escrevendo desde a história dos EUA, para que os novos imigrantes pudessem conhecer também um pouco sobre o novo país. Dicas de passeios, de serviços comunitários e, é claro, com um espaço para a poesia, principalmente o poetrix. Nestas três décadas, em Massachusetts e Flórida, publiquei três livros e fui curadora e idealizadora das antologias “Brava Gente Brasileira em Terras Estrangeiras“ volumes 1 e 2. Antologias escritas exclusivamente por imigrantes brasileiros residentes no exterior. Fundei uma biblioteca comunitária. Promovi encontros lítero-culturais, concursos de poesia… enfim, levantei a bandeira do hábito da escrita aos brasileiros no exterior. Com orgulho recebi inúmeras condecorações internacionais, participei de encontros literários e bienais nos Estados Unidos, Japão e Itália. Recentemente fui empossada como “Imortal vitalícia / Doutora Honoris Causa” da ALB - Academia de Letras do Brasil - SP, por ter contribuído com a divulgação e propagação da literatura brasileira em terras estrangeiras. 

13 de dez. de 2023

Poetrix Natalino de Angela Bretas

 

NATAL SEM CLIMA 

indulto aos bandidos 
insulto à nação 
... festa saqueada


VELHO NOEL 

barrigudo 
saco murcho 
... já foi bom nisso 


NOITE ANTENADA 

mesa posta 
não há presentes  
... celular rouba a ceia


NOEL INADIMPLENTE 

saldo negativo
pensamento positivo 
- Então é Natal !

Angela Bretas

9 de mai. de 2023

Poetrix - Homenagem à Rainha do Rock, Rita Lee





BAILA COMIGO, COMO SE BAILA NA TRIBO

lee lian maial

no escurinho do cinema
no banho de espuma
amor por telepatia pra sempre








eternelee


menina mulher travessa
mutante transcendente rita
lee de livre pra voar e cantar


José de Castro





OVELHA NEGRA

vida sossegada
só sombra e água fresca
Lee… desculpe o auê


©️ Angela Bretas
#cartoon #caricatura de @ulisses.araujo.79



ROBERTO CHORA MUITO!


Rita parte então sozinha.
Melodia banha a todos.
Lee-berdade deixa história.

Oswaldo Martins




CASAMENTO POP


amou um tal de Rock Enrow
teve João, Gil, Beto...
nossa, que bossa!


Francisco José




22 de abr. de 2023

Poetrix de Angela Bretas



QUE PECADO!



Maresia de lixo humano
Heresia à luz do dia
Mar pintado de esgoto



Angela Bretas


Antologia Poetrix 8 - Infinito 

25 de fev. de 2023

Grafitrix de Angela Bretas

 

Angela Bretas

Duplix de Pedro Cardoso e Angela Bretas

Melancolia / Andarilha

vim de muito longe// percorri caminhos
légua e meia// sem sola no sapato
para ser exato, eu era moço// com fogo nos pés

@Pedro Cardoso //@Angela Bretas


——

Melancolia

vim de muito longe
légua e meia
para ser exato, eu era moço


@Pedro Cardoso

——

Andarilha

percorri caminhos
sem sola no sapato
com fogo nos pés

@Angela Bretas