12 de nov. de 2024
16 de out. de 2024
11 de set. de 2024
3 de jul. de 2024
26 de abr. de 2024
WILLIAM SHAKESPEARE
NOME COMPLETO: William Shakespeare
NOME LITERÁRIO: William Shakespeare
Fig.
1. Dramaturgo e poeta inglês
DATA DE NASCIMENTO: 23 de abril de 1564
DATA DE FALECIMENTO: 23 de abril de 1616
NÚMERO DA CADEIRA NA AIP: 04
FUNDADOR: Angela Bretas
ACADÊMICA ATUAL: Angela Bretas
VIDA E OBRA DO PATRONO
William Shakespeare dramaturgo e poeta
inglês nasceu Stratford-on-Avon, em 23 de abril de 1564. Há poucas informações
seguras sobre sua vida. Sabe-se que ele era filho de um homem próspero em
situação social elevada e que se arruinou, levando a família a dificuldades. Shakespeare
com 18 anos se casou com Anne Hathaway, uma mulher oito anos mais velha. Ele
foi ator e acionista do grupo de lorde Chamberlain, tendo o palco sido um bom
negócio para ele. Em 1596, já tinha normalizado a sua situação econômica, tendo
obtido um título de nobreza para o pai.
Em 1598, instalou-se no Teatro Globo (Globe
Theatre). Começou a escrever poemas como; Vênus
e Adônis (1593); O rapto de Lucrécia
(1594); e 154 sonetos publicados em 1609. Produziu uma grande obra teatral, com
uma visão poética refinada, que agradava a aristocracia, mas também com um
forte caráter popular, que o fez se eternizar. Para divertir o público tinha em
suas peças os assassinatos, as violações, os incestos e as traições. No seu
estilo, os críticos de sua obra reconhecem que houve uma evolução: “passou da
retórica barroca para o lirismo despojado” (Larousse, 1988, p. 5.574)
Foram 37 peças (17 comédias; 10 peças
históricas; 10 tragédias) atribuídas a Shakespeare, que podem ser divididas em
três períodos:
1.
Afrescos históricos como: Henrique VI
(1592); Ricardo III (1593); Henrique IV (1598) e as comédias
ligeiras como: A comédia de erros (1592);
A megera domada (1594)
2.
Período marcado pelas peças com as decepções pessoais e das grandes tragédias. Romeu e Julieta (1595); Júlio Cesar (1599), Hamlet (1601), Otelo
(1604);
3. Período
em que se esboça um certo equilíbrio, com as peças romanescas, como: Macbeth (1605); Rei Lear (1606); Antônio e
Cleópatra (1606)
Fig. 2. Capa e Primeira Página de Henrique IV.1ª e 2ª partes (Skakespeare,s/d [1597; 1598])
13 de fev. de 2024
29 de jan. de 2024
ENTREVISTA DE ANGELA BRETAS
ANGELA BRETAS
Acadêmica ocupante da cadeira 4 da AIP
Entrevista concedida a Goulart Gomes
1. Fale um pouco sobre você, sua vida pessoal:
“Sou quem sou, simplesmente mulher não fujo e nem nego… Sou uma mulher temperada, não deixo o sal da vida salgar o meu lado doce”. Além da escrita sou apaixonada por artes visuais, especialmente a fotografia de natureza, tenho um olhar fotográfico e poético, consigo enxergar a beleza em tudo… Sou irmã, tia, amiga, engraçada, estilosa, curiosa, ativista comunitária, voluntária, pecuarista, dona de casa, esposa, mãe de humanos, de jardins, hortas, plantas, poesias e pets… Nasci e vivi minha infância em Santa Catarina, parte da minha adolescência em Rondônia (família pioneira da região), lá conheci meu esposo, pai dos meus dois filhos Casamos e fomos juntos para os Estados Unidos, no ano de 1985.
2. Como se deu sua transição para os EUA?
Como foi essa aventura que deu certo? Uma longa história que já foi descrita no meu livro Sonho Americano. Lá tive que me adaptar a uma vida completamente diferente, aprender nova língua, me acostumar com o clima, lá passei frio, sofri discriminação, xenofobia, assédio sexual, solidão… mas foi lá também que me tornei mãe, estudei (sou formada em Broadcasting), trabalhei em multinacionais, aprendi novos costumes, escrevi meus primeiros poetrix, publiquei livros, coordenei antologias, fui colunista social, repórter investigativa… Ufaaa! Nem acredito o tanto que já fiz, cansei só de lembrar. Atualmente possuo dupla cidadania, brasileira/americana e divido minha vida entre o aqui e o lá… Lá chamo de Flórida, onde residi por mais de duas décadas. Aqui no Brasil, em Rondônia, onde vivo, resido na zona rural. Duas residências paralelas e completamente distintas, que fazem parte da minha vida e me tornam o que sou, onde encontro inspiração para escrever.
3. Como foi o seu início na literatura?
Desde sempre gostei de escrever e de jornalismo. Com o passar dos anos e a mudança para outro país, a literatura e a leitura passaram a se tornar mais presentes na minha vida. Estando fora do Brasil e tendo que aprender outra língua me apeguei a leituras de livros em inglês. Assim que cheguei nos EUA fui para Massachusetts, Boston. Lá necessitava usar o metrô para me locomover e constatei admirada que a maioria dos presentes possuía um livro nas mãos, uma era em que não havia celulares e os americanos viviam mergulhados em leituras. O ar tinha cheiro de livros, de cultura, diariamente me via cercada por estudantes da Harvard, MIT, entre outros, que usavam o mesmo trajeto diário. Naquela cidade (Boston) há também uma das melhores e mais antigas bibliotecas do país (Copley Square). Lá eu tinha acesso a milhares de livros, gostava de ir lá e me perder entre livros e mais livros nos jardins seculares do local. Assim, foi como, no início aprendi parte do meu inglês. Posteriormente, já na Flórida, consegui uma bolsa de estudos e me formei. Comecei lendo livros de história dos EUA, queria aprender tudo sobre aquele país. Depois passei a ler os clássicos de Shakespeare, li vários do Stephen King e as poesias de Mark Twain, Edgar Alan Poe, entre outros. Um dia fui comprar um casaco de frio em um brechó, em Boston, possuía somente vinte dólares no bolso. Achei o casaco, que custava quinze dólares, e ao me dirigir ao caixa avistei uma máquina de escrever, destas antigas, pesadas, de ferro. Esta máquina custava os vinte dólares. Desisti do casaco, optei pela máquina de datilografia. Recordo que carreguei aquela máquina pelas ruas geladas de uma manhã de inverno. Usava uma camiseta de mangas curtas. Entretanto, não senti frio. Abraçada à máquina sabia que ali iniciava a escrita da minha história de vida. Seria minha terapia, deixaria um diário de minha rotina. E assim nasceram as primeiras poesias, em Boston, escritas nesta máquina. Várias delas foram publicadas em meu livro de verso e prosa “Conversando com as Estrelas”. Posteriormente este diário foi adaptado para um conto, com a inclusão de narrativas de outros imigrantes que, assim como eu, estavam em busca do “sonho americano”, título do meu livro de contos, também publicado e divulgado nos EUA. Frutos desta máquina adquirida em um brechó. Após alguns anos em Boston, a comunidade brasileira foi crescendo e foi fundado um jornal comunitário “Brazilian Times”. Fui colunista deste jornal por duas décadas, escrevendo desde a história dos EUA, para que os novos imigrantes pudessem conhecer também um pouco sobre o novo país. Dicas de passeios, de serviços comunitários e, é claro, com um espaço para a poesia, principalmente o poetrix. Nestas três décadas, em Massachusetts e Flórida, publiquei três livros e fui curadora e idealizadora das antologias “Brava Gente Brasileira em Terras Estrangeiras“ volumes 1 e 2. Antologias escritas exclusivamente por imigrantes brasileiros residentes no exterior. Fundei uma biblioteca comunitária. Promovi encontros lítero-culturais, concursos de poesia… enfim, levantei a bandeira do hábito da escrita aos brasileiros no exterior. Com orgulho recebi inúmeras condecorações internacionais, participei de encontros literários e bienais nos Estados Unidos, Japão e Itália. Recentemente fui empossada como “Imortal vitalícia / Doutora Honoris Causa” da ALB - Academia de Letras do Brasil - SP, por ter contribuído com a divulgação e propagação da literatura brasileira em terras estrangeiras.
25 de jan. de 2024
13 de dez. de 2023
Poetrix Natalino de Angela Bretas