Meus Poetrix, poemas ou contos nunca nascem prontos. O título, então... é sempre a última coisa que escrevo. Sou lenta e escrevo pouco. Meu processo de criação é variável. Às vezes me ocorre uma ideia, sem forma. Anoto para o futuro. Outras vezes, ouço ou leio uma frase ou palavra, que me chama atenção. Anoto também. Nunca sei se usarei o que guardo no meu arquivo chamado de "baú de ideias".
Quando quero escrever um texto, seja poema, conto ou crônica, abro o baú e busco anotações que estejam de acordo com meu momento ou com o tema que estou escrevendo. Daí começo a brincar com as palavras. Faço perguntas a elas, troco-as de lugar, "torturo-as" para ver se querem me dizer mais alguma coisa. Bulo no texto, corto excessos, busco sinônimos, outros sentidos e assim vou sentindo se a ideia tem algum potencial ou não. Descarto muito mais do que aproveito.
Um exemplo: