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26 de jun. de 2021

Homenagem a Mardilê Fabre, por Lílian Maial

Mardilê Friedrich Fabre nasceu em Cachoeira do Sul (RS), em 1938, e faleceu em outubro de 2018.

Bacharel e licenciada em Letras Neolatinas, lecionou em várias instituições de ensino das redes pública e particular. Exerceu, no Instituto Humanitas Unisinos, a atividade de revisora e participou de antologias de escritores. Escreveu Literatura Gaúcha em Síntese (São Leopoldo: Engenho,1994) e co-organizou, com Rosa Maria Serra Bavaresco e Águeda Bichels, o livro Palavras aos antigos alunos: reflexões do ser no agir (Porto Alegre: Renascença, 2006), do qual também é co-autora.

Mardilê também publicou seus textos em sites, na internet,

4 de jun. de 2021

HOMENAGEM À MARCOS GIMENES SALUN, por Lílian Maial

MARCOS GIMENES SALUN, por Lílian Maial


 Nosso querido amigo recentemente nos deixou.

Receba nossa homenagem sincera a esse que foi amigo, poetrixta e editor, muito querido.

Você deixou sua marca em nossos corações.

 

Marcos Gimenes Salun nasceu em 15 de setembro 1953, no bairro do Ipiranga, em São Paulo.

5 de abr. de 2021

HOMENAGEM À KATHLENN LESSA, por José de Castro

 UMA CARTA PARA KATHLEEN LESSA (1949 -2016), por José de Castro

Fonte: Antologia 6  MIP - Editora Rumo Editorial, 2019

Caríssima poeta:

Confesso-te: foi difícil escrever esta carta. Primeiro, porque tive que remexer em gavetas do tempo, reabrir escaninhos de memórias, quando a gente pode quase tocar as palavras que esculpias no teu caleidoscópio, no teu recanto de poeta apaixonada pela vida. A outra dificuldade: tive que buscar respostas noutras páginas de uma dimensão revirada ao avesso, por entre infinitos e estrelas, em tua poesia.

Sinto falta de ti, poeta. Aliás, todos nós sentimos, pois não são todos os dias que temos o privilégio de desfrutar a presença de alguém que fale de quase tudo com esse jeito às vezes irônico, ferino, mas sempre brincalhão e profundo. Um quê de meninice e brilho inocente no filosófico olhar.

HOMENAGEM À DENISE SEVERGINI, por Fátima Mota

 DENISE SEVERGNINI,  por Fátima Mota

Fonte: Antologia 6  MIP - Editora Rumo Editorial, 2019

Que bom seria se você pudesse ler essa mensagem, mas você partiu precocemente e deixou uma enorme lacuna na poesia brasileira e por onde passou.

Seria também interessante a sua participação nesse projeto com seus belos poetrix, mas não somos donos do nosso destino e não podemos mudar o rumo dos acontecimentos.

Hoje não quero falar de tristezas e de saudade.

Permita-me falar de poesia como sempre fizemos, ainda que virtualmente.

HOMENAGEM À NATHAN DE CASTRO

 NATHAN DE CASTRO, por Lilian Maial

Fonte: Antologia 6  MIP - Editora Rumo Editorial, 2019

Nathan de Castro era um poeta simples, dessas pessoas, como Manoel de Barros, que dizia belezas e sentia a natureza e a vida como poucos. Sua inércia perante a finitude e a incompletude era expurgada nas pequenas rebeldias de seus versos, fossem quartetos, sonetos ou tercetos. O poetrix possibilitou-lhe voos mais curtos, porém, com a mesma imensidão da poesia que brotava, feito olhos d’água, desse bardo liquefeito.

Sim, Nathan de Castro mantinha uma intensa relação com a água, desde seu nascimento (em meio a uma tempestade, como ele mesmo descrevia), até ao nome da cidade natal: “Olhos d’Água”, município de João Pinheiro – MG.

HOMENAGEM À SÁVIO DRUMMOND, por Goulart Gomes

 SÁVIO DRUMMOND, por Goulart Gomes

Fonte: Antologia 6  MIP - Editora Rumo Editorial, 2019


Sávio Drummond é um dos mais completos multiartistas que eu já conheci. E digo É, por que acredito que, onde quer que ele esteja, continua a produzir magnificamente, como sempre fez.

Médico por profissão, nascido em Salvador, a 22-04-1971, aproximamo-nos primeiramente não pela arte, mas pelo trabalho. Colegas na mesma empresa, tomei conhecimento dos desenhos e textos que ele produzia, no âmbito da medicina do trabalho. Logo percebemos que tínhamos muito em comum.

Sávio desenhava muito bem, elaborou a capa dos livros de diversos escritores do Grupo Cultural Pórtico. Fez várias caricaturas minhas, gostava de “sacanear” os amigos, colocando-os em situações irônicas, em seus desenhos. Este seu perfil “gozador” também se estendia aos seus demais talentos, em contos, crônicas, poetrix e poesias. Mas, o que mais me surpreendia era como ele conseguia escrever bem tanto o trágico quanto o cômico, tanto o lírico quanto o popular.

HOMENAGEM À ARMANDO LEAL, por Martinho Branco

ARMANDO LEAL - por Martinho Branco

Fonte: Antologia 6  MIP - Editora Rumo Editorial, 2019

Para quem conviveu, ainda que virtualmente, através da sua escrita poética, de Setembro de dois mil e um a Outubro de dois mil e quatro, guarda na lembrança, certamente, o olhar atento, lúcido e dinâmico, patente nas escritas do poeta e poetrixta Armando Leal. Quando ele nos deixou… Pedi silêncio, porque tinha partido um poeta e um bom amigo.
Escrevi num poetrix, na altura, algumas palavras sentidas de homenagem
ao Armando…

Os poetas fazem a diferença

Questionam
Futuram a vida
Despertam silêncios *

É com profunda tristeza [emoção] e grande saudade que sentimos a ausência de um Amigo [Leal] tão verdadeiro. O Armando partiu demasiado cedo, em dois mil e quatro, e nunca [Nunca] nos encontrámos no mundo real. É curioso, em Portugal moramos todos perto uns dos outros [o país é tão pequeno], mas tão distantes, cada um de cada um.

HOMENAGEM À SONIA GODOY - Por Katia Marchese

QUERO FALAR DE NADIR TORQUATO, NOSSA SONIA G.

                                                             girassol não gira

à sombra imensa

dos dentes de leão.


Sonia G


Poeta, Poetrix, trabalhava a palavra com a maestria de um blue maduro e ácido, tinha a voz poética intensa como Elis Regina, que aliás ela cantarolava, viveu e vive em outras dimensões sua grande força feminina diante das belezas da arte e das injustiças sociais desta vida.

Uma mulher apaixonada e forte, e como dizem empoderada, sempre à frente do seu tempo, criou 04 filhos, foi mãe solteira na década de 60 e tinha orgulho de ter formado os filhos sozinha, comprou na mesma época seu próprio carro para ir a faculdade e trabalhar no Hospital Amparo Maternal em SP onde ousava dirigir a ambulância.