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19 de out. de 2025

Poetrix de Andréa Abdala


CENÁRIO DA GUERRA

Festa aos amores vindos 
Sorrisos lacrimejados
Cansaços nos abraços 


 LEMBRANÇAS DO CATIVEIRO 

Cheiro da própria morte 
Marcas da cova nas mãos 
Peso insuportável da guerra


RELICÁRIO DA GUERRA 

Há um definhar de esperança 
Secura de corpos ausentes 
Lágrimas fracassadas 

Andréa Abdala

26 de ago. de 2025

Poetrix de Andréa Abdala

 

VARANDA DA SERRA 

Dia solar, noite fria 
Meias bordadas aos pés 
Chocolate quente é relíquia


É NA SOLA DA BOTA 

Noite de peão
Boiadeiros no palco 
De salto o boi arrepia 

Andréa Abdala

28 de mai. de 2025

Poetrix de Andréa Abdala


 MIUDEZAS DE OUTONO
 
Sol beliscando manhãs
Pés gelados tocando a lua
Crochê de delicadezas


NOITE DE OUTONO

Conversa regada à paixão 
Dois corpos em combustão 
Mãos curando vidas

Andréa Abdala

25 de fev. de 2025

Duplix de Andréa Abdala e Dirce Carneiro



ATÉ ONDE OS OLHOS ALCANÇAM // SER PODEROSO


Asas revelam o voo // Anúncio de plenitude
Revisto-me de auroras // Banho-me de amanheceres
O sol agradece brilhando // No meu céu é festa


Andréa Abdala // Dirce Carneiro


SER PODEROSO // ATÉ ONDE OS OLHOS ALCANÇAM 

 Anúncio de plenitude // Asas revelam o voo
 Banho-me de amanheceres // Revisto-me de auroras 
 No meu céu é festa // O sol agradece brilhando

Dirce Carneiro // Andréa Abdala

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O Duplix acima, como observou o acadêmico Pedro Cardoso, pode ser invertido que os Poetrix dialogam perfeitamente. Esta inversão está prevista na orientação sobre o Duplix.

Notem que o Poetrix matriz aparece na segunda posição e o Poetrix inspirado ou secundário aparece primeiro.

Dirce Carneiro 

17 de fev. de 2025

Duplix Andréa Abdala e Marcelo Marques

 EXISTIR // ALÉM DAS CHAVES


Um corpo em silêncio //  Mais que uma porta a atravessar

Uma alma amordaçada // Soltar a voz, o canto, o grito

Quais segredos me vestem?// Revelar livre no eterno


Andréa Abdala // Marcelo Marques 

27 de jan. de 2025

Duplix Andréa Abdala e Claudio Trindade

 


A ESCRITA QUE SOU // LETRAS E TINTAS 


Grafites falam à alma // aquarela desenha vida

Confessam-me as palavras // segredos coloridos

Pingam emoções no papel // dançam versos aos olhos



Andréa Abdala e Claudio Trindade

14 de jan. de 2025

Poetrix - Temática Vicentina Aranha


Sanatório Vicentina Aranha, São José dos Campos SP - Wikipédia




“SANARE” (Para Vicentina Aranha, in memoriam)

Não arranha, tece o apoio
Esperança entra pelas janelas
Cura, eufórica, sai pela porta

Ronaldo Ribeiro Jacobina


VICENTINA ARANHA

Vozes ecoam pelo jardim
Flores vívidas despertam
Tem amor neste lugar

Andréa Abdala


O MUNDO ATRÁS DA PORTA

Corpos pedem cura
Paredes acolhem almas
Livres, habitam seus próprios vãos

Nanda Chinaglia


INSPIRAR VICENTINA

Pulmões libertos
Gritos à caridade
Santa Casa

Angela Ferreira


Extraído do livro Pérolas II Poetrix - 2024

10 de jan. de 2025

Poetrix - Oswaldo Martins, Andréa Abdala e Claudio Trindade



LINDA E RARA FÊMEA AMADA

vero como olor de prado
bom perfume solta a fada
surge qual ritmado fado


Oswaldo Martins



PELAS RUAS DA CIDADE

Balas levando gente
O tráfico dando ordens
Só rastros de liberdade


Andréa Abdala



“VONTADE DE PODER”   
NIETZSCHE

pensar ao ar livre
escalando a mente
“crise de loucura”

Claudio Trindade


CARTAS DA LOUCURA

colapso mental
crises nervosas
assim falou... Nietzsche


Claudio Trindade

13 de dez. de 2024

Poetrix de Andréa Abdala



AO PISCAR DO SOL


Sorrisos pueris
Borboletas no jardim
O amor deixou recados



EMBATE DE LEÕES

Dizem: "mãos de fada"
Delícias afrontam os olhos 
Resistir é alforria


Andréa Abdala

6 de out. de 2024

Poetrix de Andréa Abdala



COTIDIANO CIRCENSE


Vem, não por inteiro
Seduz, no fundo é mágica
Aplaudo a palhaçada


Andréa Abdala

In Delicatessen Poetrix (2024)



ESPORTE PARA TODOS


Força além músculos
Estrelas do Olimpo
Grito: Não, capacitismo!


Andréa Abdala

19 de jun. de 2024

Poetrix de Andréa Abdala



NEM TUDO CONVÉM


Ando colhendo remorsos
Neguei Jesus no falar
Um rastro de solteirice



SEMPRE PONTES


Olhares cruzando caminhos
Destinos em comunhão
Toda dor merece chão


Andréa Abdala