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6 de abr. de 2025

Poetrix de Cleusa Piovesan


EDUCAÇÃO FALHA
 
Língua-mãe em decadência 
internetês causa emburrecimento
evolução vem ao cair na real 


"VIVER É MELHOR QUE SONHAR"

Flagrei-me a filosofar 
futuro está impregnado de sonhos
quanta gente só dorme; não age


LER É UM LUXO 

Entretenimento de poucos 
commodities dos espertalhões 
seja coach de si mesmo; desperte 


O CUSTO DE NÃO LER

Interpretação vai para o ralo
rasas são as mentalidades
o preço da alienação é incalculável

Cleusa Piovesan

16 de dez. de 2024

Poetrix de Cleusa Piovesan



PASTOREIO

Sugam a fé do povo
santificados, abusam do poder
charlatães em pele de cordeiro


DÚVIDA

Sol não tem ponteiros
relógio biológico é pontual
para que ser escravo do tempo?


A VIDA RESISTIRÁ?

Nasce uma flor no asfalto
o lixo lhe faz cerca
morte da consciência humana


ENTÃO, É NATAL

Comércio ao brilho de luzes
Jesus esquecido
pessoas de alma apagada


Cleusa Piovesan

26 de nov. de 2024

Poetrix de Cleusa Piovesan



3NTR4V3S

Um dia sem sorrisos
uma noite sem dormir
V1D4 S3M 3SP3R4NÇ4



TRANSITO POR AÍ

Vento bom me dá rumo
chuva boa me lava a alma
com qualquer tempo sou solar


RETROVISOR

Presente cria homo tecnos
amebas das redes sociais
procura-se homo sapiens


HOMO LABORANS

Tecnologia cria maquinumanos
linha de produção em massa
projeto de superar_ação falho



Cleusa Piovesan

2 de nov. de 2024

Poetrix de Cleusa Piovesan


POETRIXIDADE

Som da vida poética 
linguagem, meta e foco
num susto dei um salto 


CÁRCERE DO EROTISMO 

Beijo sela meus desejos 
sociedade os cancela
selo que me põe em cela
 

FUGAZ AVENTURA 

Amor de verão 
andorinha livre
voos libidinosos 


CONJUNÇÃO CÓSMICA 

Chegou no Retorno de Saturno 
meu céu em Sagitário 
domador de Touro

Cleusa Piovesan

24 de set. de 2024

Poetrix de Cleusa Piovesan



RE_FORMAS

Fisiocultura molda corpos
tecnologia molda mentes
ambas formas fora do padrão 


NOVA CAVERNA PLATÔNICA

Já tivemos Idade das Trevas
"Século das Luzes" trouxe o lume
Inteligência Artificial deleta o pensar


CHAT GPT

Clicks desativam cérebro
pane na evolução
pensar... nem pensar 


NA PALMA DA MÃO 

Artificial é a realidade 
real é a programação mental 
embrutecimento em massa

Cleusa Piovesan

22 de ago. de 2024

Poetrix de Cleusa Piovesan

  FAMÍLIA POETRIX 


Conexão internacional 
poesia cruzando fronteiras 
enlace de ideias e de ideais 


A_COR_DO AMOR
 
Olhares DI_amantes
corpo CHAMA ardente 
só amarELOS


PRECONCEITUOSOS 

Pensamentos hegemônicos 
corações encarcerados
almas passeiam nas trevas


LOTERIA DA VIDA 

Comprei passagem num sonho
entrei num filme de terror 
meu bilhete não era premiado 

Cleusa Piovesan 

24 de jul. de 2024

Poetrix de Cleusa Piovesan

 
ESPETÁCULOS DIÁRIOS 

Aurora rasga o véu celeste 
meu mundo ganha brilho 
crepúsculo me a_guarda

 
(TRI)ANGULAR PEDRA POÉTICA 

Topo e base minimalistas 
rolam ideias no recheio 
entrelinhavos em três versos


CÁRCERES PRIVADOS
 
Janelas espiam ruas perigosas
muros roubam a visão da vida
marginais em liberdade 


MULHERES: DE COR EM COR... 
 
São as novas Chapeuzinhos
não são princesas; são livres 
vivenciam "contos de fodas"

Cleusa Piovesan 

26 de jun. de 2024

Poetrix de Cleusa Piovesan


AMOR JUNINO 

Nosso arraiá é no roça-roça
sou só baba-de-moça 
você, de moleque sempre em pé 


SORTE DE QUEM NÃO CA_U_SOU 

Há o azar de um dia treze
ah, Antônio, caiu do andor 
calote em velhos in_fiéis 


INCERTA PERSPECTIVA
 
Viagem pelo futuro sombrio 
visão desfocada sob a alienação 
juventude é incógnita 


ESPETÁCULO DAS CATARATAS DO IGUAÇU 

Sinestesia deslumbrante
olhos e boca abertos
arrebatamento de emoções
 
Cleusa Piovesan

4 de jun. de 2024

Trilha do Outono - Cleusa Piovesan



NA TRILHA DA POETICIDADE DO OUTONO: UM

PERCURSO PELOS POETRIX DE JOSÉ DE CASTRO



Por Cleusa Piovesan, AIP, Cadeira número 27.





Os “Seis Poetrix para o Outono”, de José de Castro, chamaram minha atenção pela intertextualidade que percebi em relação a outros poemas, a textos e obras de autores e de artistas renomados, e também a obras da mitologia. Por isso decidi vasculhar minha memória literária para entrelaçar os fios poéticos que me auxiliassem a interpretar, artisticamente, os poemas desse autor.

Os seis poetrix que analiso dialogam com obras de vários autores que admiro e que demarcam meu lugar como estudiosa das artes em geral, razão pela qual atrevo-me a escrever esta crítica literária.

Aqui apresento as minhas conjecturas, que podem não se coadunar com as de outrem, porque a poesia é assim, desconstrói nosso “horizonte de expectativas" e alinha-se com o que nos apresenta sentido, relacionada a nossas vivências e experiências, algo subjetivo.

Como poeta posso dizer que se um poetrix não for explorado com um olhar poético, vendo além das aparências, extrapolando a concretude do texto, não há como extrair reflexões ou mesmo interpretá-lo em sua gama de significações, por se tratar de um gênero minimalista em que poucas palavras têm de condensar um vasto universo semântico.



SOPRO DE OUTONO


Pouco importa
Abraço o descaminho
Sigo o vento, folha morta



No poema “Sopro de Outono”, José de Castro me reportou a Walt Wittmann que contempla “regatos correndo pelo outono” (no seu poema “Regatos de Outono”, do livro “Folhas de Relva”).Aqui, os outonos correm através de imagens que evocam um dia em que as folhas voam e criam um tapete multicolor a enfeitar os caminhos. Indeciso, o eu lírico solta-se ao sabor do vento e segue sem rumo, à espera do destino traçado desde seu primeiro sopro de vida.

Também há intertexto com o "sopro divino" que, segundo algumas doutrinas religiosas, representa a gênesis de nossa existência. E José de Castro retrata "as duas pontas da vida" ao encerrar o poetrix com a expressão "folha morta". Os versos ainda me reportam ao personagem Bentinho, o Dom Casmurro, de Machado de Assis, em sua inútil tentativa de purgar-se dos erros e das decepções do seu passado. O estilo do autor revela-se a cada verso, compostos com a intencionalidade de evocar diálogos poéticos, permitindo aos leitores uma multiplicidade de interpretações, fazendo alusão a verso de Paul Verlaine, em “Canção de Outono”.

30 de mar. de 2024

Poetrix em dupla - Marilda Confortin e Cleusa Piovesan



PAIXÃO CRIMINALIZADA 


Tanto quis, tanto fez
Pregou amor, paz, união
Foi condenado à cruz... Jesus!


Marilda Confortin — às vésperas do aniversário de morte de Cristo



OUTROS CRISTOS


Nazareno revolucionário pereceu
flechas no peito e espinhos na alma
legou-nos cruz como herança


Cleusa Piovesan


11 de mar. de 2024

TÊ SOARES

 NOME COMPLETO: Terezinha P. S. Sayago Soares

NOME LITERÁRIO: Tê Soares

Tê Soares


DATA DE NASCIMENTO: 15/11/1952, em São Paulo/SP

DATA DE FALECIMENTO: 23/04/2023, em Brasília/DF

NÚMERO DA CADEIRA NA AIP: 27

FUNDADOR: Cleusa Piovesan

NOME DO ACADÊMICO ATUAL: Cleusa Piovesan

 

VIDA E OBRA

 

Apresentação

Para resgatarmos uma memória, individual ou coletiva, vamos falar de Tê Soares? Quem é essa poetrixta, cuja presença no universo do Poetrix se tornou tão importante, e foi para outro plano de existência tão cedo? Tê Soares possuía Graduação em Letras e em Pedagogia, na Universidade do Distrito Federal (UDF), atuou como professora e coordenadora pedagógica, no Centro Educacional Leonardo da Vinci, em Brasília.  E também era corretora das provas do ENEM.

A relevância de escrever esta biografia é fazer o resgate do legado de uma poeta, que sobrevive à dualidade tempo e espaço, porque sua obra perpassa o tempo e ocupa um novo espaço, o espaço da memória, que resgata pessoas e fatos, edita-os, atualiza-os, e, assim, recriam-se, por meio da intertextualidade, novos olhares sobre os registros históricos, numa realidade ultra e interdimensional, que só a poesia pode explicar.

Na primeira pesquisa, já me deparei com uma frase que me chamou a atenção, com a qual minhas ideias também coadunam ... é maravilhoso ter intimidade suficiente com as palavras para brincar com elas, além de ser pura arte...[1]. E houve outras conexões com o fazer poético  de Tê Soares que me instigaram a pesquisar seus escritos.

Na mensagem de despedida de Pedro Cardoso a Tê Soares, há um Poetrix dela que, mais tarde, percebi, como se conectava comigo, numa sintonia poética, além da realidade concreta. Este poema – 1º Lugar nos I Jogos Florais “Palavras e Música”, Chamusca – Portugal – me conecta a Tê:

 

FUGAZ[2]

 

Cama desarrumada,

liberdade para as borboletas

estampadas nos lençóis...

 

Falar de ter Soares não é fácil, pois ela tinha uma vida muito reservada e seus Poetrix estão espalhados apenas em arquivos avulsos, aos quais apenas seus amigos da literatura têm acesso, sendo difícil falar expor a amplitude de sua poesia. Talvez as palavras de Clarice Lispector expliquem o eu poético de Tê Soares, quando diz de si "O que escrevo agora não é para ninguém: é diretamente para o próprio escrever, esse escrever consome o escrever. Este meu livro da noite me nutre de melodia cantabile. O que escrevo é autonomamente real[3]”. O que me resta é fazer um trabalho meticuloso para que nada se perca e consiga registrar quão grande é o legado de Tê Soares, na composição do Poetrix, uma vez que ela também despertou minha veia poética, e compus um Poetrix em homenagem a ela, registrando um encontro entre almas sensíveis, perpassando os limites do tempo e da realidade:

 

PESQUISA POÉTICA

 

Uma mulher à sombra das imagens

outra mulher com candeeiro na alma

ambas iluminadas pela poesia

 

30 de jan. de 2024

Duplix - Pedro Cardoso e Cleusa Piovesan

DUPLIX 


FOTO Pedro Cardoso  //  AMOR PLATÔNICO Cleusa Piovesan




beijo colado na boca - menina // Ideal de felicidade

lábios de mel - Flor de Lis // desabrocham (des)ilusões

garota presa na moldura // sonho em pinceladas de Münch



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28 de jan. de 2024

PROJETO POETRIX 2024









O projeto Poesia nossa de todo dia visa incentivar a leitura e a escrita de textos poéticos por meio de uma prática diária: a escrita do Poetrix, gênero poético minimalista, criado por Goulart Gomes, em 1999, sendo um gênero praticado, com assiduidade, pela Academia Internacional Poetrix (AIP) e pela Confraria Ciranda Poetrix, duas instituições comprometidas em fomentar as produções poéticas contemporâneas.

Neste ano de 2024, as atividades de leitura e produção de Poetrix serão aplicadas com os 9o Anos, de Ensino Fundamental II e 1o Ano, de Ensino Médio, que já possuem um conhecimento básico sobre a linguagem dos textos literários e sobre alguns recursos: figuras de linguagem, ambiguidade e intertextualidade, trabalhados em anos anteriores. A biblioteca da escola possui algumas obras sobre o Poetrix, que serão levadas à sala de aula para que os alunos conheçam o gênero e observem sua estrutura.

O direcionamento das produções terá como base as Diretrizes para a escrita de um bom Poetrix da AIP. Cada aluno receberá uma agenda personalizada com o nome do projeto, e a proposta é que eles escrevam um Poetrix por dia, até nos dias em que não terei aulas com a turma. Eles escreverão no caderno, antes de transcreverem para a agenda, porque o trabalho com escrita precisa de tempo de escrita, de revisão, e de avaliação, para que contemple o que o texto literário exige e siga as regras de composição do gênero poético Poetrix.

Em fevereiro, será ministrada uma oficina sobre a composição do Poetrix, via plataforma Meet, que contará com a distribuição de um xérox das Diretrizes Poetrix a cada aluno, e com o apoio de alguns integrantes da AIP e da Confraria Ciranda Poetrix, para que os alunos conheçam os poetrixtas que já se dedicam a tempo na composição e possam dar instruções mis claras e dicas relevantes.

Cleusa Piovesan 
Cadeira 27


17 de jan. de 2024

Poetrix de Cleusa Piovesan



MAIS DO QUE BEIJOS

Encontro labial erótico
seiva que escorre quente
flor a desabrochar

Cleusa Piovesan


EU... FALO

Foco no falo
falência mental
fale-me de amor

Cleusa Piovesan


BOCA A BOCA

Línguas se atrapalham
desejos salivam
oh, pecado da gula

Cleusa Piovesan


AMOR PLATÔNICO

Universo que a imaginação cria
sugestão de prazeres
vida real o mata

Cleusa Piovesan

7 de jan. de 2024

Discurso de Posse de Cleusa Piovesan


Boa noite a todos e a todas!


Saúdo, primeiramente, à Diretoria em vigência: Presidente: Andréa Abdala; Vice-presidente: Pedro Cardoso; Tesoureiro: Francisco José Torres; Diretoria de Comunicação e Secretaria-Geral: Marília Tavernard; Diretoria de Cultura e Evento: Goulart Gomes, também criador do poetrix, essa pérola da Literatura Contemporânea, e aos demais acadêmicos da Academia Internacional Poetrix!


... é maravilhoso ter intimidade suficiente com as palavras para brincar com elas, além de ser pura arte...

(Tê Soares)



QUEM É TÊ SOARES?


Terezinha P.S. Sayago Soares, Tê Soares) – Nasceu em São Paulo/SP, em 15/11/1952, mudou para Brasília/DF em 1978, e faleceu em 23/04/2023, em Brasília. Graduada em Letras e Pedagogia na Universidade do Distrito Federal (UDF), atuou como professora e coordenadora pedagógica, no Centro Educacional Leonardo da Vinci, em Brasília. Ela também era corretora das provas do ENEM. Tê Soares teve dois filhos: Mariana e Rodrigo, que lhe deram três netos.




FUGAZ (TÊ SOARES)

Cama desarrumada,
liberdade para as borboletas
estampadas nos lençóis...



Tê Soares é co-criadora do Duplix, com Pedro Cardoso. Pelo contato virtual que o Movimento Internacional Poetrix - MIP Academia Internacional Poetrix proporcionou a seus autores, a interação poética foi possível e Pedro Cardoso e Tê Soares começaram, como disse Tê “a trocar poetrix e a perceber que havia uma grande sintonia na compreensão dos conteúdos e nas ideias. Um dia, Pedro encaminhou um poetrix e a Tê não resistiu. Para mexer com ele e sair brincando com as palavras, criou e juntou um poetrix e pronto! Era um autêntico Duplix!”, e assim, o poetrix foi tomando novas formas, ampliando-se para o Triplix e para o Multiplix. A contribuição de Tê Soares no MIP é digna de louvor e admiração. Eis o primeiro Duplix, de autoria de Pedro Cardoso // Tê Soares:


EU e EU

Menino carente // menina contente
feito pinto no lixo // feito quem brinca de cochicho
rega a vida, enganando a boca // negando a dor, veemente e louca



QUEM SOU EU?


Cleusa Piovesan – Doutoranda em Letras; Mestra em Letras, com graduação em Letras – Português/Inglês e em Pedagogia; Especialista em Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, e em Língua e Literatura; pesquisadora das relações de gênero; escritora e poetisa; organizadora de três livros com alunos, e 13 obras publicadas, de autoria própria. Tem participação em mais de 60 antologias e coletâneas; acadêmica do Centro de Letras do Paraná; integrante do Centro de Letras de Francisco Beltrão/PR; acadêmica da Academia Brasileira de Letras e Artes Minimalistas – ABLAM); integrante da Confraria Ciranda Poetrix; e da Associação Brasileira de Poetas Spinaístas; Acadêmica Correspondente da Academia Literária Internacional – ALPAS 21.


Comecei a escrever na década de 1980, mas deixei meus escritos amadurecendo em gavetas, caixas, papéis avulsos jogados nos armários e estantes até a iniciativa de publicar um livro com os alunos. Na empolgação, publiquei três livros de autoria própria no mesmo ano de 2016: um de poemas; um em prosa, de contos e crônicas; e outro de causos populares, reunindo tudo o que havia escrito em mais de 30 anos. Não parei mais. Comecei a publicar em antologias, a participar de concursos, tendo algumas premiações e, não fosse por falta de dinheiro, e pelo pouco retorno financeiro com a venda dos livros e o deficiente hábito de leitura da população brasileira, mais obras sairiam dos arquivos de Word para a edição.

Posso dizer que sou uma experimentalista da literatura e a literatura contemporânea me permite transitar por vários gêneros poéticos, já conhecidos, e alguns novos, de modo que minha inquietação com a funcionalidade da linguagem e suas formas de expressão me atraem e vou em busca de aprender cada vez mais como degustar essa “sopa de letrinhas”.

Escrever me dá a liberdade de ser um pássaro sem asas que voa na imaginação e recolhe migalhas de histórias (reais ou imaginárias) com a força do pensamento, para além da realidade vivida, permitindo que a força das palavras desvele quem realmente sou. Registro meu mundo e o de outrem, sem compromisso com a verdade, apenas com a alteridade, afinal, “o poeta é um fingidor...”.  

BIOGRAFIA DE CLEUSA PIOVESAN - CADEIRA 27



CADEIRA: 27

PATRONO: Tê Soares

MEMBRO ATUAL: Cleusa Piovesan

DATA DE INGRESSO: 09 de dezembro de 2023



Cleusa Piovesan é Doutoranda em Letras; Mestra em Letras, Graduada em Letras - Português/Inglês e em Pedagogia; especialista em Linguagens, Códigos e suas Tecnologias e em Literatura; professora da rede pública do Estado do Paraná; é articulista, pesquisadora das relações de gênero; poetisa experimentalista; organizadora de três livros com alunos, e 13 obras de autoria própria; tem participação em mais de 60 antologias.

É Associada do Centro de Letras do Paraná, acadêmica e Diretora de Biblioteca da Academia Brasileira de Letras e Artes Minimalistas (ABLAM), integrante do Centro de Letras de Francisco Beltrão (CLFB); integrante da Associação Brasileira de Poetas Spinaístas; Acadêmica Correspondente da Academia Literária Internacional – ALPAS 21. Também divulga sua obra em jornais da região Sudoeste do Paraná: uma coluna semanal, “Arte & Manhas da Poesia”, no Jornal Novo Tempo; publicações na coluna semanal Via Poiesis, no Jornal Opinião e publicações mensais no Jornal Folha do Sudoeste, além de publicações constantes no Recanto das Letras, na Revista Barbante e na Revista Artes do Multiverso.

15 de dez. de 2023

Poetrix Natalino de Cleusa Piovesan




NATAL REEDITADO 

Reluzem pisca-piscas
humanidade nas trevas
esperança adormecida

Cleusa Piovesan


FRATERNIDADE 

Um Natal de utopia
pão na mesa do irmão
Jesus entre os convivas

Cleusa Piovesan


CADÊ O ESPÍRITO? 

Reunião natalina moderna
abraços mornos
quentes só as discussões

Cleusa Piovesan


CEIA DOS EXCLUÍDOS 

O_culto... "Bate sino, pequenino..."
há sons de barrigas roncando
Natal é ter filhos alimentados

Cleusa Piovesan