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14 de mar. de 2025

Poetrix de Gilvânia Machado



(Um retrato poético das mulheres que me teceram ao longo do Tempo! Minha ancestralidade)


BISA

retrato ovalado, rosto sisudo
Vestido preto, coque alinhado
Sonho com seu sorriso


MINHA AVÓ E SEU TEMPO ANALÓGICO

Varrer as folhas da saudade
Novo calendário na parede
Dar corda no relógio


TIA DAS DORES VIÚVA

Limpar a poeira
Folhear o velho álbum
Aquietar as lembranças


MINHA MÃE E SEU CASTELO

Menina-moça fugiu
Contos de fada com o príncipe
Hoje, enfadada da lida.


EU E MINHAS SEMENTES

Atrasei relógio biológico
Sem filhos, plantei girassóis
Pari poemas



Gilvânia Machado

6 de mar. de 2025

Varal Temático - Carnaval 2025








“Ô ABRE ALAS QUE O POETRIX QUER PASSAR”

Carnaval 2025

Coordenadora: Gilvânia Machado

 

FERNANDA TORRES

mulher de peito
não venceu o Oscar
ganhou o mundo

Pedro Cardoso


SOL A PINO

roupas dançam no varal
peças íntimas, coloridas:
cuecas samba canção


Pedro Cardoso


CARNAVAL NA PAZ

Escolas de samba na TV
Na mão, o controle
Abre alas que quero deitar

Marília Tavernard


MASCARADOS

Blocos na avenida
Caras camufladas
Quem sou eu e quem é você

Marília Tavernard


ANTIGOS CARNAVAIS

No salão Pierro e Colombina
Olhares apaixonados
Tempos bons não voltam mais

Marília Tavernard


DESFILE NO MEU QUINTAL

Gloriosa abraça a espada-de-São-Jorge
Maria-sem-vergonha de Flor-batom
Salgueiro pisca pra Mangueira

lilianmaial


QUATRO CANTOS

no passo, corações em êxtase
olhos cegos tateiam misteriosos
lua chorosa cai no frevo

Luciene Avanzini


MARCO ZERO

Passos tropeçam no brilho
Flutuam risadas, frevo e maracatu
Sonhos rodopiam no ar

Luciene Avanzini


Carnaval 2025: “O LEÃO VAI TE PEGAR” (Valéria Pisauro e Gui Silveiras)

rugido ecoa alto: “cuidado com o PIX”
corações piscam, lá vem camburão
ousadia cai na folia

Luciene Avanzini


FREVURA

Sol frevendo, quentura
Nem Saara nem Sertão
Aquecimento global

Gilvânia Machado


CARNAVAL DE TODES

Olha a cabeleireira do Zezé
Trans na passarela
Varre, varre transfobia

Gilvânia Machado


O CARNAVAL NOSSO DE TODO DIA

Vidas de confete e serpentina
alegorias desfilam na avenida
máscaras da vida diária

Cleusa Piovesan


NÃO BOTO MAIS BLOCO NA RUA

Fui adolescente em brasa
vida adulta matou meu Carnaval
sou uma velha em Cinzas

Cleusa Piovesan

VIDA CARNAVALIZADA

Disputa entre classes e etnias
quatro dias de limbo social
só a Folia é democrática

Cleusa Piovesan


FOLIA DE CRIANÇAS

ano todo brincam de coisa séria
tem até marchinha de soldados
quantos carnavais teremos?

(Sandra Boveto)


CARNAVAL MAIS UMA VEZ

Pão e circo com fartura
Máscaras alegres por uns dias
Misérias nas mentes vazias

Marcelo Marques

MEMÓRIAS DE CARNAVAIS

Tanta harmonia e compasso
Tantos ritmos nas lembranças
Minha escola já passou

Marcelo Marques

DESFILANDO NA AVENIDA

O Tempo avisa: "abre alas!"
Há chance pra entrar no ritmo
A vida vai passar

Marcelo Marques


ESTAMOS AQUI, É CARNAVAL

Oscar caiu na folia
Vitória anima a festa
Viva o cinema brasileiro

Dirce Carneiro


ANIMAÇÃO

serpentinas desenrolam
chove confetes
garrafa vazia não faz festa

Cláudio Trindade


DIA DA FOLIA

blocos da alegria
escolas e samba de luxo
magoas dentro do copo

Cláudio Trindade


COLOMBINA

serpentinas abrem alas
vestida de plumas, desfila mistérios 
Pierrô chora emoções

Claudio Trindade

NO RITMO DE FREVO

Parecia-me sonho
Alegria só contigo
Beijos e multidão 
 

(Antônio Carlos Menezes)




Parabéns aos foliões poetrixtas que colocaram o Bloco Poetrix nas ruas... Ops... nas redes sociais!!!



24 de fev. de 2025

Poetrix de Gilvânia Machado


ESPELHO

Labirinto de  metamorfoses 
Sou , e não sou 
Eus diversos 



TEMPO 

deuses opostos
Cronos devorador
Kairós  divinal



FLUXO 

Águas serenas, turbulentas
Mergulho... Tudo flui...
Outro rio, outro eu



Gilvânia Machado 

10 de fev. de 2025

Oficina de Poetrix



OFICINA DE POETRIX NA EXPOTEC 2025 - IFRN- Campus Central. Natal/RN.


No dia 30 de janeiro do ano corrente, a escritora e poetrixta Gilvânia Machado ministrou, à convite da escritora, poeta e professora Dra. Kalina Paiva,a “Oficina de Poetrix: o máximo é o mínimo” aos alunos do Curso Técnico e graduandos de Letras.

O objetivo maior da oficina foi divulgar e ensinar aos participantes a produzirem Poetrix - gênero minimalista - tendência atual na poesia contemporânea. A oficina foi realizada em quatros etapas:


1. Fruição dos Poetrix
2. Análise e discussão de obras de poetrix minimalistas.
3.Introdução ao Poetrix: conceito e diretrizes.
3. Técnica de escrita concisa.
4. Oficina de escrita prática: criando seus próprios poetrix.


Ao da final da Oficina, os alunos cursistas mostraram-se encantados em conhecer o gênero Poetrix e aceitaram o desafio de escrever seus poetrix autorais. Comentaram que, a partir dali, iriam ler mais esse gênero e exercitar a escrita minimalista.

A professora Kalina Paiva prometeu que irácriar um mural com a produção autoral dos alunos: uma página de ZINE para ser afixada na parede do NUARTE com os Poetrix.

Portanto, vamos aguardar para poder publicar aqui o resultado da oficina.




Escritora e poeta Gilvânia Machado



Iniciando a oficina/Apresentação dos slides



Explicando sobre o conceito de Poetrix , minibiografia do inventor do gênero, o poeta baiano Goulart Gomes.

5 de fev. de 2025

Varal Temático - Ao filme "AINDA ESTOU AQUI" e Fernanda Torres


VARAL TEMÁTICO EM HOMENAGEM AO FILME “AINDA ESTOU AQUI” E A GRANDE INTERPRETAÇÃO DA ATRIZ FERNANDA TORRES.

COORDENADORA : Gilvânia Machado





LUZES NAS SOMBRAS DA HISTÓRIA DO BRASIL

(Gillvânia Machado)




"Ainda Estou Aqui" é um filme brasileiro que aborda um tema extremamente relevante e doloroso da história do Brasil: a ditadura militar. Dirigido por Walter Salles, é baseado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva e traz uma reflexão profunda sobre a perda, a memória e a resistência.

A ditadura militar, que governou o Brasil de 1964 a 1985, é um período sombrio da história do país, marcado por violência, repressão e censura. O filme "Ainda Estou Aqui" aborda esse tema de forma sutil, mas poderosa, mostrando como a ditadura afetou a vida de uma família e, em particular, de uma mulher, Eunice Paiva.

Fernanda Torres entrega uma interpretação excelente como Eunice Paiva, a mãe do autor do livro Marcelo Rubens Paiva. Sua atuação é marcada por uma intensidade e uma sensibilidade que transmitem a dor e a resistência de uma mulher que lutou contra a ditadura e buscou justiça para o seu marido, desaparecido durante o regime.

O filme também aborda a questão da memória e da verdade, mostrando como a ditadura tentou apagar a história e silenciar as vozes de oposição. Através da história de Eunice Paiva percebemos como a memória pode ser uma forma de resistência e de luta contra a opressão.

Esse filme é de uma importância extrema principalmente nos dias atuais em que muitos fascistas apregoam que o período da ditadura “era uma época boa de se viver”. E o pior: muitos até defendendo de forma insana a volta da ditatura militar.

No entanto, o filme “Ainda estou aqui” vem reacender a memória e denunciar a crueldade que foi a ditatura militar no Brasil que durou 25 anos e até hoje muita coisa está escusa! É um filme que retrata singularidades da história do Brasil, mas também universal pelo drama dessa natureza em outros países que viveram/vivem o horror da tortura e desaparecimento dos seus entes queridos.

O filme vem arrebatando a emoção de muitas pessoas em vários países e já foi vencedor de vários prêmios. Vamos agora ficar na torcida para ganharmos o Oscar nas três categorias de: “melhor filme” “melhor filme estrangeiro” e “melhor atriz do gênero drama”.

Os poetrixtas da Academia Internacional de Poetrix celebram com belos poetrix a excelência do filme e a interpretação do elenco, em especial a nossa querida e talentosa Fernanda Torres!



NO ALTO DA TORRE(S)


Uma dama, um drama
Mundo gira
Globo de Ouro seduz!

(Gilvânia Machado)


UMA DAMA

Estr(Ela), a maior
Sua arte me cala
Eunice, ainda estamos aqui.

(Pedro Cardoso)


MARAVILHOSA

Filha de peixe...
Talento até debaixo d’água
Somos ouro mais uma vez

(Marília Tavernad)

25 de mai. de 2024

Entrevista Gilvânia Machado




ENTREVISTADA: GILVÂNIA MACHADO

POR: GOULART GOMES




Queremos saber um pouco mais sobre você. Fale-nos da sua vida pessoal.


Sou uma pessoa simples, sensível. Amo viajar, ler, estar com a família. Na maioria das vezes, gosto muito de ficar em casa apreciando minhas músicas, assistindo filmes. Quando saio é para uma praia, cafeteria, livraria. Mas é importante frisar que nem tudo é calmaria. Sou muito intensa, e isso causa em mim um desassossego. Às vezes, parece está tudo bem, mas fico numa inquietação interna e uma indagação: o que falta? Que temores são esses? Talvez sejam essas águas agitadas que me levem a escrever como uma forma de apaziguamento. Enfim, isso faz parte da complexidade humana, e quando somos voltados para as artes, o nosso olhar superdimensiona tudo ao redor.



Além do poetrix, que outros gêneros você escreve?


Escrevo poemas, poetrix, contos, prosa poética, microcontos. No momento, estou me dedicando a escrever contos de terror e livros para crianças.



Quando não gosta de algum texto que escreveu, você reescreve ou rasga e joga fora?


Na minha adolescência, rasgava tudo. E como me arrependo! Atualmente, quando sinto que um texto ainda não está do meu agrado, eu o guardo, dou um tempo e procuro reescrevê-lo noutro momento.



É notívaga ou escreve durante o dia?

Já fui notívaga. Hoje, prefiro escrever durante o dia.



Quando começou a escrever Poetrix? Como o conheceu?


Comecei a escrever Poetrix em 2010. Eu o conheci através do Recanto das Letras. Foi interessante, porque nessa época gostava muito de haicais e escrevi um e postei no Recanto. Então, o poeta José de Castro (na época, não o conhecia) fez um comentário e disse que eu tinha feito um poetrix e não um haicai. Curiosa, fui pesquisar mais sobre esse gênero minimalista e me apaixonei.

Nesse período, recebi um convite da editora Literata, de São Paulo, para trabalhar como organizadora de antologias de poemas. Daí pensei em organizar uma antologia de poetrix, gênero, o qual acabara de conhecer. Foi um verdadeiro desafio, pois eu tinha a responsabilidade de procurar e garimpar bons poetrix publicados nas redes sociais. Foi um trabalho árduo, porque havia muitos poetrix, principalmente na página do Recanto das Letras. Todavia, é importante ressaltar que muito do que estava posto lá tratava-se apenas de um terceto, não tinha a estrutura do gênero poetrix. E quando eu encontrava uma pérola, o poetrixta não tinha interesse de participar de antologias. Mas, com persistência, consegui selecionar vinte e dois poetrixtas de várias partes do Brasil, inclusive do meu estado o Rio Grande do Norte. Confesso que me surpreendi com a qualidade! Encontrei verdadeiros talentos. Assim, consegui organizar dois volumes: Fagulhas I (2011) e Fagulhas II (2013). Ambas tiveram repercussão nos jornais e blogs culturais. O lançamento foi na Academia Norte Rio-Grandense de Letras, com a presença dos poetrixtas de várias partes do Brasil e também a presença de ilustres escritores e poetas . O lançamento dessas duas antologias despertou a curiosidade de se saber o que é Poetrix! Até hoje, quando vou às escolas ou algum instituto federal, a primeira pergunta é essa. Vejam as imagens abaixo.


Como você vê o Poetrix hoje e no futuro?

Em comparação há dez anos, vejo que o poetrix está muito presente em livros físicos. Tem-se publicado muito tanto em coletâneas como em livros solo. Portanto, não é um gênero exclusivamente da internet. Outra coisa importante é a presença do Poetrix nas escolas públicas municipais e federais. Muitos professores têm trabalhado esse gênero com os alunos. Já na Universidade, embora ainda de forma restrita, o gênero tem sido objeto de pesquisa de mestrado e doutorado. Portanto, para o futuro, vejo a consolidação do poetrix em todos os espaços. Ele veio para ficar!



Que acha da interação entre o poetrix e o ensino didático?

Muito boa! O poetrix é um gênero excelente para ser ensinado nas escolas. Por meio dele, pode se ensinar concisão, intertextualidade, promover as habilidades de inferências, estudo das figuras de linguagem, etc. É importante também ressaltar que haja um ensino sistematizado desse gênero nas escolas por meio de metodologias tipo as sequências didáticas de Joaquim Dolz e as sequências básicas de Rildo Cosson.


Como transporta o domínio do sensual para seus textos?

Sinceramente não sei explicar. É como se fosse uma questão de estilo mesmo. O sensual está entranhado nas fendas das minhas palavras. Muitas vezes escrevo sem nenhuma intencionalidade, e, os leitores fazem uma interpretação levando para o campo do erótico. No entanto, é preciso estar consciente de que, quando o autor escreve, o texto deixa de ser dele. A leitura literária éplurissignicativa. Não importa o que o inspirou. Importa o que foi dito e como foi dito.


Que autor(es) você destacaria no atual cenário da literatura?

Sou apaixonada pela literatura de Conceição Evaristo e Mia Couto. No gênero poetrix prefiro não falar porque não quero ser injusto com alguns. Tem muita gente talentosa escrevendo poetrix. Isso é o que importa.


Quais autores entendem a alma humana?

Para mim são Dostoiévski, Shakespeare, Machado de Assis, Clarice Lispector, Marina Colassanti, e Guimarães Rosa.


Como você vê a questão do “lugar de fala”?

Complexa! Penso que quem mais tem propriedade para falar das dores de suas vivências, dos silenciamentos, preconceitos, apagamentos, são os que sentiram tudo isso na própria pele. É essa voz silenciada, presa na garganta que deve gritar. Percebo isso quando leio Carolina de Jesus, Conceição Evaristo. No entanto, hoje, sou menos radical. Para defender determinadas bandeiras não é preciso que eu seja negra, indígena. Podemos, sim, em nossa literatura defender muitas bandeiras. Mas ouvir isso de quem sentiu na pele toca muito mais na alma da gente. Isso é fato.


Você escreve à mão ou escreve direto no computador?

No início dos anos1990 não conseguia “pensar” no computador. Tinha que escrever à mão e depois digitar. Hoje, é natural, automático, direto no computador.


Como vê a relação entre novos autores e o mercado editorial?

Acho tudo muito relativo, porém, de um modo geral, o caminho para os novos autores terem validação no mercado editorial são as premiações em concursos. Pelo menos é que se percebe na atualidade!


Como tem sido sua experiência como membro da Academia Internacional Poetrix?

Acho a Academia um pouco engessada, nos moldes tradicionais. Falta leveza. Porém, é inegável que tanto a primeira e atual diretoria têm feito um ótimo trabalho no que concerne à divulgação e à qualidade estética do gênero.


Gostaria de fazer um comentário final?

Sou muito grata à modalidade poética minimalista – Poetrix – que um dia ressignificou a minha vida numa fase difícil e me fez voltar a escrever. Por um “trix” tudo mudou... rsrs














10 de abr. de 2024

HELENA KOLODY

 

NOME COMPLETO DA PATRONA: Helena Kolody

NOME LITERÁRIO: Helena Kolody

Helena Kolody



DATA DE NASCIMENTO:  12/10/1912

DATA DE FALECIMENTO:15/02/2004

NÚMERO DA CADEIRA NA AIP:  08

FUNDADOR:  Gilvânia Machado

ACADÊMICA ATUAL:  Gilvânia Machado

 

VIDA E OBRA DA PATRONA

 

        Helena Kolody nasceu em Cruz Machado, PR. Filha de imigrantes ucranianos, morou em várias cidades do Paraná antes de se mudar para Curitiba, em 1927 onde estudou no Instituto de Educação e formou-se como Normalista. 


        “Nasci professora e sempre amei ser professora! A poesia foi um canteiro de flores que nasceu à beira do meu caminho do magistério” - Gravação do programa “Memória Paranaense”, em 1998, com Helena Kolody

 

Quando criança, Helena gostava de ouvir seu pai declamar poemas de Tarás Chevtchenko, poeta ucraniano e depois tirar sua mãe para dançar valsa a redor da mesa de jantar.  

A infância bucólica cercada pelo afeto da família, parentes e amigos e a longa jornada como professora foi um fator que influenciou muito sua escrita.

Paulo Leminski, seu fiel amigo e incentivador, dizia que a poesia de Helena lembrava a poesia de Mario Quintana: a mesma leveza, simplicidade, pureza e santidade. Inclusive, quando do céu de Curitiba estava muito azul, Leminski costumava dizer que eram os olhos da santa Helena abençoando todos nós.

“Eu tive o privilégio de conhecer e conviver um tempinho (insuficiente) com a professora poeta Helena. Além de nos encontrarmos nas visitas de escritores que as escolas municipais promoviam, também participávamos de alguns almoços aos domingos no CCI, em eventos literários promovidos pelo Centro de Letras, Academia Paranaense de Letras e outros grupos de poesia, cuja participação mais esperada era a da Helena.  E ela aparecia, sempre impecável, com seu cabelo branco arrumado, baton, rouge, colar de pérolas, sorriso e olhar iluminados e nos últimos tempos, com sua bengalinha de apoio e o braço amigo de sua irmã, guardiã da obra de Helena”. Marilda Confortin

16 de dez. de 2023

Poetrix Natalino de Gilvânia Machado

 


MENSAGEM

Papai Noel, velhinho querido 
Festejos, presentes
Idosos esquecidos: oferte presença 


 NOSTALGIA 

Digital, mensagem em série
Natal visualizado,deletado
Saudades do cheiro de papel


INFÂNCIA 

Brinquedos debaixo da cama
Amanhecem ternuras 
Magia do Natal presente


 NATAL EM CENA

Neve, beijo quente.
Aconchego  no edredom
Filminho romântico

Gilvânia Machado

23 de ago. de 2023

Lançamento Antologia Poetrix 8 Infinito



Lançamento da Antologia 8 Infinito da AIP e dos livros de Poetrix: TerSina Poetrix do acadêmico Francisco José e Equilátero da acadêmica Lílian Maial no Bate-papo Literário do SALIPI - Salão do Livro do Piauí no último dia 12 de agosto.









A acadêmica Gilvânia Machado esteve presente na tradicional Festa do Sabugo, em Parnamirim - RN, stand da Secretaria das Mulheres divulgando a Antologia Poetrix 8 - Infinito e seu livro Poetrix On the Rocks. 





 

10 de abr. de 2023

Lançamento de Livros

Gilvânia Machado e Vera Azevedo no lançamento de seus livros de Poetrix, em Ponta Negra, Rio Grande do Norte






Sinopse: On the rocks, de Gilvânia Machado, e Mélange, de Vera Azevedo, são dois livros publicados em um mesmo volume. Ganha o leitor. Nestas obras, as autoras uniram habilidade e talento poético na produção do poetrix, poesia minimalista contemporânea que contém até trinta sílabas métricas cada, distribuídas em uma estrofe única, tecida em terceto, que revela algo inusitado no texto, produzindo estranheza e/ou encanto nos leitores.

20 de mar. de 2023

Oficina de Poetrix no 5º Encontro Nacional do Mulherio das Letras

 


Oficina de Poetrix ministrada por Lilian Maial e de livro cartonero, por Gilvania Machado, no 5º Encontro Nacional do Mulherio das Letras, em João Pessoa.Os poetrix foram inscritos nos livros feitos também pelas participantes.


 

Séculos sem voz

Quebrar as amarras
Ocupar o vazio
Mulherio

Isabela Veras



Borracha


Leitura amarga
Virei a página
Um livro vazio

Isabela Veras



Lilith


Luta laboriosa
Lenha nas costas
___ LIBERDADE


SHE DOURADO



MULHERIOS MIS


Das Paraybas
Dos Brasis
Das entranhas mulheris


Dirce Mello - RJ


ALÔ MANA!


Seu nome, sua raça
Sua vitória,sua(des)graça
Esteja viva, se faça!


Dirce Mello - RJ
















2 de set. de 2022

Divulgação de Minicurso de Livros Cartoneros para Graduandos de Letras e Matemática do Instituto de Ensino Kennedy. RN, Gilvânia Machado

Minicurso de Livros Cartoneros para graduandos de Letras e Matemática do Instituto de Ensino Superior Presidente Kennedy.

O POETRIX presente!

Curso ministrado pelas Profas.  Acadêmica Gilvânia Machado e Aparecida Rego.


NATAL - RN - AGOSTO DE 2022





Foto de participantes no Curso de Livros Cartoneros, ministrado pela Acadêmica Professora Gilvânia Machado, de Natal - RN





Participante lendo Poetrix do Acadêmico poeta José de Castro



Participante lendo Poetrix da Acadêmica poeta Gilvânia Machado


Participantes





2 de abr. de 2022

Divulgação Lançamento Flor de Algodão Gilvânia Machado

 

A escritora Gilvânia Machado lançou seu mais recente livro Flor de Algodão em São Paulo durante as comemorações do Centenário da Semana de Arte Moderna realizada em março de 1922.

A obra já se encontra agendada para lançamentos no dia 09/04, às 18h, no Shopping Seaway- Natal/RN e no Festival Literário de Gostoso - RN no próximo mês de maio. Enquanto esses dias não chegam, os interessados podem adquirir na livraria Manimbu - Natal/RN; Cooperativa Cultural Livraria- UFRN, Espaço Cultural Alberico Rodrigues- Pinheiros/SP e também através das suas redes sociais. 
O projeto gráfico tem assinatura da diagramadora Diolene Machado, é composto por diversas formas poéticas como aldravias, poetrix e poemas livres da melhor qualidade estética, revelando toda a sensibilidade artística e emocional da autora.

Tem apresentação de Diana Pilatti e prefácio de Anchella Monte.

A composição gráfica concede um elo de casamento perfeito entre grafismo e poemas ressaltando a poesia do charmoso livro que apaixona.

Vale a pena conferir!

Texto adaptado de Jania Souza, postado segunda-feira, março 28, 2022.


Dormingando

Frestas de sol,
Gato espichado.
Eu, bicho-preguiça.                                                                                           
Es(finge)

Em meus versos
Já não sei
Se me des(cubro)
Se me ex(ponho)
Brincar de esconde-esconde
É sempre assim
A palavra trapaceira
Re(vela)