Mostrando postagens com marcador Helena Kolody. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Helena Kolody. Mostrar todas as postagens

10 de abr. de 2024

HELENA KOLODY

 

NOME COMPLETO DA PATRONA: Helena Kolody

NOME LITERÁRIO: Helena Kolody

Helena Kolody



DATA DE NASCIMENTO:  12/10/1912

DATA DE FALECIMENTO:15/02/2004

NÚMERO DA CADEIRA NA AIP:  08

FUNDADOR:  Gilvânia Machado

ACADÊMICA ATUAL:  Gilvânia Machado

 

VIDA E OBRA DA PATRONA

 

        Helena Kolody nasceu em Cruz Machado, PR. Filha de imigrantes ucranianos, morou em várias cidades do Paraná antes de se mudar para Curitiba, em 1927 onde estudou no Instituto de Educação e formou-se como Normalista. 


        “Nasci professora e sempre amei ser professora! A poesia foi um canteiro de flores que nasceu à beira do meu caminho do magistério” - Gravação do programa “Memória Paranaense”, em 1998, com Helena Kolody

 

Quando criança, Helena gostava de ouvir seu pai declamar poemas de Tarás Chevtchenko, poeta ucraniano e depois tirar sua mãe para dançar valsa a redor da mesa de jantar.  

A infância bucólica cercada pelo afeto da família, parentes e amigos e a longa jornada como professora foi um fator que influenciou muito sua escrita.

Paulo Leminski, seu fiel amigo e incentivador, dizia que a poesia de Helena lembrava a poesia de Mario Quintana: a mesma leveza, simplicidade, pureza e santidade. Inclusive, quando do céu de Curitiba estava muito azul, Leminski costumava dizer que eram os olhos da santa Helena abençoando todos nós.

“Eu tive o privilégio de conhecer e conviver um tempinho (insuficiente) com a professora poeta Helena. Além de nos encontrarmos nas visitas de escritores que as escolas municipais promoviam, também participávamos de alguns almoços aos domingos no CCI, em eventos literários promovidos pelo Centro de Letras, Academia Paranaense de Letras e outros grupos de poesia, cuja participação mais esperada era a da Helena.  E ela aparecia, sempre impecável, com seu cabelo branco arrumado, baton, rouge, colar de pérolas, sorriso e olhar iluminados e nos últimos tempos, com sua bengalinha de apoio e o braço amigo de sua irmã, guardiã da obra de Helena”. Marilda Confortin