4 de nov. de 2025
Entrevista do Acadêmico Marcelo Marques
15 de set. de 2025
Entrevista de Cleusa Piovesan
ACADEMIA INTERNACIONAL POETRIX
ENTREVISTA: ACADÊMICA CLEUSA PIOVESAN
CADEIRA 27, PATRONA TÊ SOARES
Entrevista para Dirce Carneiro, cadeira 26 da AIP (Diretoria 25/27)
1) Qual é sua formação acadêmica e como ela influencia na sua escrita?
Sou Doutoranda em Letras e Mestra em Letras pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE); tenho Graduação em Letras - Português/Inglês e em Pedagogia; sou especialista em Linguagens, Códigos e suas Tecnologias e em Língua e Literatura; e professora da rede pública do Estado do Paraná desde 2001. Essa formação influencia muito em minha atuação como articulista no âmbito acadêmico, como pesquisadora das relações de gênero e da diversidade racial e cultural, e na minha criação poético-literária, experimentalista em diversos gêneros literários, pela bagagem cultural e científica que representam.
2) Onde você nasceu, passou a infância, juventude? O que guarda desse tempo e lugar/lugares?
Nasci em São João e, de lá, mudei-me para Santa Isabel do Oeste, onde residi por 30 anos. Em 2006 residi em Planalto, e depois me fixei em Capanema, onde resido desde setembro de 2007; todos são municípios da região Sudoeste do Paraná. Minha identidade como sujeito social foi formada nesses espaços, guardados em minha memória afetiva, desde a infância, com a liberdade de correr livre pelos campos e pelas ruas de uma cidade pequena, de interior. Somente na vida adulta, com o ingresso na universidade, pude viajar e abrir meus horizontes e, após a publicação de meus livros, participei de muitos eventos literários e ingressei em algumas academias, em cidades maiores, porque onde moro não há muita movimentação cultural.
3) Quando e como conheceu o Poetrix? Acha que sua escrita mudou, considerando o início?
A princípio, destaco a importância das redes sociais como espaços para que o universo literário se expanda, assim, meu primeiro contato com o poetrix foi pela página no Facebook e no Recanto das Letras. Mais tarde, aprofundei meu entendimento sobre a Bula Poetrix e a Bula Aplicada que estipulam a composição do poetrix, quando entrei em contato com o Lorenzo Ferrari, em setembro de 2021, e fui aceita para integrar a Confraria Ciranda Poetrix. Na Confraria, conheci pessoas que já eram acadêmicos da AIP e, quando surgiu a oportunidade de me inscrever para ingressar na AIP, já estava com quase três anos de prática na escrita do poetrix e entendimento da estrutura desse poema minimalista e dos conceitos de Ítalo Calvino quanto à sua composição, e preenchi o formulário para o ingresso como acadêmica. A mudança que ocorreu na minha composição de poetrix é notória, porque, nos primeiros que compus, a maior atenção era dada para a não extrapolação das sílabas poéticas, e depois, com o estudo das Diretrizes da AIP, e das Seis propostas de Ítalo Calvino para o próximo milênio, houve o aprimoramento necessário para que a poeticidade de cada poetrix seja expressa, com maior facilidade.
14 de ago. de 2025
Entrevista de Valéria Pisauro
ENTREVISTA DE ACADÊMICOS PARA O BLOG – AIP
Cadeira 20, Patrono Anthero Monteiro
Entrevista a Dirce Carneiro
Qual é sua formação acadêmica e como ela influencia na sua escrita?
Sou graduada em Letras e Teoria Literária pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e em História da Arte pelo Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP). Aperfeiçoei minha formação por meio de cursos de pós-graduação e programas de extensão nas áreas de Ciências Sociais “Brasil/Brasis: Literatura e Pluralidade Cultural”, “Literatura Social e Política” e “Cinema – Arte de Transformação”, promovidos pela UNICAMP, em parceria com o Itaú Cultural.
Essa trajetória acadêmica, marcada pelo diálogo entre palavra, imagem e pensamento crítico, sustenta minha escrita com densidade estética e engajamento sociopolítico.
2) Onde você nasceu, passou a infância, juventude? O que guarda desse tempo e lugar/lugares?
Nasci e cresci na Vila Industrial, em Campinas, São Paulo - um bairro plantado às margens da linha férrea, onde o apito do trem atravessa o tempo e ainda ecoa na memória.
A cidade sempre foi dividida por trilhos de ferro — uma muralha simbólica que apartava mundos. À direita, a elite campineira; à esquerda, tudo o que se queria esconder dos olhos era empurrado para trás da Estação Ferroviária.
A Vila Industrial era as costas da cidade, habitada pelos invisíveis: operários, imigrantes, famílias que a cidade varria para trás da Estação como quem esconde o que não quer encarar.
Sou neta de um maquinista e cresci próxima à ferrovia, acompanhando diariamente o movimento dos trens e absorvendo, desde a infância, as marcas culturais desse território.
Minha identidade é inseparável da Vila. Reconheço-me em cada esquina — não como quem observa de fora, mas como quem pertence, como quem sente. Carrego comigo uma herança cultural que articula passado e presente com afetividade e resistência.
3) Você tem uma trajetória, uma história de atuação em várias áreas. O que pode nos dizer sobre isto? Qual o papel da Literatura, o ofício de escrever, nesses diferentes contextos?
9 de set. de 2024
ENTREVISTA COM ANTONIO CARLOS MENEZES
Qual autor exerceu maior influência em sua obra?Quais suas obras literárias preferidas?
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