30 de mar. de 2021

Discurso de posse de Martinho Branco - Cadeira 16

  

Caríssimos amigos, poetas, poetrixtas, sonhadores, semeadores de palavras e confrades da grande família Poetrix, o mar nos separa e o Poetrix nos une numa profunda e virtual/real amizade.

Grato a todos pelo convite que me endereçaram e por me acolherem como membro da Academia Internacional Poetrix.

Viagem no tempo.

Estávamos no ano de 2001, três ou quatro dias depois do tristemente horroroso e célebre 11 de Setembro. Andava eu a navegar ao sabor do vento pelo universo da rede de comunicação internética, em demanda de novos autores e novas formas de escrita poética. Eis quando, ao virar de uma página virtual, me surgiu uma palavra tremendamente misteriosa… Poetrix!

POETRIX? - Interroguei-me, parafraseando Augusto Gil, no poema “Balada da neve”…

- Será bicho, “será gente”? / Inútil “não será certamente”… (a continuar…)

Patrono: Armando Leal (Portugal) - Os poetas fazem a diferença.

Para quem conviveu, ainda que virtualmente, através da sua escrita poética, de Setembro de dois mil e um a Outubro de dois mil e quatro, guarda na lembrança, certamente, o olhar atento, lúcido e dinâmico, patente nas escritas do poeta e poetrixta Armando Leal.

Quando ele nos deixou… Pedi silêncio, porque tinha partido um poeta e um bom amigo. Escrevi num poetrix, na altura, algumas palavras sentidas de homenagem ao Armando…


Os poetas fazem a diferença


Questionam

Futuram a vida

Despertam silêncios


É com profunda tristeza [emoção] e grande saudade que sentimos a ausência de um Amigo [Leal] tão verdadeiro. O Armando partiu demasiado cedo, em dois mil e quatro, e nunca [Nunca] nos encontrámos no mundo real.



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