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7 de fev. de 2023

Entrevista Marilda Confortin

 ENTREVISTA POR ESCRITO DE ACADÊMICOS PARA O BLOG DA AIP

Entrevistada: Acadêmica Marilda Confortin
Presidente 
(final de mandato da Gestão Por Um Trix)

Cadeira: 14

Patrono: Mario Quintana

Marilda Confortin

Em fevereiro, a AIP apresenta a entrevista com a sua Presidente, a Acadêmica Marilda Confortin, cujo mandato se encerra com a eleição da nova Diretoria, no final do mês.

Marilda Confortin, analista de sistemas, bacharel em turismo, escritora, poeta, também faz parte da Academia José de Alencar do Paraná e de outras instituições literárias.

É compositora de letras de músicas, realizou exposições de Poesia, recitais e oficinas de Haicai e Poetrix em colégios e universidades. Participou de Festivais Internacionais de Poesia.

Sua biografia completa, bem como seu discurso de posse, na AIP, podem ser lidos no Blog da Academia,  https://www.academiapoetrix.org/

Gratidão à Marilda, por aceitar dar esta entrevista, exclusiva, para o Blog da AIP.

1) Você nasceu em Santa Catarina, viveu também no Paraná. Ser do Sul define um modo de ser?

No tempo dos meus avós definia pois o Sul vivia isolado do país. Os tempos mudaram. Incorporamos conhecimentos e estilos de vida que vão muito além do limite geográfico em que nascemos.

2)Gostaria de falar sobre seus pais – origem, perfis, legado? Quais as lembranças que guarda da sua infância?

Sou filha de agricultores, descendentes de imigrantes italianos que se fixaram no interior do Rio Grande do Sul.

euzinha, no colo da mãe e tia
Meus pais eram pobres, mas, nunca nos faltou amor, alimento, estudo e muita cultura principalmente no sentido original da palavra (colere, cultivo, cuidado). Nos fins de semana, meu pai gostava de cantar, tomar vinho e jogar bocha e quatrilho com os amigos. A mãe gostava de desenhar, ler, cozinhar, reunir-se com as amigas para tomar chimarrão com doces caseiros e contar histórias. Nossa casa estava sempre cheia de parentes, amigos, primos e tinha cheiro de pão assado no forno à lenha.

Sou a caçula de doze irmãos, os três últimos nascidos no interior de Santa Catarina. Não tínhamos brinquedos comprados, mas quem precisava de plástico, com tantos amigos, espaço, árvores, animais e material para inventar as próprias brincadeiras? 

Em Chapecó, onde passei boa parte da infância e adolescência, existia um enorme Seminário católico que emendava suas terras com as nossas roças. Parte dele era ocupado por uma Faculdade. Fui criada com padres, freiras e seminaristas. Juntos, além de estudarmos, fazíamos teatro, saraus, serões, festas, bailes, jogávamos futebol, vôlei, pingue pongue, caçador, ginástica e até as colheitas, eram em conjunto. Minhas melhores e mais volumosas lembranças de infância e adolescência giram em torno daquele lugar. Inclusive foi onde tive meu primeiro emprego registrado, recebendo um “salário de menor”, eu  tirava o pó e guardava os livros nas estantes da biblioteca do Seminário. Era para eu ser freira, mas me apaixonei por um seminarista e nos desviamos do caminho religioso.

3) O que lhe atraiu para a escrita, desde quando escreve e porquê?

Tínhamos poucos livros em casa. O que me atraiu para a literatura foi a oralidade. Tive um tio (Renato Palma) que declamava poesias clássicas para eu dormir. Quando criança, eu não diferenciava poesia de oração e música. As contações de causos, as tertúlias, a convivência no Seminário. onde aprendi a recitar, atuar, interpretar as letras das música e as orações, incentivaram cada vez mais meu prazer pela sonoridade das palavras.

Em 1975, fui morar em Curitiba. Lá, conheci alguns escritores que me incentivaram a escrever e ler poemas nos bares. Em 2001 fui premiada no VI Concurso Nacional de Poesia Lindolfo Bell e em 2002, no Concurso Internacional “Mulheres - borboletas sem crisálidas” da Abrace/Uruguai. Esses dois prêmios motivaram-me a publicar. Até então eu só declamava, escrevia letras de música ou engavetava meus manuscritos.

4) Inusitado ser analista de sistemas e poeta. Como sua formação acadêmica influencia na sua escrita?

Pois é… literalmente eu fui da enxada ao computador, levando a poesia na sacola. Minha jornada na área de informática começou em 1976 como digitadora. No tempo dos dinossauros verdes (mainframe), o analista de sistemas não “mexia” com computador. Ele não precisava ser especialista em software e sim em peopleware.
Era preciso ter lógica, objetividade e muita sensibilidade para extrair das pessoas de diferentes áreas e níveis de conhecimento, as informações necessárias para se construir um modelo de sistema para depois ser enviado para os programadores finalizarem a obra.

Na Prefeitura, eu costumava declamar poemas para os usuários de TI, programadores, professores e integrantes da minha equipe. No fundo, eu acho que foi a Poesia que influenciou os profissionais com quem trabalhei, não o contrário. 
Até deram meu nome a um Prêmio de Poesia pois encorajei os servidores municipais a mostrarem seus talentos. 

Motivados pelos concursos, vários já publicaram livros e passaram a integrar movimentos e entidades literárias no Paraná.

5) Que autores tiveram mais influência na sua prosa ou poesia?

Goulart Gomes, criador do Poetrix. 
Lílian Maial e Marilda, poetrixtas.
Quem influenciou minha escrita não foram os famosos. A motivação para escrever veio de autores próximos, com quem compartilhei um prato, um papo, um copo. Alguns ficaram famosos depois e outros nem tanto: Leminski, Bardo Tatára, Lindolfo Bell, Tchello D’Barros, Hamilton e Daniel Faria, Helena Kolody, Silvério da Costa, Anair Weirich, Lina Zerón, Emílio Fuego, Tadeu Wojciechowski, Altair de Oliveira, Alvaro Posselt, José Marins, Tonicato Miranda e em especial, toda família Poetrix. 

6) Acha que a Arte também salva? Poderia falar sobre a importância da Arte para a vida de todos?

Para mim, arte, no sentido terapêutico ou recreativo, tem um efeito parecido com a oração: abraça, consola, alegra, entretém, dá esperança. Mas, para que o “milagre da salvação” aconteça, precisa de muito trabalho, estudo, desenvolvimento de habilidades e, quase sempre, de alguém que dê uma ajudinha.

A importância da arte, além de agir como um bálsamo para suportar as mazelas da vida, é registrar fatos, culturas, momentos históricos e nos abrir os olhos e a mente para a diversidade do mundo.

7) De onde vem sua inspiração para escrever? Como é seu processo criativo? Tem períodos em que não produz? Se sim, como reage?

A Poesia vem de qualquer lugar. Até de lugar nenhum. Nem sempre materializo-a com palavras. Tenho períodos de pura contemplação em que prefiro não profanar o estado bruto da Poesia com minhas palavras comuns. É como ouvir uma música, silenciosamente, sem pretender cantá-la com minha voz desafinada. Normalmente, escrevo após ter sentido e me é difícil recriar e traduzir fielmente o que senti.

Já com a prosa, é diferente. Quanto mais antiga é a memória, melhor ficará a história.

Escrever não é minha profissão. Não me preocupo com períodos sabáticos. Preocupo-me com o não sentir nada.

8) O que despertou o gosto pelo minimalismo e especificamente, pelo Poetrix?

Conheci o minimalismo no final dos anos 1980. Gostei da moda e das poesias mínimas. O Poetrix me atropelou em 2001 quando eu começava a questionar a teoria versus prática do Haicai. Percebi logo a diferença entre os dois. O Poetrix é mais a minha cara, irônico, metafórico, abrangente. Daí veio a convivência com os poetrixtas e não desgrudei mais.

9) Fale-nos da sua experiência na Academia Internacional Poetrix. Qual a importância dela?

A AIP é muito recente. Ainda não acumulamos muitas experiências. Pergunte-me daqui a 100 anos. A importância que vejo na sua criação, além de homenagear os primeiros praticantes, é consolidar o Poetrix como um terceto de características únicas. Se conseguirmos isso, terá valido a pena criar uma academia exclusiva para o Poetrix.

10) Por que escolheu Mário Quintana como patrono da sua cadeira?

Fui motivada por uma memória do trabalho. Por alguns anos, eu dirigi um Departamento da Secretaria de Educação de Curitiba.
Programação e poemas do Encontro

Sob ele, 
além da área de TI, estavam as Bibliotecas Escolares e Faróis do Saber.

Como parte das Semanas Pedagógicas, realizamos encontros de capacitação para profissionais das bibliotecas municipais.

Num deles, foi escolhido o gaúcho Mário Quintana como patrono. 

Até aí, eu o conhecia superficialmente.

Durante a pesquisa, organização e execução daquele grande projeto que envolveu mais de 1.200 profissionais da Educação, entre Agentes de Leitura, palestrantes, escritores, artistas e oficineiros, eu entrei na intimidade do Quintana e gostei muito.
Já que ele foi recusado três vezes pela ABL, achei justo homenageá-lo como patrono da cadeira 14 da AIP. Ele não pôde recusar.

11) Quais ou qual o maior desafio que enfrentou como Presidente da AIP?

Por ser a primeira gestão, sem nos conhecermos bem e com expectativas diferentes do que queríamos para a Academia de Poetrix, o maior desafio foi lidar com a heterogeneidade do grupo. Nem mesmo o conceito de Poetrix era homogêneo. O saudosismo do tempo em que éramos livres para escrever do jeito que quiséssemos, jovens descompromissados, também foi e continua sendo um grande desafio para nós, dinossauros promovidos a acadêmicos.

12) Na sua gestão, a Diretoria procurou consolidar o arcabouço da Instituição. Que projetos foram desenvolvidos, quais lhe deram mais prazer e quais projetos gostaria de ver implementados na AIP?

Ainda não consolidamos todo o arcabouço da AIP. Demos o pontapé inicial nessa primeira gestão eleita. Trabalhamos muito!

Implantamos, inicialmente, os projetos que incentivam o grupo de acadêmicos a se conhecerem, produzirem, compartilharem, criticarem e receberem críticas. Foram atividades como: Publicações periódicas de acadêmicos no BlogEscolha do melhor Poetrix do mês, Berlindas e Saraus virtuais. Paralelamente, adquirimos um domínio próprio e desenvolvemos um site para publicar a produção dos acadêmicos e dar mais visibilidade à Academia. O link para o site é: https://www.academiapoetrix.org/

Depois, passamos a analisar os conceitos contidos na Bula Poetrix, documento este que norteou o Movimento Internacional Poetrix desde sua criação até sua extinção. Com base naquelas longas e calorosas discussões, percebemos que não podíamos alterar a Bula por ser um documento histórico, cuja autoria não era da Academia. Uma proposta de um novo texto foi escrita e disponibilizada, durante três meses para sugestões, discussões e textos complementares dos acadêmicos. Após sistematização e redação final, o texto chamado Diretrizes da Academia para o Poetrix/2022, foi aprovado em Assembleia Geral, com coautoria da maioria dos membros, portanto, passível de modificações futuras que acompanharão a evolução da linguagem Poetrix.

Ao longo dos dois anos também fizemos: Eleição para novos membros; instituímos uma anuidade para os acadêmicos; contratamos o desenvolvimento de Identidade Visual; criamos as Entrevistas por escrito com Acadêmicos, promovemos séries de Poetrix Temáticos, divulgamos livros e eventos de Poetrix; coordenamos e lançamos no final de 2022 a primeira antologia da AIP, mantendo o número sequencial das anteriores: Antologia Poetrix 8 - Infinito.

A última atividade desta gestão ainda está acontecendo: a eleição da nova diretoria da AIP, para quem serão passados os trabalhos e sua operacionalização, o manejo da ferramenta tecnológica, logo depois da posse.

A Antologia e os Saraus, com certeza, foram as atividades mais prazerosas. As Diretrizes e a Identidade visual, as mais difíceis.

Respondendo sua última pergunta: Eu gostaria que as próximas diretorias promovessem uma revisão no Estatuto e Regimento, flexibilizando-os e registrando oficialmente a AIP. Após essa oficialização, poderemos batalhar pelo reconhecimento do Poetrix pela ABL e criar um selo para nossas publicações.

13) Sendo uma ativista cultural no seu estado, poderia falar dos projetos desenvolvidos na região e sobre o legado deixado por eles?

Não me considero ativista cultural. Os projetos de maior repercussão estavam relacionados ao meu trabalho no serviço público, no Paraná. Eu era paga para criar e executar, mesmo tendo a liberdade de dar a eles o meu toque pessoal e da minha equipe. Creio que o maior legado foram as mais de 100 bibliotecas escolares criadas naquele período e o jeito menos formal de capacitar os educadores, aproximando os artistas das escolas, principalmente os escritores e músicos.

Alguns projetos literários
Nos projetos pessoais eu também não tinha a intenção de mudar a opinião das pessoas. 
A poesia que eu lia em rádios,  bares, cafés, teatros, bibliotecas e praças, chamava a atenção, despertava o gosto e a curiosidade pela literatura, mas eu fazia por prazer e não por ativismo. Assim também foram minhas participações em Festivais Internacionais de Poesia, recitais, palestras e oficinas em escolas e universidades. Legado? Não sei… saudades talvez.

14) Qual a matéria dos seus livros publicados? Tem algum livro seu preferido? Em que gêneros você já escreveu? Como divulga suas produções? Tem expectativas de venda quando publica? Como faz para vender a sua literatura? 

A matéria dos meus cometimentos literários é quase sempre a vida e seus meandros.
Livros

Exceto os dois últimos livros, Camaléo, de realismo fantástico e o infantil Joãozinho Sem Medo, que é um resgate de uma fábula italiana contada por meus avós e pais.  

Já escrevi livros de crônicas, contos, poesia livre e Poetrix (esse último é meu preferido). Também brinquei de dramaturga, atriz e fiz dezenas de parcerias em música. Uma delícia essas parcerias com outros artistas!

Antes das redes sociais eu divulgava presencialmente, usando panfletos e cartazes, jornais, entrevistas em programas de rádio e de TV, e intervenções poéticas em eventos culturais das cidades.

Quando passei a usar as redes sociais não vendi quase mais nada. Ou elas provocaram um desequilíbrio entre oferta e procura por livros, ou o povo gosta mais de me ouvir do que ler. Nunca tive expectativa de lucros na venda de livros.

15) Como escolhe os títulos dos seus livros e dos seus textos de prosa e poesia?

O título dos livros, normalmente, deixo para o editor escolher porque tem aquela pegada de marketing.
 
O de Poetrix, por exemplo, eu queria que se chamasse “Curto e Grosso”. O editor disse que era título de livro pornográfico e daí usou como título um dos poetrix Lua Caolha”.

Já o título dos poemas e prosas, quase sempre são a última coisa que crio. Depende do conteúdo.

16) Como vê as redes sociais? Você interage nessas mídias?

As redes sociais me dão bem mais do que eu dou pra elas. Já fui mais ativa, interagindo e postando conteúdos no Instagram, no meu blog e em outros sites de literatura. Depois que me dediquei a construir o blog da AIP, deixei o meu jogados às moscas. As redes sociais têm um papel importante no acesso rápido a qualquer tipo de informação, desde que saibamos filtrar e checar os conteúdos para tirar nossas próprias conclusões sobre os diversos assuntos.

17) O que acha dos grupos de literatura feminina e/ou feministas?

Não separo nenhuma arte em gênero feminino, masculino ou LGBTQIA+.

Como leitora, busco um livro pelo gênero literário e não pela opção sexual minha ou do autor.

Sei da importância e necessidade das mulheres se unirem para abrir espaço no mercado editorial entre a predominante escrita masculina, dar visibilidade e baratear a publicação de seus livros, mas, particularmente, prefiro participar de grupos heterogêneos, abertos a qualquer temática ou gênero. Torço para que um dia, estejamos todos juntos e misturados.

18) Qual a sua visão de mundo na atualidade - e do Brasil?

Durante a pandemia mundial do Coronavírus, eu achei que, quem sobrevivesse, iria mudar para melhor. Enganei-me. 

Continuamos tendo guerras territoriais, religiosas, raciais, econômicas... 

No Brasil, não é diferente. Parece que até intensificou a divisão entre radicais de direita e esquerda, pretos e brancos, homens e mulheres, ricos e pobres e até entre sulistas e nordestinos… Como se entre esses polos, não existisse ninguém. Como se não vivêssemos todos no mesmo planeta. 

Já fui bem mais otimista, mas atualmente acho que a humanidade está colapsando.

19) Na liderança da AIP, por dois anos, deve ter sofrido embates, críticas e elogios. Como lida com as manifestações de um grupo tão eclético, exigente e livre como são os acadêmicos da AIP?

Como tudo que é eclético e livre na vida. Tem horas lido bem, noutras chuto o pau da barraca e noutras ainda, me afasto e deixo correr pra ver onde vai dar. Ainda estou aprendendo a escolher minhas batalhas. Na presidência da AIP, tive apoio da diretoria composta por Lílian, Andréa, Dirce, Francisco e Aila. Também do Conselho e de alguns acadêmicos, para segurar os momentos mais tensos. Agradeço a todos que colaboraram e aos que souberam fazer críticas construtivas. Foi um grande desafio, essa primeira gestão. 

20) Qual o legado que deixa a gestão POR UM TRIX?

De concreto, deixamos um site com um conteúdo bem consistente e organizado; projetos exitosos que poderão ser continuados e ampliados, como as Entrevistas, as Publicações semanais dos acadêmicos e os Saraus, por exemplo; a primeira versão das Diretrizes da Academia; e a belíssima Antologia 8 - Infinito

De abstrato, o legado desta gestão foi demonstrar que, com firmeza,  persistência e com uma boa equipe  pode-se vencer os obstáculos e avançar na construção do objetivo da AIP, descrito no Estatuto e Regimento; gostaria também de deixar notado que é preciso mais compreensão, participação e respeito dos acadêmicos para que as novas diretorias possam trabalhar, melhorar e ampliar nosso acervo poético; a necessidade de  interagir de igual para igual com outras entidades literárias reconhecidas; modernizar as ferramentas de comunicação e principalmente, fazer valer a pena a manutenção de uma Academia Internacional dedicada exclusivamente ao Poetrix. 

21) O que achou desta entrevista? Tem alguma sugestão a fazer para a Diretoria ou para as entrevistas? 

Adoro ler as entrevistas dos acadêmicos. Sempre tem uma surpresa. Só tenho a agradecer à Dirce Carneiro por ter se dedicado a esse projeto. Espero que continuem entrevistando não só os membros da AIP como outros escritores e artistas.

22) Algum assunto, nesta entrevista, não foi abordado e sobre o qual gostaria de falar? Gostaria que deixasse um Poetrix para os leitores do Blog.

Apenas um: Eleições da próxima diretoria. Desejamos muito sucesso à próxima gestão da AIP e colocamo-nos à disposição para fazer a transição, colaborando e auxiliando no que for preciso. Vida longa à AIP !

Receita de encantamento

Pegue um punhado de palavras.
Conte, cante e decante até virar poesia.
Tome um gole por dia.

marilda confortin

Serve para transformar pessoas comuns em seres humanos fantásticos. Alguns até se tornam imortais.


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Diretoria de Comunicação - Gestão Por Um Trix
Dirce Carneiro - cadeira 26
Entrevistas para o Blog da AIP
Fevereiro/2023