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9 de abr. de 2022

Entrevista com o Acadêmico José de Castro


Entrevistado:
Acadêmico José de Castro
Cadeira: 11
Patrono: Paulo Leminski.

Agradeço em meu nome, em nome da Diretoria e toda Academia, ao poeta José de Castro, por ter aceitado dar esta entrevista, exclusiva, para o Blog da AIP.
A biografia completa do poeta pode ser lida no menu Biografias, neste blog.


1) Qual é a sua formação acadêmica e como ela influencia na sua escrita?

Sou Bacharel em Comunicação e mestre em Tecnologia Educacional. No meu curso, na Universidade de Brasília, estudei vários meios de comunicação: jornal, revista, televisão, rádio, cinema e também fotografia. Mas, a escrita sempre foi, e será, a principal arma de qualquer comunicador. Reportagens e matérias em jornais e revistas utilizam-se da palavra escrita e também os roteiros para a mídia audiovisual. Tive uma rica experiência como colunista de humor durante vários anos em jornal. No meu período de mestrado (INPE/CNPq, São José dos Campos/SP), fui roteirista de televisão educativa. Em Natal/RN, exerci o cargo de diretor de televisão e atuei como professor do Departamento de Educação da UFRN, onde criei uma revista científica. Escrevi artigos e editoriais. Também no RN participei do Programa Nacional de Incentivo à Leitura – PROLER, ministrando palestras e oficinas de leitura e escrita. Sinto que a minha opção pelo jornalismo teve grande influência na minha escrita.

2) Considerando que a escrita sempre esteve presente nas suas atividades, como se deu a escolha para a Arte da Literatura?

Fui professor universitário por mais de 20 anos e, em paralelo, exerci funções e cargos relacionados ao jornalismo e à comunicação. As disciplinas que lecionei sempre estiveram relacionadas com os meios de comunicação. Como já afirmei, exerci o colunismo humorístico em jornal durante vários anos, o que me rendeu o livro Quem brinca em serviço – textos de humor (2003). Durante mais de dez anos fui editor e jornalista responsável pela revista Educação em Questão (UFRN), que continua sendo editada até hoje, indexada internacionalmente. Portanto, o ato de escrever sempre foi uma constante em minha vida. Por isso mesmo, no ano de 2002, inaugurei-me como autor de literatura para crianças, uma experiência mágica.
Trava-língua Os caracóis de Carolina do livro infantil UM PATO NO PRATO,
do autor José de Castro

Percebi, tardiamente, que começava a realizar um sonho antigo. Então, somente ao me aposentar das atividades docentes universitárias é que pude me dedicar de corpo e alma a ser escritor. Assumir profissionalmente a literatura foi algo que