CASULO
No inverno, recolho-me
Poesia me abriga
Dormem as palavras
ETERNITUDE
Outonos e verões vão e vêm
Invernos passam
Poesia primavera
OUTRAS ÁGUAS
Um dia, fui rio
Hoje, palavras me navegam
Sou poesia
VIDA BOÊMIA
Tu vinhas
Eu te trago
Nus, embebedamo-nos
José de Castro
8 comentários:
José de Castro, Mestre na arte de escrever, parabéns! Belos poetrix.
Obrigado, Marília. Fico feliz em estar aqui compartilhando minha poesia... Grande abraço...
José djavaneou no terceiro verso do "Eternitude". Em "outras águas" ele leminskiou', e no "Vida Boêmia" ele marildou (tenho poetrix parecidos). É sempre um bálsamo ler seus poemas. Beijo, poeta.
Gostei muito. Parabéns.
Naveguei nestes lindos poetrix! A busca de inspiração guardada no aconchego do inverno em “Casulo”; o ciclo da criação poética que segue o seu processo, como as estações do ano, sempre se renovando, em uma “Eternitude”, sem fim; o “deixar-se fluir”, em “Outras águas”, para finalmente, a celebração, um brinde completo de poesia e vida. Parabéns, mestre José de Castro.
Só gratidão pelos ternos olhos de Marilda Confortin e Valéria Pisauro, queridas amigas da barca Poetrix... Sigamos navegando, singrando, sangrando mas sempre com ternura no coração. Amo vocês... Grande abraço...
O que dizer diante de algo tão lindooooooo! Um mergulho poético que nos inspira a criar mais e mais
É um bálsamo ler seus poetrix. São leves, intensos e apaixonantes.
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