28 de jan. de 2025

Poetrix de José de Castro


CASULO 

No inverno, recolho-me
Poesia me abriga 
Dormem as palavras


ETERNITUDE

Outonos e verões vão e vêm
Invernos passam 
Poesia primavera


OUTRAS ÁGUAS 

Um dia, fui rio
Hoje, palavras me navegam 
Sou poesia 


VIDA BOÊMIA

Tu vinhas
Eu te trago
Nus, embebedamo-nos

José de Castro

8 comentários:

Marília Tavernard disse...

José de Castro, Mestre na arte de escrever, parabéns! Belos poetrix.

José de Castro disse...

Obrigado, Marília. Fico feliz em estar aqui compartilhando minha poesia... Grande abraço...

Marilda Confortin disse...

José djavaneou no terceiro verso do "Eternitude". Em "outras águas" ele leminskiou', e no "Vida Boêmia" ele marildou (tenho poetrix parecidos). É sempre um bálsamo ler seus poemas. Beijo, poeta.

Anônimo disse...

Gostei muito. Parabéns.

Valeria Pisauro disse...

Naveguei nestes lindos poetrix! A busca de inspiração guardada no aconchego do inverno em “Casulo”; o ciclo da criação poética que segue o seu processo, como as estações do ano, sempre se renovando, em uma “Eternitude”, sem fim; o “deixar-se fluir”, em “Outras águas”, para finalmente, a celebração, um brinde completo de poesia e vida. Parabéns, mestre José de Castro.

José de Castro disse...

Só gratidão pelos ternos olhos de Marilda Confortin e Valéria Pisauro, queridas amigas da barca Poetrix... Sigamos navegando, singrando, sangrando mas sempre com ternura no coração. Amo vocês... Grande abraço...

Luciene Avanzini disse...

O que dizer diante de algo tão lindooooooo! Um mergulho poético que nos inspira a criar mais e mais

Andréa Abdala disse...

É um bálsamo ler seus poetrix. São leves, intensos e apaixonantes.