IMPALPÁVEL DESTINO
Mata escurecida mata
Sangue empalidece a história
Ao sair apague a luz.
(IN)CIVILIZAÇÃO
Cegueira social alastra
Miopia serpenteia mortes
Cataratas de fraternidade.
TESTEMUNHO SUSPENSO
Enforcado ostenta na praça
Memórias sangram pelo chafariz
Casas caiadas pesam o invisível.
CASAMENTO
Linhas iguais na diferença
Arremates de agulha e tesoura
Dias são alinhavos.
Valéria Pisauro
2 comentários:
Gostei demais, poeta. Parabéns...
Amo poesia engajada! Parabéns pelos belos poetrix, Valéria! 👏👏👏👏
Postar um comentário