29 de jun. de 2024

Poetrix de Marília Tavernard


A LABUTA


Canta a cigarra dia e noite
A formiga é pau pra toda obra
As pessoas a quem invejam?



NOITE SURREAL

Poça de sangue na rua
Luz fraca, meia lua
Vampiros na espreita



ERA UM LIVRO

Não desembrulhei teu presente
Dedicatória... não vi
Engavetei o passado


Marília Tavernard 

5 comentários:

Anônimo disse...

É tão bom trabalhar ouvindo músic... (Gilvânia Machado)

Marilda Confortin disse...

Gostei do salto no terceiro verso de "labuta". Boa pergunta, Marília! Mas, "Era um livro", tá bom de mais! 🌺

Valeria Pisauro disse...

Querida Marília, eu amei ERA UM LIVRO, dá vontade de torná-lo uma longa narrativa e descobrir os fatos e consequências. Parabéns!

Andréa Abdala disse...

Marília é simplesmente Marília!! Adorei sues poetrix, são familiares, possuem cheiro de casa!

Cleusa Piovesan disse...

Adorei a desconstrução da fábula, Marília! 👏👏👏