26 de dez. de 2023

ENTREVISTA COM OSWALDO MARTINS por Goulart Gomes


Oswaldo Martins 



Conte um pouco sobre você, sua trajetória profissional e família

Nasci numa família católica e meus pais eram professores, tendo minha mãe Ariza dedicado sua vida às prendas domésticas – após a minha chegada – e ao cuidado maternal dos três filhos: eu, Evandro e Larisa. Enquanto isso, meu pai Oswaldo Evandro exerceu a profissão de professor universitário até o golpe de 1964 e voltou a exercer o magistério após seu retorno do exílio, em Paris e Moscou.

Vim ao mundo em casa e minha mãe contou com a assistência duma parteira, portanto meu nascimento seguiu a tradição alencarina, àquela época.

Casas em que morei desde a tenra idade estiveram sempre tomadas por livros em todos os cômodos e foi assim que herdei o carinho que meu pai dedicava aos escritos nesse universal formato. Crescemos, eu e meus irmãos, lendo de um tudo e vendo nosso pai na biblioteca lendo, escrevendo e datilografando páginas e páginas.

Fui educado a aprender buscando na Ciência as respostas para a grande maioria de dúvidas que me aconteceram na contemplação das descobertas que experimentava, enquanto me desenvolvia intelectualmente, fato que me ajudou e ainda tem me mantido feito um eterno e feliz curioso.

Em geral, minhas dúvidas sempre foram atendidas e sanadas em consultas ao meu pai, que costumava dar uma aula sobre cada pergunta que eu e meus irmãos lhe fazíamos. Sim, ele sempre agia assim comigo e com meus irmãos – e até mesmo com Dona Ariza! Percebia-se que o magistério pulsava no comportamento dele a todo instante – no ambiente acadêmico e no convívio familiar doméstico e em todo canto que fosse indagado por alguém.

Reconheço e confesso, então, que fui bem orientado pelo meu pai sobre a importância da Matemática e das ciências em geral com respeito às nossas vidas. Dada a tamanha influência experimentada por mim, acabei me tornando engenheiro e matemático, trilhando a vida acadêmica pela senda das exatas.

No lar – home sweat home! – sempre ouvíamos música ao pé do rádio e ao lado da vitrola, tocando LPs com muita frequência e, mesmo sem entender de música, audiófilo eclético acabei por me tornar.

Entendo que fui catalisado pelos muitos momentos em que presenciei meu genitor cantando cantigas napolitanas e músicas consagradas nacionais de Francisco Alves e Vicente Celestino, dentre outros grandes da MPB, muitas vezes contando com o acompanhamento da minha mãe ao piano. Tais momentos me remetem saudosamente às festas em família na casa de meus avós maternos em datas especiais. Ressalto ainda a música popular nacional e estrangeira daquela época, que eu adorava e costumava ouvir: Beatles e Stones e os músicos nacionais renomados (mesmo sabendo que eu não contava com a aprovação dos meus genitores sobre a discutível qualidade intrínseca que aquela música trazia). Depois daqueles anos passei também a ouvir muitos outros astros da música internacional, principalmente cantores e crooners de bandas ingleses. Continuo nessa vibe até hoje...



Você se inspira em fatos da vida real para criar ficção? 

Sempre que algo ou alguém agride o meu inelástico caráter – e isso se dá quando um ou mais dos pilares do tripé legalismo-humanismo-cientificismo sofre evidente agressão ou é negligenciado – sou motivado a produzir um escrito satírico sobre o mote dessa maneira surgido. Por outro lado, quando penso em algum valor axiológico positivo – seja em modo concreto ou abstrato – produzo escrito lírico. Quero crer que dicotomicamente pulsa em mim os modos satírico e lírico; e, sobre isso, penso que o primeiro dos dois tem me estimulado mais fortemente e com maior frequência, face à violência reinante no mundo que nos rodeia – e isso em todos os sentidos malévolos! – enquanto sinto que se dá deletéria agressão aos povos e, em particular, à sofrida gente brasileira.



Qual foi seu primeiro e decisivo ato literário?

Desde muito jovem venho produzindo escritos em prosa e em versos e guardando essa produção em caixas e gavetas, quando não acabava perdendo esses papéis.

Nos anos 1980 passei a participar de concursos literários nacionais e obtive vitórias gratificantes. Passei então a integrar algumas academias e instituições literárias na década seguinte e só em 1999 submeti o projeto do meu primeiro livro de poesia Pedaços de uma existência a empresas localizadas no Polo Industrial de Camaçari (Camaçari – BA) com o intuito de angariar contribuição monetária para a edição e a impressão da obra. Fui atendido de pronto e o livro foi publicado e lançado pela Litteris Editora, na Feira do Livro de Salvador daquele ano.



Que autores são as suas maiores influências?

Sempre admirei o parnasianismo pelas exigências das rimas, da métrica e do ritmo dos versos na linguagem poética. O cientificismo de Augusto dos Anjos também me sensibilizava muito. Os versos modernosos de Aníbal Albuquerque me incentivaram a produzir ´sonetos` rimados e não isométricos e ´sonetos` brancos e não isométricos, quais sejam poemas modernos com estrofação sonetística tão somente. Mergulhei assim na escrita do poema modernoso, concreto, mas ainda distante daqueles que seguem os moldes oriundos do concretismo.

Devo revelar que minha ocupação laboral nas minhas profissões de engenheiro químico e de professor universitário me conduziram para poemas menores e muitos dos meus rabiscos de estrofes acabaram virando dísticos, tercetos e quadras tituladas. Com um pouco mais de atenção, e graças à obra de Eno Teodoro Wanke, cheguei à prática da trova (quer popular quer literária). Todavia a trova monossilábica (com versos de uma sílaba poética) não me atrevi a compô-la – até agora!

Foi no lançamento do Pedaços de uma existência, quando no antigo Centro de Convenções (Salvador – BA) me encontrei com Goulart Gomes e dele recebi de presente um exemplar do Poemetos tropi-kais. Então eu já integrava o Grupo Pórtico da Bahia. Fiquei, pois, impressionado com o insight do Goulart ao remover ou by-passar as firmes amarras do haicai após a sinalização do escritor manauara Aníbal Beça sobre a obra minimalista recém-escrita e, dessa maneira, poder exclamar: – Eureka! Surgia ali o poetrix, ainda sem título, pai do atual poetrix ora muito mais trabalhado, melhorado e evoluído, consagrado e praticado pela AIP.

Foi no Grupo de Discussão do Poetrix que me vi motivado como aprendiz de poetrix desde o início das atividades desse grupo. De lá pra cá já se foram quase duas e meia décadas.



Quando começou a escrever poetrix? Como o conheceu?

Foi desde que tomei conhecimento da obra Poemetos tropi-kais, sobre a qual já teci comentários antes. no quesito anterior.

Na elaboração de poetrix senti dificuldades em formar um poema com três versos, que até então sentia sempre que eu escrevia versos ou tercetos de arremate em quadras ou sonetos e, em especial, quando da confecção de trovas literárias.

Lembro do poema de dois versos, a seguir, em que o exercício do poder de síntese deste poetrixta foi exigido:



SÍNTESE DA MAIS-VALIA

O quinhão é do peão

E o lucrão é do patrão.



O poema em versos créticos foi escrito no início da década de 1990, mas só foi publicado na rede mundial de computadores por mim em 04/05/2019 no site Recanto das Letras (RdL). Esse poema, mesmo antes da sua publicação, sofreu uma poetrixação pelo autor, da qual resultou o seguinte poetrix, que também está abrigado no RdL:



SÍNTESE DA MAIS-VALIA

O quinhão é do peão
E o lucrão é do patrão.
A falta é de razão!

Salvador, 11/04/2008.



Assim como num poema em dois versos há a possibilidade de transformação num poetrix com três versos, restando ao poetrixta pensar e elucubrar a sua transformação em uma quadra – obviamente para o caso em que o título do poetrix integre a leitura desse poemeto. Imaginando que quadras que encerrem um pensamento sejam compostas por versos heptassilábicos, com rimas finais ABAB, fica claro que um poema pode tanto ser reduzido ou ampliado no número de versos num exercício de metamorfose como o aqui mostrado. Contudo, isso é uma tese para ser apresentada e discutida num trabalho maior, talvez num livro contemplando transformações de poetrix em quadras e trovas e de trovas e quadras em poetrix. Deixemos isso em latência para um tratamento mais aprofundado no porvir.



Como você vê o poetrix hoje e no futuro?

Vejo o poetrix em evolução como foi em toda sua vida. A diferença é que muitos e excelentes poetrixtas estão sempre repensando o poemeto de Goulart, dando sua colaboração.

Recentemente, Andréa Abdala surpreendeu-me mostrando uma forma interativa comigo através da saudade do pai e da mãe não mais entre nós:



MORTOS VIVEM, SINTO ASSIM!...


Conectado com saudosos.
Por lembranças várias, sim!
Têm mais vida os pais bondosos.

Oswaldo Martins


TRAJETÓRIAS INTERROMPIDAS


Cinzas por onde ando
Cruzes lutuosas
As mães resistem

Andréa Abdala



À guisa de um melhor esclarecimento sobre os trabalhos anteriores, comentou corretamente a poetrixta Gilvânia Machado no blog da AIP 
(cf. https://www.academiapoetrix.org/search/label/Andr%C3%A9a%20Abdala):



“Escreveram seus poetrix a partir da mesma temática, porém com um olhar diverso. Oswaldo fala do luto, da melancolia que enche nosso peito de saudade e traz a figura paternal. Já Andréa fala de um luto cheio de dor maternal e luta, que nos causa indignação e desejo de justiça. Uma morte não natural, mas vidas que foram interrompidas pela maldade humana.”



Serão a interação entre os poetrixtas e a manutenção do crescente número de seguidores e praticantes desse gênero – tudo em conformidade aos dignos propósitos artísticos da AIP – os principais pilares que deverão suportar o crescimento do poetrix no Brasil e no exterior. Nesse sentido, é de se esperar a inserção do poetrix nos livros e nos programas escolares de níveis fundamental, médio e superior, ocorrências essas que deverão ser catalisadas por obras em poetrix, concursos literários nacionais e internacionais de poetrix, surgimento de grupos de estudo para tratar da produção interativa entre membros na concepção de poemas minimalistas em que o poetrix seja o destaque.



Quando inicia um texto, já sabe antecipadamente o seu conteúdo?

Sei, sim, o que pretendo registrar num texto, seja esse em prosa ou em versos, sempre enxergando por onde devo principiá-lo e, às vezes, até prevejo o seu desfecho. Todavia, a senda a ser percorrida desde o começo até o verso de arremate que acontece no poetrix passa por lapidações, muitas vezes, desde o título!

No minimalismo é preciso reduzir os termos do escrito ao mínimo, ao tempo que se busca dizer muito sobre o tema ou o mote. Por conforto exacerbado daquele que escreve, ser breve demais ou poupar palavras ou termos em demasia no início da escrita pode significar perda de conteúdo e isso poderá até acarretar a incompreensão do produto ou texto quando de sua leitura – até mesmo pelo autor! Cada escritor, com persistente prática na elaboração de poetrix, certamente haverá de descobrir a velocidade e a economia de palavras devidas, ou seja, que não tornem o poetrix abusivamente enigmático ou pouco compreensível. Textos muito complexos devem ser aliviados pelo escritor sem perda de qualidade do poetrix e se deve ter em mente agradar aos leitores sempre que possível, do contrário o escrito poderá frustrá-los e causar o desinteresse pelo poemeto elaborado e exposto a eles.



Existem autores descartáveis? Gostaria de citar algum?

Autores descartáveis acabam naturalmente sendo reprovados pela crítica literária e pelospróprios leitores conscientes, que percebem não evoluir intelectualmente com o escrito do qual se alimentam, que se veem perdendo tempo com tal consumo e se afastando dos ideais da sociedade dos homens – e das mulheres! – em que estão inseridos. Deve-se entender que descartável mesmo é a literatura que se posiciona favorável a valores negativos e contrários ao que se tem concebido, aceito e que se encontra bem delineado pela Axiologia, os quais se afastam evidentemente do humanismo, do legalismo e do cientificismo, pilares esses que são fundamentais para a sustentação das sociedades no planeta.

Lembro de um livro de autor alemão que no início do século atual o escreveu para negar o aquecimento da Terra. Hoje as catástrofes ambientais jogaram no lixo a obra dele.

Autores de obras pornográficas estão fora da normalidade literária e vivem escondidos nos porões.



Que autor(es) você destacaria no atual cenário da literatura?

Dentre obras que li recentemente, que totalizam menos de 50, os autores que mais me sensibilizaram foram escritores de textos de interessante e significativo conteúdo apresentando equilibrada leveza na estética (da escrita), livros esses que adorei ler. Destaco nas leituras que fiz o romancista baiano Itamar Vieira Junior (Torto arado), o poetrixta José de Castro (Desditos populares e outros textos de humor) e as poetrixtas Gilvânia Machado (Flor de Algodão) e Lílian Maial (Equilátero).



Quais as personagens literárias mais bem construídas que você conhece?

Por conhecer amiúde a realidade climática do semiárido brasileiro, desde criança, e isso ter resultado de experiências gratificantes quando de viagens que fiz pelo interior nordestino seco, muitas vezes em tempos de férias escolares, em companhia de meus saudosos tios Badinha e Rocha, quando ele exercia o cargo de Procurador de Justiça em comarca interiorana, o livro que mais me impressionou e me tocou profundamente o coração foi sobre a problemática da seca, do êxodo rural e com pitadas do problema do analfabetismo: Vidas secas, de Graciliano Ramos. Vivi intensamente o sofrimento das personagens: Sinhá Vitória, Fabiano, o menino mais novo, o menino mais velho, a cadela Baleia, o soldado Amarelo, Tomás da Bolandeira e Sinhá Terta.



Pontuação é vital, ou o leitor que encontre o ritmo?

Desde que a pontuação não acarrete bloqueio contra a possibilidade de leituras compatíveis com mote e/ou com título tratado, a pontuação faz sentido. Por vezes a obviedade do escrito acaba por dispensar a obrigatoriedade de se impor pontuação quando da escrita do poetrix. Deixo a escolha à mercê do gosto do escritor por respeito ao seu próprio estilo de escrever. Por conseguinte, creio que sou mesmo um democrata, não afeito à burocracia e defensor da liberdade de criação.

Enfatizo que cada leitor é livre para fazer a leitura e moldar sua compreensão do poetrix ou de qualquer poema e poderá até a remover ou dispensar a pontuação original do autor.

Creio que em sendo livre o poemeto poetrix, o autor não se obriga ao rigor gramatical da pontuação. Conheço belos poetrix com pontuação e sem apresentar pontuação nenhuma.

Sempre que possível, entendo que devemos deixar a pontuação para o leitor fazer quando da leitura do trabalho.



Você escreve à mão ou escreve direto no computador?

Nasci quando ainda não havia calculadoras eletrônicas e usávamos a tábua de logaritmos como fuga das operações de multiplicação e divisão para contas com números grandes, quando não havia computadores pessoais e tínhamos de escrever à mão; e só por exigência de professores metidos a besta é que éramos obrigados a datilografar ou ´catilografar´ textos em máquinas mecânicas de escrever. Por isso ainda escrevo à mão e é depois que digito no computador o texto, destruo o escrito manual em papel. Acho que sou mesmo meio dinossauro...

Praticamente textos prontos – quer elaborados com palavras ou com símbolos – me compelem à prática da preguiçosa escrita via o copiar/colar; e quando de escritas óbvias e pontuais sobre algo muito específico me atrevo a digitar tudo. Sinto que estou evoluindo para a digitação como ela hoje tem sido usada pela geração atual de muitos escritores.

Outrossim, friso e refriso que não sou usuário de técnicas concebidas e provindas da inteligência artificial para a escrita de textos por considerar isso desonesto para com os praticantes do poetrix – e até comigo mesmo!



O “politicamente correto” dificultou a produção literária?

Creio que não. Regras sociais precisam ser cumpridas e o respeito entre humanos deve sempre pautar tudo aquilo que se fala, diz e escreve. Preconceito não combina definitivamente com processo civilizatório.



Como tem sido sua experiência como membro da Academia Internacional Poetrix?

O poetrix é o mutante ente literário que mais tem sido aprimorado e isso tem exigido muita colaboração dos poetrixtas.

A AIP nasceu com a missão de desenvolver, aprimorar e de facilitar o crescimento da arte minimalista em poetrix e fazer com que a colaboração advinda dos seus membros proporcione melhorias a passos largos. Isso vem sendo performado nos ambientes de sua atuação por ser esse um espaço democrático em que todos os colaboradores podem expor colocações e pontos de vista. Toda discussão foi, é e será sempre bem-vinda quando o objetivo tratar de avanços para a arte em poetrix. De fato, também, a crítica dos poemetos tem trazido melhorias para o poetrix e tem proporcionado interações diversas entre seus membros.

Algumas vezes, discordâncias acontecem entre pontos de vista e essas se fazem destacadamente presentes. Sabemos, entanto, que isso é inerente ao ser humano, digo ao poetrixta.



Gostaria de fazer um comentário final?

Um dia seremos lembrados pelos momentos vividos no Grupo de Discussão e na AIP. Sejamos humildes, colaborativos e pacientes. Façamos o melhor possível para que no futuro os frutos de nossas ações, ontem e hoje, sejam entendidos como decorrentes do altruísmo desses nobres construtores da linguagem poetríxtica. Sim, relembro que foi assim com a Padaria Espiritual!


12 comentários:

José de Castro disse...

Excelente entrevista desse nosso amigo poetrixta! Gostei demais de conhecer um pouco mais sobre as suas "peripécias"... Parabéns, mestre Oswaldo! Grande abraço!

Dirce Carneiro disse...

O projeto Entrevista estava devendo esta com Oswaldo e outros acadêmicos. Bom que esse trabalho continua e nos proporciona singularidades de vida como lidas aqui. Parabenizo a AIP e o acadêmico Oswaldo Martins por essa gratificante parceria.

Valeria Pisauro disse...

Parabéns, AIP e Oswaldo Martins! A entrevista surge do desejo compartilhado de criar um espaço de troca entre poetas e público como ferramenta intimista de investigação pessoal.

Cleusa Piovesan disse...

"Inelástico caráter", esse termo deixa margens a muitas interpretações, caro poetrixta, mas, no decurso da entrevista, seu pilares ideológicos, com os quais comungo, lhe sustentam. Que bela trajetória de vida e literária! É um prazer conhecê-lo melhor. Abraço!

Marilda Confortin disse...

Poetamigo Oswaldo, um combatente das letras. Sempre registrando os momentos difíceis da nossa vida política e social, sem medo de expressar sua opinião em qualquer assunto. Uma ótima entrevista, bem conduzida e bem construída, valorizando suas raízes culturais.
Lembro da alegria de receber teus livros de poetrix, lá pelos idos do ano 2000. Um dos primeiros a publicar. Receba meu abraço fraterno.

Andréa Abdala disse...

Prezado poeta e companheiro, Oswaldo, muito me encantou conhecer sobre sua vida e saber como a arte e o poetrix fazem parte da sua história. Há dois dias atrás meu sobrinho se formou em engenharia química... olha que maravilha!. Obrigada pela parceria nos poetrix em dose dupla, uma honra estar ao seu lado. E por fim... ou pelo começo... "sejamos humildes, colaborativos e pacientes..". Bravo!!
Belas perguntas!

Bianca Reis disse...

Muito boa entrevista! Me identifiquei com os "modos satírico e lírico". :-)

Angela Bretas disse...

Um prazer conhecer um pouco mais sobre sua trajetória literária. Parabéns pela brilhante carreira como poetrixta e história de vida . Palmas para você , desde sempre sua fã ✍️✍️✍️🥰

Anônimo disse...

É com alegria imensa que leio esta entrevista com meu caríssimo colega e amigo Oswaldo Martins. Nos conhecemos nas aulas do curso de engenharia química, onde ficava claro seu amor a matemática e a escrita. Todos estamos de parabéns por poder conhecer um pouco mais desse nobre exemplar da raça humana, ao qual ele engrandece. Parabéns querido amigo, vida longa e profícua, é o que você bem merece. Um abraço do Augusto César .

Boveto Sandra disse...

Ótima entrevista. Parabéns!
Para nós, que estamos chegando agora à AIP, entrevistas como essa nos ajudam a conhecer mais sobre nossos colegas.
É possível ver que Oswaldo possui um vasto e sólido conhecimento literário, não apenas com relação ao Poetrix. Gostei muito de ler.

Angela Ferreira disse...

Agradável foi a leitura sobre sua trajetória pessoal, profissional e artística. Moldou as palavras como um artesão seu ofício.
Fico feliz pela proximidade de espaço e interação, mesmo sendo virtual. Abraço fraterno e saúde!

Marcelo Marques disse...

Excelente entrevista! Parabéns!
É muito bom conhecer a história de cada um e as diferentes trajetórias que nos trouxeram a um ponto em comum.
Temos sempre muito a aprender com a partilha de nossas experiências.