9 de out. de 2021

Poetrix Ecos do silêncio - de Rita Queiroz


 

Poetrix Cumaru - de Marcos Campos



CUMARU


Sou Dipteryx
Pareço um dino brasileiro
sou flor odorata de intenso cheiro

Poetrix Sobre-vivência regional - de André Figueira



Sobre-vivência regional


Entre férias e trabalho.
Vivo de Bahia.
Morro de São Paulo.

Grafitrix Há Mares - de Marcelo Marques


 

Poetrix Disautonomia - de Sandra Boveto


DISAUTONOMIA


sentiu um tranco
Tico falou morro
Teco ouviu barranco



Poetrix Noite de Verão na Caatinga - de Ronaldo Ribeiro Jacobina



NOITE DE VERÃO NA CAATINGA


paisagem nunca desértica
ó luar do sertão
como podes ser tão… belo


Para Catulo da Paixão Cearense, In memoriam

Poetrix Pai Amazonas - de Francisco José Torres


 

Poetrix Deserto - de Diana Pilatti



deserto

frescor das manhãs
tua nuca tua boca
coração é oásis


Poetrix Arquivo vivo - Andréa Abdala


Arquivo Vivo


Jamais estarei só
Sou álbum de fotos
Impressas em mim



8 de out. de 2021

26 de set. de 2021

Revista Poetrix n° 8

Já está disponível para leitura gratuita, a oitava REVISTA POETRIX, da Confraria Ciranda Poetrix,  cujos editores são: O acadêmico Lorenzo Ferrari e as poetrixtas Lucilene Avanzini e Beth Iacomini.  

Esta edição inaugura uma coluna da AIP, escrita por Lílian Maial e traz uma entrevista com a presidente da Academia, Marilda Confortin, além de várias informações e muitos Poetrix para sua leitura. 

 

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IV Mostra Poetrix: Água, Terra, Fogo e Ar

Já está disponível para leitura gratuita, a IV Mostra Poetrix, organizada por Diana Pilatti e José de Castro. 


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Certidão de nascimento do Poetrix

 

Registro histórico do lançamento do livro Poemetos Tropi-kais, de Goulart Gomes, em 26/09/1999 que marcou a data de nascimento do  POETRIX! 


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PARABÉNS POETRIX!

 

Há 22 anos, na Bienal do livro da Bahia, Goulart Gomes lançava seu livro  TRIX – Poemetos Tropi-kais, com o primeiro manifesto Poetrix

Nascia naquele momento, um pequeno gigante terceto, que conquistou brasileiros e estrangeiros. 

Para comemorar o aniversário desse irreverente poema, posto abaixo o SEGUNDO MANIFESTO POETRIX, que ainda dá o que falar. Esse é o espírito! 

Dos males, o menor!

Toda vanguarda será retaguarda: se não podemos ser eternos, sejamos pós-modernos; se não somos pós-doutores, sejamos pós-autores. Todas as ideologias estão mortas, todos os sujeitos fora de lugar.

Viva o Minimalismo e vamos flanar! O poetrixta desfolha a bandeira: descerrar é melhor que dissertar.

Nada se cria, tudo se copia, concluíram Bakhtin e Chacrinha. Então, vamos hiper, intra e intertextualizar, sejamos dialéticos, digitais e dialógicos. Queremos a inter/ação, queremos o simulacro, a paródia, o pastiche, o duplix, o triplix, o multiplix, o grafitrix, o clonix, o concretrix! Viva a ciberpoesia!

Fazer poetrix não é fatiar uma frase em três partes. Viva a insubordinação gramatical, a desobediência civil! Abaixo as orações coordenadas e subordinadas!

Fora do título não há salvação.

Não mais que trinta sílabas para dizer o máximo.

E viva o canibal! Viva o caeté que comeu Sardinha e viva o Cabral!

Vamos privilegiar a inteligência do leitor! Que ele morda, mastigue, engula e faça a digestão. Que se vire! Abaixo os derramamentos da poesia fast-food! Dizer muito, falando pouco. Concisão e coerência. Exploremos os significados polissêmicos das frases, a riqueza semântica das palavras, valorizemos as metáforas.

Queremos o salto
o susto
a semântica
a leveza
a rapidez
a exatidão
a visibilidade
a multiplicidade
a consistência

Queremos o Século XXI! Vamos acordar o Novo Milênio!

O poetrix é um projétil que se aloja na alma. O poetrix é um vírus em nossa memória discursiva. É a suprasíntese.

Viva Bakhtin, Kristeva, Calvino, Oswald e Drummond!

E viva a Poesia!

E viva o Poetrix!

Viva a alegria e viva um planeta chamado Bahia!

Viva eu, viva tu e viva o rabo do tatu!


Maior é Deus.

Goulart Gomes

Bahia, Brasil, 28/07/2002.



FELIZ ANIVERSÁRIO, POETRIX E POETRIXTAS!