NOME
COMPLETO DO PATRONO: Eduardo Hughes Galeano
NOME
LITERÁRIO: Eduardo Galeano
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Eduardo Galeano |
DATA
DE NASCIMENTO: 3
de setembro de 1940
DATA
DE FALECIMENTO: 13
de abril de 2015
NÚMERO
DA CADEIRA NA AIP: 21
FUNDADOR: Rosa
Pena
NOME
DO ACADÊMICO ATUAL: Claudio Rogério Trindade
VIDA
E OBRA DO PATRONO
O Poeta Uruguaio Eduardo
Hughes Galeano nasceu em Montevidéu, Uruguai, no dia 3 de setembro de 1940.
Descendente de uma família de classe média, pensava em se tornar jogador de
futebol, mas percebeu que não tinha habilidade, porém, escreveu muito
sobre o esporte. Acabou exercendo trabalhos diferenciados, como caixa de banco
e datilógrafo.
` Galeano firmou-se
na imprensa na década de 60 quando se tornou editor do jornal “Marcha”. Nos
anos 70, com o regime militar no Uruguai, Galeano é perseguido pela publicação
do livro “As Veias Abertas da América Latina” (mais precisamente em 1971). foi
preso em 73 e posteriormente exilou-se na Argentina. Em 76 mudou-se para
Espanha, onde ficou até 1985, quando o Uruguai se redemocratizou. Morou em
Montevidéu onde lançou diversos livros. Eduardo Galeano possui mais de 40
livros publicados, onde trinta deles são traduzidos para cerca de vinte
idiomas. É autor de diversas frases marcantes e muitos pensamentos de impacto.
Entre eles:
Quando
as palavras não são tão dignas quanto o silêncio, é melhor calar e esperar.
Somos
o que fazemos, mas somos, principalmente, o que fazemos para mudar o que somos.
É nessa ‘máquina de pensar’ que está o futuro da escrita. O pensar
é fundamental para termos no leitor alguém que traga novas fórmulas, novos
caminhos, nova maneira de ver o mundo e de condução individual e coletiva. A
escrita é um fator único, sem ela não teremos como entender o que ocorreu no
passado. Não é só no televisivo que depositamos os fatos, no ato de escrever
destacamos o momento mais exato na história. Ah, se não fossem os primeiros
desenhos rupestres, feitos pelos antigos moradores das cavernas, o que sobraria
para entendermos o antes, o depois e o agora?
Assovia o vento dentro de mim. Estou despido. Dono de nada, dono de ninguém, nem mesmo dono de minhas certezas, sou minha cara contra o vento, a contravento, e sou o vento que bate em minha cara.
Eduardo Galeano em 1984. |