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10 de abr. de 2024

ITALO CALVINO

 

NOME COMPLETO DO PATRONO: ITALO CALVINO

NOME LITERÁRIO: ITALO CALVINO

Italo Calvino


DATA DE NASCIMENTO: 15 de outubro de 1923

DATA DE FALECIMENTO: 19 de setembro de 1985

NÚMERO DA CADEIRA NA AIP: 13

FUNDADOR: LORENZO G FERRARI

NOME DO ACADÊMICO ATUAL: LORENZO G FERRARI

 

VIDA E OBRA DO PATRONO

Calvino nasceu em 1923, em Santiago de Las Vegas, um subúrbio de Havana, em Cuba. Seu pai, Mario, era um agrônomo e botânico,

Em 1925, menos de dois anos depois do nascimento de Italo, a família retornou para a Itália onde se estabeleceram em definitivo em Sanremo, na costa da Ligúria.

Em 1941, Calvino matriculou-se na Universidade de Turim, escolhendo a Faculdade de Agricultura onde seu pai já havia ministrado cursos de agronomia. A verdadeira aspiração de Calvino era ser dramaturgo. Suas cartas a Eugenio Scalfari transbordam de referências a peças italianas e estrangeiras, e de enredos e personagens de futuros projetos teatrais. Luigi Pirandello e Gabriele D'Annunzio, Cesare Vico Lodovici e Ugo Betti, Eugene O'Neill e Thornton Wilder estão entre os principais autores que Calvino cita como suas fontes de inspiração.

Calvino se transferiu para a Universidade de Florença, em 1943, e relutantemente passou em mais três exames de agricultura.

 

Turim e comunismo

 

Calvino estabeleceu-se em Turim em 1945, após uma longa hesitação entre morar lá ou em Milão. Abandonou a Faculdade de Agricultura pela Faculdade de Letras. Um ano depois, foi iniciado no mundo literário por Elio Vittorini, que publicou seu conto "Andato al comando" (1945) no Il Politecnico, uma revista semanal com sede em Turim, associada à universidade. Os horrores da guerra não só forneceram a matéria-prima para as suas ambições literárias, mas também intensificaram seu compromisso com a causa comunista.

Seu primeiro livro, Il sentiero dei nidi di ragno (A trilha dos ninhos de aranha) foi escrito com conselhos editoriais de Pavese e ganhou o Prêmio Riccione em 1947. Com vendas ultrapassando os 5 mil exemplares, um sucesso surpreendente na Itália do pós-guerra, o romance inaugurou o período neorrealista de Calvino. Num ensaio clarividente, Pavese elogiou o jovem escritor como um "esquilo da caneta" que "subia nas árvores, mais por diversão do que por medo, para observar a vida partidária como uma fábula da floresta". Em 1948, ele entrevistou um de seus ídolos literários, Ernest Hemingway, viajando com Natalia Ginzburg para sua casa, em Stresa.