16 de jan. de 2024

Poetrix de José de Castro


 TRAVA-BRUXAS

uma bruxa a ler em seu lar 
um bruxo a bruxulear 
sem brilho, brocha o luar

José de Castro 


MENSAGEM DA BRUXA DOS UMBRAIS 

Voai, corvos, voai! 
Dizei a todos os mortais: 
Feminicídio, nunca mais!

José de Castro 


NO GRANDE SERTÃO ME ABISMO

Meus olhos veredam 
Navego Rio_baldo 
Pra(n)teio Rosas–Diadorim
 
José de Castro


ENTRE O ESTIGE E O AQUERONTE
 
no rio das almas, navego
tilintam moedas de prata
quanto custa o eterno?

José de Castro

6 comentários:

Marilda Confortin disse...

Se eu não tivesse que explicar o "brocha", leria o primeiro pro meu neto que está na fase de brincar com trava-língua 🤪. Sempre bom te ler, José.

José de Castro disse...

Oi, Marilda... Na leitura para o seu neto, troca o "brocha" por "brinca".
Continua sendo trava-línguas... Fica a sugestão... Abração...

Dirce Carneiro disse...

José de Castro é poeta de muitas vertentes. Brinca de tudo com as palavras. É ler, viajar, divertir, aprender, emocionar. Abraço De Castro.

Marília Tavernard disse...

Esse trava-línguas está ótimo, adorei. Sempre gostoso ler esse poeta. Parabéns amigo José.

Angela Bretas disse...

Palmas e mais palmas 👏 travou geral

Boveto Sandra disse...

Como sempre, perfeitos!