1 de mar. de 2022

Entrevista com Acadêmica Diana Pilatti - Cadeira 10

Agradeço à poeta Diana Pilatti por ter aceito dar esta entrevista, exclusiva, para o Blog da Academia Internacional Poetrix – AIP. Agradeço também em nome da Diretoria.
A Biografia da poeta encontra-se publicada neste Blog no menu Biografias.

1) Qual é sua formação acadêmica e como ela influencia na sua escrita?

Sou formada em Letras, escolhi este curso por causa da Literatura, queria aprimorar minha escrita através dos estudos acadêmicos e literários. Apesar de ter me desviado no meio do caminho e me aprofundado na área da Linguística. Foi a Literatura que influenciou minha escolha quanto à formação acadêmica. Atualmente, o que influencia diretamente minha escrita são as leituras e estudos independentes, fora do universo acadêmico.

2) A Literatura, o ofício de escrever, serve para amenizar sua profissão ou ela complementa, havendo uma interação entre esses ofícios?

Sou professora de Língua Portuguesa da Educação Básica. Ler e escrever faz parte do ofício. É impossível ser uma boa professora sem o hábito da leitura e o exercício da escrita. Porém, atualmente e temporariamente, atuo como diretora em uma escola pública. A Gestão Escolar é totalmente burocratizada e isto em nada se relaciona com a Arte ou a Literatura. Neste aspecto, não há troca ou interações, na verdade, tento delimitar bem o lugar de cada ofício, ser diretora e ser escritora, para que possa me dedicar a ambos com qualidade.

3) Você exerce uma função que exige ser pragmática. Onde você guarda a poeta no dia a dia?

Na maior parte do tempo, tento separar a escritora da servidora pública, pois são carreiras distintas. Uma é mais artística e a outra mais burocrática. Mesmo que eu concorde com Manoel de Barros que qualquer coisa serve à poesia, o trabalho burocrático exige uma concentração nada inspiradora. Gostaria de viver só de Arte, mas em um país como o nosso, que pouco valoriza a leitura, acredito ser complicado (não digo impossível, mas difícil). É claro que já escrevi bons poemas inspirados em situações que vivi no trabalho, mas não fiz isso enquanto estava lá, seria impossível, mesmo se quisesse. Em suma, e infelizmente, não sou poeta nos dias úteis.

4) Já que você citou Manoel de Barros: Qual é a matéria da sua poesia? Manoel de Barros diz que “tudo é matéria de poesia”. O que nos diz do seu verso “O que é bom para o lixo é bom para a poesia”?

Acredito que Manoel de Barros assim escreveu por causa do pensamento engessado que paira em torno do conceito de poesia e sobre quais seriam seus temas. Acredito que Manoel de Barros queria romper com os modelos literários da sua época e buscar seu próprio estilo. Desde que comecei a escrever e publicar, eu já me deparei com vários homens ditos “estudiosos” e “críticos” literários, que queriam me ensinar a escrever, nas palavras deles, “da forma correta, como um bom poema deve ser”. Acredito que o mesmo aconteceu com Manoel de Barros, então, para estes tais “estudiosos” ele fez questão de afirmar que sua poesia vem do lixo e pronto... Pensando nisso agora, acho que vou adotar isso como estratégia, quem sabe assim me livro destes sermões que não pedi. (risos) 

Concordo com Manoel de Barros, tudo serve à poesia, basta lavrar bem o verso, escolher a dedo as palavras, lapidá-las com calma e engenho, e tudo dará certo. E saber filtrar bem as supostas críticas que surgem como pedras no caminho poético.

Quanto à minha matéria de poesia, me desafio a escrever sobre tudo. Obviamente tenho meus temas preferidos: social, saudade, metalinguagem, contemplação da natureza, entre outros.

5) De onde vem sua inspiração para escrever? Como é seu processo criativo? Tem períodos em que não produz? Se sim, como reage?

Várias coisas podem me inspirar: uma conversa, um passeio ou viagem, uma obra de arte, estudar textos já consagrados em nossa literatura. Mas minha maior fonte de inspiração, sem sombra ou dúvida, vem da leitura de autoras e autores contemporâneos a mim: a proximidade temporal, vivenciar o mesmo contexto histórico, a possibilidade, para além da leitura, de conversar e trocar experiências literárias são inspiradoras e colaboram com meu processo de amadurecimento profissional e estético.

Tenho períodos de produção literária zero. É triste e doloroso. É como conviver com um buraco no peito, uma fase ruim sem previsão de finalização. Em geral, neste período, procuro ver bons filmes e tento ler coisas diferentes para reacender a chama da inspiração, sem forçar, claro, pois pode ser frustrante insistir muito e não conseguir produzir a contento. Às vezes faço exercícios de escrita sem pretensões artísticas: escrevo “o que me der na telha”, sem me preocupar com a qualidade e, por incrível que pareça, estes exercícios que a princípio tão bobos, podem se converter na fagulha que eu preciso para escrever.

6) O que acha do Movimento Minimalista? Como e quando conheceu o Poetrix?

Penso que o Movimento Minimalista teve grande impacto, não só nas Artes, mas na arquitetura e até mesmo como estilo de vida de várias pessoas. Literariamente falando, é um grande desafio escrever um texto minimalista, pois desde cedo aprendemos na escola que um bom texto precisa ser claro e objetivo, e que para tal é necessário o emprego adequado das palavras, principalmente dos conectivos, como se não existisse coerência e coesão sem eles. Na poesia, o emprego correto das palavras também é essencial, porém não para produzir um único sentido, mas para produzir múltiplas possibilidades de entendimento ao leitor, e neste processo, os conectivos podem ser dispensados, sem perda de qualidade poética.

Quanto ao Poetrix, assim como muitos autores, o encontrei no Recanto das Letras, por volta de 2008, pesquisando sobre poemas curtos. Foi lá que conheci os poetas José de Castro, Kathleen Lessa, Denise Severgnini, entre outros com os quais fui aprendendo sobre o Poetrix.

7) Sabemos que você interage nas redes sociais, com sua literatura, especialmente a Poesia, quais desses espaços você acha melhor para divulgação?

As redes sociais são caminhos para que nossos textos cheguem até os leitores mais distantes, fora da minha cidade, por exemplo, em outros estados ou países. Eu tenho perfis no Instagram e no Facebook, os utilizo por uma questão de afinidade com estes modelos de plataformas. Claro que cada escritor deve procurar o caminho que a ele seja mais prazeroso trabalhar. Já ouvi dizer de autores que fazem sucesso no Tiktok, por exemplo, uma rede social que não tem nada a ver comigo (risos). Pensando de uma forma mais profissional e menos pessoal, afirmo que autor deva escolher a rede onde divulgar de acordo com público ao qual se destina a obra.

8) Você participa da organização de diversas iniciativas literárias, fora e dentro das redes, planta projetos que dão bons frutos. Gostaria de falar sobre algum deles, as Oficinas, os Grupos que criou?

Já participei de diversos projetos literários, alguns ligados a instituições já consolidadas, outros organizados por grupos independentes, e nestes atuei na estruturação desde os alicerces até ás produções finais. Em 2022, há dois grupos de produção e divulgação literária que considero mais relevantes: o Selo Poetrix e o Coletivo Tarja Preta.

O Selo Poetrix é um grupo de poetas de várias regiões do país, que exercitam a escrita do Poetrix por meio de cirandas temáticas. Elaboramos um cronograma de temas sugeridos pelos próprios autores do grupo e vamos criando, os prazos são bem confortáveis, pois o que nos move não é a obrigação, mas o prazer na escrita. Neste grupo estão vários membros da Academia Internacional Poetrix, entre eles José de Castro, com o qual coorganizo a Mostra Poetrix, publicando poetas membros do grupo Selo Poetrix e poetas convidados. (Ao final desta entrevista, deixarei o link para a última edição da Mostra Poetrix para leitura.)

O Coletivo Tarja Preta é composto exclusivamente de autores de Mato Grosso do Sul e tem como objetivo a divulgação da literatura da nossa região, além de projetos literários, como saraus, lançamentos de livros, publicações em revistas locais, rodas de conversa e debates sobre a literatura. Por ser um coletivo, as ações são divididas entre os membros o grupo, de acordo com a disponibilidade de cada um. Nossa última apresentação, por exemplo, foi o sarau “Poesia Desvairada” no Sesc Cultura MS, no dia 12 de fevereiro de 2022, que teve destaque entre as diversas apresentações sobre o Centenário da Semana de Arte Moderna. Mas também estamos com projetos de coletâneas de poesia, entrevistas com autores e autoras sul-mato-grossenses e outras surpresas para o decorrer deste ano. Deixarei o link do blog do Tarja Preta para vocês conferirem as atividades: https://coletivotarjapreta.blogspot.com/

9) Sobre as Oficinas que você ministra, o que mais gostaria de falar? Tem ou teve retorno? Pode citar um fato nesse sentido?

Ministrar oficinas não é uma prática frequente, pois tenho poucos horários disponíveis durante minha jornada de trabalho. Geralmente faço a pedido e para algum evento específico, como foi o caso da Oficina Poetrix, no Proler de 2020, e mesmo assim devido à mudança na programação e a quantidade de inscritos, acabei mudando o formato de oficina para uma aula mais expositiva mesmo (risos), mesmo assim, foi ótimo.

10) Quais gêneros literários você já publicou? Como foi vender seus livros?

Atualmente só publico poemas. Tenho planos de fazer um livro de contos, mas ainda tenho que estudar mais o gênero narrativo para conseguir chegar ao resultado que desejo.

Vender meus próprios livros é desafiador e ao mesmo tempo prazeroso, pois posso ter contato direto com os leitores. Porém, é um processo lento, o retorno demora chegar e necessito dedicar bastante tempo à divulgação. As primeiras tiragens dos livros vendem bem, dentro do ano de seu lançamento. Fiz a experiência de imprimir uma segunda tiragem de um dos meus livros, esta já não vendeu tão bem quanto a primeira, mas valeu como aprendizado. Daquele momento em diante, decidi que minhas autopublicações ficarão disponíveis para baixar de forma gratuita a partir do momento que se esgotar a primeira tiragem – esta também é uma forma de me organizar para ter sempre um livro novo no ano.

11) No seu último livro Palavras Diáfanas você escreve as cartas poéticas. 

Como chegou a esta modalidade? Para quem você destina as cartas nesse livro?

Eu não diria uma modalidade, são poemas nos quais a eu-lírico conversa com o leitor ou com um amigo-amor ausente, como se fosse uma carta, em conteúdo, mas é um poema, no que diz respeito à forma. Não é uma ideia original fazer um poema destinado a alguém, vários autores fazem isso. Os títulos dos poemas foram escolhidos de acordo com os meses do ano, por isso, no decorrer da leitura, temos a carta de janeiro, a carta de fevereiro, e assim por diante. Eram muitos os poemas que intitulei de “carta”, durante a organização do livro eu cortei vários,  deixando um de cada mês somente. Quanto ao possível destinatário ou destinatária dos poemas, deixo a cargo dos leitores e leitoras tentarem adivinhar...

12) A sua poesia é concisa, porém densa. Nela não há lugar para o supérfluo. Como atingiu esse estilo?

Procurar um estilo próprio de poesia é um exercício constante. Alguns autores passam a vida tentando encontrar esta identidade, sem conseguir. Particularmente, gosto do poema que traz algo a mais na entrelinha, um poema para ser lido duas ou três vezes a fim de se mergulhar nas várias possibilidades interpretativas. Então, tento explorar mais os sentidos e menos a forma ou a musicalidade. Falando especificamente do Poetrix, a multiplicidade é a característica que mais exploro, pois é ela que mostrará ao leitor novos significados na trama poética.

13) O seu livro estava entre os da Coleção I do Mulherio das Letras 2019, que concorreu ao Prêmio Jabuti. Fale-nos sobre esse evento: o que sentiu, repercussão, se lhe trouxe frutos, sobre a editora. 
A I Coleção de Livros de Bolso do Mulherio das Letras esteve entre os dez finalistas na categoria Inovação: Fomento à Leitura, do Prêmio Jabuti de Literatura 2020. Foi uma surpresa e uma alegria imensa ver o nome da coleção naquela lista. Claro que eu não estava só, a coleção é composta por 20 autoras de diversas regiões do país, então, gosto de dizer que foi uma vitória coletiva. Mesmo que não tenhamos passado para a segunda fase do Prêmio, estar entre os dez melhores deu visibilidade ao projeto, organizado pela escritora Karine Bassi, proprietária da Editora Venas Abiertas.

Na época da divulgação dos dez finalistas do Prêmio, eu já estava lançando minha segunda obra, e o livro Palavras Avulsas, que fazia parte da primeira coleção, já estava disponível para baixar gratuitamente na minha página pessoal, pois estava praticamente esgotado. Mas viver este momento me deu a certeza de que autoras e projetos independentes tem qualidade e podem competir em grandes prêmios.

14) Qual a importância dos coletivos femininos para as mulheres escritoras?

Fazer parte de um coletivo feminino e feminista fez grande diferença na minha maneira de ver a literatura e refletir sobre os fatos históricos e o contexto atual do nosso país. Tenho aprendido muito. São muitos os debates literários e também as oportunidades de publicação: participei de vários encontros de autoras, com seminários, mesas redondas, oficinas e divulgação de estudos acadêmicos feitos por mulheres de vários lugares do Brasil e de países de língua portuguesa, além de ter participado de diversas coletâneas de autoras nos últimos anos.

15) Como se sente sendo membro da Academia Internacional Poetrix? Qual projeto gostaria de ver implantado na AIP?

Pra mim é uma grande alegria poder fazer parte da AIP, além da admiração e amizade que tenho com vários membros da Academia, acredito na importância do seu papel enquanto entidade mantenedora e de divulgação do Poetrix e seus autores e autoras.

A atual diretoria tem um ótimo cronograma de atividades, então é difícil sugerir algo novo ou diferente. Dentre estas ações, está o retorno dos concursos de Poetrix, que são um ótimo mecanismo para conhecermos novos poetas. Outra ação que está na programação da atual diretoria é a criação da Identidade Visual da Academia, para mim esta é uma ação muito importante, simbólico e esteticamente. Espero poder colaborar de forma ativa e significativa no desenvolvimento das atividades acadêmicas.

16) Como escolhe as ilustrações para os Poetrix? Acha que a imagem deve ser uma “fotografia do poetrix” ou, como a poesia, pode ser uma metáfora para o texto?

A escolha não é um processo sistematizado de etapas fixas. Às vezes vejo uma imagem, tenho uma ideia e escrevo sobre ela, depois faço a montagem digitalmente. Ou o contrário, quando eu escrevo o poetrix, vem uma imagem na minha cabeça, então começo a procurar uma foto ou ilustração mais próxima do produto final que tenho em mente (claro que esta segunda possibilidade é bem mais demorada de fazer, pois tenho que encontrar a imagem correta, etapa que exige tempo e pesquisa). Para a parte gráfica uso a plataforma Canva de edição, pois tem várias opções de fontes, um banco de imagens para pesquisar, permite fazer edições simples, e acho mais fácil trabalhar com ela.

Sobre se a imagem deve ser uma foto do poetrix ou uma metáfora, acredito que cabe ao autor decidir, existem essas duas possibilidades, mas eu prefiro quando a imagem estabelece um diálogo com o texto, de alguma maneira eles se complementam esteticamente, sem perder suas identidades individuais, se texto e imagem forem separados (a estética é muito importante, pois ela transformará esta união de texto e imagem em uma obra de arte, caso contrário, será apenas um texto diagramado e/ou ilustrado, sem poesia no conjunto), e por último e mais importante, que respeite os princípios do poetrix: seja minimalista, tenha leveza e multiplicidade, por exemplo.

17) Cite um escritor de que gosta e porquê.

É difícil escolher uma escritora apenas, gosto muito de Hilda Hilts, sua poesia é sensível e múltipla, conhecer sua obra me fez repensar uma série de coisas e minha poesia não é mais a mesma depois deste encontro... Gosto também de Alejandra Pizarnik, seus poemas curtos tem grande densidade. Das autoras contemporâneas vivas, gosto muito de Tânia Souza (foto ao lado) sua escrita é eclética e leve, cria texto onde o regional se mistura ao clássico, produzindo imagens belíssimas. 

18) Cite o Poetrix de que mais gosta.

Dos mais recentes, publicado na IV Mostra Poetrix, de setembro de 2021:
SAUDADE

fogão a lenha
ainda posso ouvir sua voz
chama hipnótica

A saudade é um dos temas que mais gosto, este poetrix, em específico, oferta ao leitor e leitora uma imagem silenciosa e cálida ao mesmo tempo.

Outro poetrix que gosto, também está na IV Mostra Poetrix:

AVE-RIACHO

fluida calmaria
desce lento o camalote
à margem, o poema é livre

A metalinguagem e a natureza são recorrentes meu poemas. Já me criticaram dizendo que a metalinguagem é clichê e fora de moda, mas tento focar nas coisas de que gosto e amadurecer meu estilo próprio, tentando separar a crítica construtiva da crítica “dor de cotovelo”.

Para quem não conhece a Mostra Poetrix, é um projeto que coorganizo com o poeta José de Castro, que também é membro da Academia Internacional Poetrix. Com o objetivo de divulgar gratuitamente o Poetrix e seus autores e autoras, editamos uma coletânea em formato pdf, buscando incluir sempre poetas já conhecidos do universo Poetrix e iniciantes. Já editamos quatro livros neste formato digital que estão publicados, no menu, à esquerda, do Blog da AIP, como Mostras Poetrix, onde podem ser lidos.


Entrevista concedida à Diretora de Comunicação da AIP - Dirce Carneiro, exclusiva para o Blog da Academia Internacional Poetrix. Março/2022.

11 comentários:

Marilda Confortin disse...

Diana, parabéns pela entrevista e por inaugurar essa nova atividade da diretoria! Muito bom te conhecer melhor. Vivas!

Diana Pilatti disse...

Obrigada pelo convite. Uma delícia participar deste novo quadro. 💙

Dirce Carneiro disse...

Grata Diana por nos atender. Sua entrevista aprofunda a admiração pela poeta e a pessoa.

Tânia Souza disse...

Minha admiração pela Diana só aumenta. O minimalismo, os processos de escrita, a importância dos coletivos, a poeta e a professora, são várias faces que nos encantam. E, que honra ter sido citada aqui. O tal buraco no peito de quando não escrevemos de fato é real.

Goulart Gomes disse...

Excelente entrevista

Pedro Cardoso disse...

Oi Diana, gostei muito da sua entrevista, parabéns!!! E viva a poesia!!!

José de Castro disse...

Que maravilha de entrevista! Tive a alegria de conhecer esta poeta no Recanto das Letras, tendo cometido com ela alguns duplix. Diana é uma poeta sensível que consegue navegar por um universo variado, no qual se entrecruzam a realidade, a mitologia e metáforas que nos levam a refletir sobre a vida. Recomendo todos os seus livros da série "Palavras": Palavras Avulsas, Palavras Póstumas e Palavras Diáfanas. Ler Diana Pilatti é sempre renovar em nós a beleza da poesia brasileira viva e contemporânea.

Andréa Abdala disse...

Sempre é bom conhecer mais Diana Pilatti!.

Lílian Maial disse...

Muito bom te ler, em prosa e verso! Parabéns!

Marília Tavernard disse...

Diana uma entrevista excelente. Admiro tua poesia e foi bom conhecer melhor tua trajetória. Abraços e Sucesso

Marília Tavernard disse...
Este comentário foi removido pelo autor.