RITUAL DO VENTO
cores cantam no fio estendido
o vento dança com lençóis brancos
o vazio veste luzes apagadas
ECO DE ABSTINÊNCIA
memória em retalhos se desfaz
luz que não vê seu crepúsculo
copo vazio transborda o nada
VERTIGEM DO SER
incendeio águas quietas no meu peito
mar revolto dorme em minhas veias
silêncio grita ao espelho
Luciene Avanzini
3 comentários:
Um bom jogo de metáforas... Poeticidade a mil por hora... Parabéns...
Sua delicadeza transparece em cada verso, Lu!
Pura metáfora. Você deu liberdade para o leitor sentir o que bem entender.
"Ecos de abstinência" é um exemplo 💔
Gostei, poeta.
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