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23 de abr. de 2024

DENISE SEVERGNINI

 

NOME COMPLETO DO PATRONO: Denise de Souza Severgnini

NOME LITERÁRIO: Denise Severgnini

Denise Severgnini

 

DATA DE NASCIMENTO: 19 de março de 1959

DATA DE FALECIMENTO: 09 de janeiro de 2013

NÚMERO DA CADEIRA NA AIP: 10

FUNDADOR: Diana Pilatti

NOME DO ACADÊMICO ATUAL: Diana Pilatti

 

VIDA E OBRA

Denise Severgnini nasceu em Porto Alegre, mas morava em Lomba Grande, zona rural de Novo Hamburgo na companhia das suas duas gatas de olhos azuis como os dela, por quem era apaixonada. Casada com Márcio Prass, não tinha filhos. Graduada em Biologia pela UFRGS, foi professora da Rede Municipal de ensino de Novo Hamburgo, lecionando as disciplinas de Ciências, Artes e Matemática, ensino religioso e Inglês. Desde pequena gostava de escrever. Em 1983 participou de duas coletâneas: Festa na Janela e Cacos de Luar. Por mais de 20 anos ficou afastada dos escritos poéticos só retomando em 2004 quando começou a publicar poemas no site da Notívaga Noturna. A partir de então começou a publicar poemas em site próprio (http//denisesevergnini.multiply.com) ou em sites de outros poetas virtuais.

Faleceu no dia 9 de janeiro de 2013, aos 53 anos, devido à parada cardio-respiratória, deixando a poesia lusófona mais pobre e centenas de poetas e amigos, chocados e chorosos, desdobrando-se em poemas, mensagens e homenagens a querida amiga das letras. Escrevia em quase todos os estilos, desde a literatura infantil, diversas formas de poema, até ao erótico, sendo brilhante em todos. Tem textos publicados em vários sites, entre eles Recanto das Letras, Jornal Raiz Online, Poetas e Escritores do Amor e da Paz e Poesia Retrô.

Denise Severgnini por Diana Pilatti, “saudosa poeta gaúcha, que nos deixou no dia 9 de janeiro de 2013, aos 53 anos. Também professora, sua escrita audaz transita por vários gêneros, da prosa ao poema, da literatura infantil à erótica – cujos textos estão disponíveis em diversos sites especializados em publicações literárias e também em seu site pessoal na internet. Curiosa e apaixonada pela inovação, explorava a palavra em todas as suas possibilidades. Dela guardo um duplix, escrito em 2008, sobre o outono e seus encantos”

 

8 de abr. de 2024

OLGA SAVARY

 

NOME COMPLETO DO PATRONO:  OLGA SAVARY

NOME LITERÁRIO:  OLGA SAVARY



DATA DE NASCIMENTO: 21 de maio de 1933

DATA DE FALECIMENTO: 15 de maio de 2020

NÚMERO DA CADEIRA NA AIP: 03

FUNDADOR: Ana Mello

NOME DO ACADÊMICO ATUAL: Ana Mello

 

VIDA E OBRA DO PATRONO

    Olga Savary nasceu em Belém, no Pará, em 1933. Era filha única do engenheiro eletricista russo, Bruno Savary e da paraense neta de indígenas, Célia Nobre de Almeida. Enquanto criança, absorveu fortemente os elementos da cultura de sua terra natal, transmitidos pela família materna. Até os três anos, teve a vida dividida entre Belém e Monte Alegre no interior do Pará, cidade de seus avós maternos. Em 1936, seu pai, por motivo de trabalho, leva a família para o Nordeste, onde fixa moradia em Fortaleza.

    Em 1942, os pais de Olga se separaram e ela foi para o Rio de Janeiro onde passou a morar com um tio materno, começando a desenvolver suas habilidades literárias. Aos onze anos passa a redigir um jornalzinho, incentivada por um vizinho, para quem escrevia, sendo remunerada por isso. Sua mãe, no início, recriminava a vocação da filha, pois queria que ela se dedicasse à música, o que Olga detestava. Nesse tempo, ela começa a escrever e a guardar seus escritos em um caderninho preto, que sempre era deixado com o bibliotecário da ABI para que sua mãe não o destruísse.

    Sua convivência com a mãe se torna difícil ao ponto de Olga, aos 16 anos, pensar em ir morar com o pai, desistindo por achar que ainda estaria muito perto da mãe. Contudo, aos 18 anos, Olga volta a Belém, indo morar com parentes e estudando no Colégio Moderno. Posteriormente decide voltar para o Rio, onde começa a alavancar sua carreira de escritora.

    Participou do filme de 1968, “Edu, Coração de Ouro”. Correspondente de diversos periódicos no Brasil e no exterior, organizou várias antologias de poesia. Sua obra também está presente em diversas antologias brasileiras e internacionais, como a Antologia de Poesia da América Latina, editada nos Países Baixos, em 1994, com 18 poetas — inclusive dois prêmios nobel: Pablo Neruda e Octabio Paz.

    Foi poeta, como gostava de ser chamada, contista, romancista, crítica, tradutora e ensaista. Traduziu mais de 40 obras de mestres hispano-americanos, como Borges, Cortázar, Carlos Fuentes, Lorca, Neruda, Octavio Paz, Jorge Seprun e Mario Vargas Llosa e os mestres japoneses do Haicai - Basho, Buson e Issa.

    Foi membro do PEN Club associação mundial de escritores, vinculada à UNESCO, da Comissão de Defesa da Liberdade de Imprensa e Direitos Humanos da ABI - Associação Brasileira de Imprensa e do Instituto Brasileiro de Cultura Hispânica. Foi presidente do Sindicato de Escritores do Estado do Rio de Janeiro em 1997-1998. Foi também conhecida por ter sido a primeira mulher brasileira a lançar um livro inteiramente dedicado a poemas eróticos.

    Colaborou com vários jornais e revistas do Brasil e do exterior. Teve também alguns de seus poemas musicados pelo compositor e intérprete Madan, Pedro Luiz das Neves (1961 - 2014), como "Çaiçuçáua", "Pele" e "Geminiana".

 

26 de mar. de 2024

Kathleen Lessa

 

NOME COMPLETO DA PATRONA: Kathleen Menezes Lessa

NOME LITERÁRIO: Kathleen Lessa

Kathleen Lessa


DATA DE NASCIMENTO: 14 de novembro de 1949

DATA DE FALECIMENTO: 14 de junho de 2016

NÚMERO DA CADEIRA NA AIP: 15

FUNDADOR: Marília Nazareth Baêtas Tavernard

NOME DO ACADÊMICO ATUAL: Marília Tavernard



VIDA E OBRA DA PATRONA

 

Kathleen Lessa nasceu na cidade de São Paulo, em 14 de novembro de 1949, quando esta ainda era "a terra da garoa", descende de holandeses e portugueses. Licenciada em Letras (Português e Francês) pela Faculdade Oswaldo Cruz e em Ciências Sociais e Políticas pela USP, com especialização em Sociologia Urbana e Sociologia da Vida Cotidiana. Fez especialização de Francês e Literatura Francesa em Paris; especialização em Literatura Brasileira e Teoria Literária na USP. Foi professora de Português, Francês, Literatura, Redação e Sociologia durante 33 anos, em colégios particulares, municipais e estaduais.

Durante muitos anos, ela corrigiu redações para concursos públicos e concursos vestibulares. Efetivou-se como professora de I° e II° graus nas secretarias Municipal e Estadual de Educação. Trabalhou com Programas Curriculares de Língua Portuguesa para a PMSP. Começou a escrever poesia aos 10 anos e nunca mais parou! Aposentada, dedicou-se cada vez mais à literatura, a ler muito e continuar escrevendo. Debruçou-se também sobre as Aldravias, fazia parte da Sociedade Brasileira dos Poetas Aldravianistas.

Publicava a maioria de seus textos no Recanto das Letras, desde 2005, e no Kaleidoscópio Literário, seu site, http://kathleenlessa.prosaeverso.net. Em ambos, o leitor encontrará grande variedade de textos: acrósticos, aldravias, cartas, contos, crônicas, frases, gramática e ortografia, haikais, indrisos, mensagens, pensamentos, poesias, poetrix, prosa poética, sonetos, tautogramas, teoria literária, textos eróticos, trovas e PPS.  Publicou também trabalhos poéticos em vários sites.

Kathleen Menezes Lessa, foi uma professora que se expressava através da poesia, era conhecida por sua paixão pelas palavras, versos e poesia, mesmo sendo reservada em sua exposição pessoal. Kathleen gravava suas observações e experiências para transformá-las em belas composições literárias. Sua escrita refinada e amor pela literatura a acompanharam ao longo da vida. Kathleen deixou um legado de palavras e emoções.

Contemporânea do grupo Yahoo, sempre dava dicas importantes: “Não deixem de adquirir a obra reunida de Leminski, "Toda Poesia", lançada recentemente pela Companhia das Letras. Conta com cerca de 600 poemas, projeto acompanhado por Alice Ruiz”.

Sempre fazia referência a suas publicações no Recanto das Letras. Foram, ao todo, 3.682 textos, 14 áudios (poesias recitadas pela autora) e 36 e-books.

13 de mar. de 2024

Poetrix de Marília Tavernard



JOGO DE CARTAS


Viciante prazer
Apostas correm soltas
Entrou rico saiu pobre

Marilia Tavernard




WORKAHOLIC


Entre papéis se esconde
Vara a noite solitário
Saúde vai dizendo adeus


Marilia Tavernard

8 de set. de 2023

ENTREVISTA COM MARÍLIA TAVERNARD, por Goulart Gomes






AIP1: Marília Tavernard, fale-nos um pouco da sua biografia e do seu percurso literário. Como conheceu e aderiu ao poetrix?


Sempre gostei de escrever. Apesar da minha formação acadêmica, Administração de Empresas. Escrevi muito na juventude, poesia romântica, era muito sonhadora. Em 2008, através de um grupo de poesia na Internet, conheci o poeta e amigo Antônio Carlos Menezes que me apresentou ao poetrix. E o Poetrix chegou pra ficar. Nessa época entrei para o grupo yahoo de poetrix (saudades), onde conheci muitos dos atuais acadêmicos. Comecei também a escrever no Recanto das Letras e a participar de diversas antologias de Poetrix, ao todo 15. Ainda não publiquei meu livro solo, porém tenho um pronto que acho que sempre está precisando de mais um ajuste


AIP2: Que temas você prefere abordar em sua obra?


30 de jun. de 2023

Poetrix de Marilia Tavernard


TODOS OS DIAS 

Dança de salão 
Pole dance sensual
Nossas almas liberais

Marília Tavernard


DESEJO

Olhos sonhadores 
Azul da cor do mar
Penso nas ondas do teu corpo

Marilia Tavernard

2 de abr. de 2023

Poetrix de Marilia Tavernard


ANOITECE

Estrelas cintilam
Continuo música 
Violinos na alma

CONTEMPLAÇÃO

Ondas explodem nas rochas
Lua ilumina o caminho
Sento-me e deixo a paz entrar

Marília Tavernard

26 de jan. de 2023

Poetrix de Marília Tavernard

PRAZERES DA VIDA

A malícia de um olhar
Um beijo ardente sabor amar
Mãos trêmulas de emoção

Marília Tavernard

6 de set. de 2022

Poetrix de Marília Tavernard

MALÉVOLA

Fazer o mal ao próximo
Prazer barbaramente ataca
Ser ruim, triste meta

Marilia Tavernard

28 de ago. de 2022

Poetrix de Marília Tavernard

DESPRETENSIOSO

Como neve que chora desci minhas mãos
Teu corpo cheio de curvas sinuosas
Beijos e delírios

Marilia Tavernard

2 de ago. de 2022

Poetrix de Marília Tavernard


PAISAGEM DIÁRIA

Corpos largados na rua
Passantes indiferentes sem olhos
Corações não existem nem coexistem

MARILIA TAVERNARD

9 de mar. de 2022

Poetrix de Marília Tavernard

Quarentena

Quantas quarentas?
já voaram noventa
e o sol a brilhar

Marília Tavernard
Antologia 7 [R]EXISTIR

23 de jan. de 2022

11 de nov. de 2021

Melhores Poetrix Outubro/2021

 

1º lugar:

PREVISÃO DO TEMPO
Lílian Maial

o sol se escondeu no peito
a chuva lava as dores
pancadas no fim do dia


2º lugar - empatados

MATADOURO À DIREITA
Saulo Pessato

Na vitrine do açougue, o açoite.
A caçamba de lixo, à noite, engole o populacho.
Cospe os ossos — do ofício.


AMPULHETA
Marília Baetas

Sem ponteiros corre o tempo
Todo dia passa
Um pouco de vida


3º lugar – empatados

DELTA VERMELHO
José de Castro

orçamento secreto tripudia
vacina arroz ou absorvente?
sangram as mulheres… e o país.


TERRA ENTRE TERRAS
Ana Mello

noite e mistério
limite de chão
cemitério

DEMAIS POETRIX 

QUE DIA SERÁ?
Dirce Carneiro

Salgar-se ao mar
aglomerar abraços
versar em passeatas



HOMEM AMPULHETA
André Figueira

Sujeito escoado,
de cima a baixo
vidrado no tempo...



BELEZA
Regina Lyra

Tapete das flores
Jambo fruto da infância
Retorno do encanto pela arte.



EM TODOS OS CANTOS
Andréa Abdala

Subindo ladeira
Lata d'água na cabeça
Vão meus sonhos



FRIDAYS FOR FUTURE
Rosa pena

O verde vira cinza
O Azul chora ácido
Greta grita!



GEOMETRIA DA SOBREVIVÊNCIA
Lorenzo Ferrari

Inseto pousa n´água
Peixe abocanha almoço
Circunferências expandem-se...



ONDE ESTARÁS?
Diana Pilatti

pés na areia
o olho percorre a estrela-lembrança
madrugada branca



AMPULHETA
Francisco José

de cima para baixo
... terra nos olhos
questão de tempo



MOLEQUE DE RUA
Angela Bretas

Seu sorriso vem fácil
( -Olha o picolé !)
... e a morte também !



PASÁRGADA
Pedro Cardoso

adeus posto Ipiranga
agora vou pra Bangu
lá sou amigo do rei, Beira-Mar



A MOÇA E O VIOLINO (Para Caitlin de Ville)
Antônio Carlos Menezes

Ela me toca a alma
Me encanto como poeta
Em silêncio permaneço!



CREMADO
Ronaldo Jacobina

Eta! Pó na ampulheta
Continuidade do tempo
De cima para baixo... encantado



CORPOS SONOROS
Marilda Confortin

Se me tocas
Semicolcheio
inteira



MOVIMENTOS INTERNOS
Ricardo Mainieri

praia deserta
nuvens andarilhas
almas blindadas