AIP - ENTREVISTA POR ESCRITO DE ACADÊMICOS PARA O BLOG DA AIP
ENTREVISTADO:CADEIRA: 24
PATRONO: MARCOS GIMENES SALUN
Neste mês apresentamos a entrevista com o médico, escritor e
poeta, Acadêmico Francisco José Soares Torres.
Sua Biografia completa pode ser lida no menu Biografias, do
Blog da Academia. Seu discurso de posse também está disponível na sua página
pessoal neste Blog.
Primeiramente, quero agradecer ao acadêmico por ter aceitado
dar esta entrevista, exclusiva, para o Blog da Academia Internacional Poetrix –
AIP. Agradeço também em nome da Diretoria.
Minha mãe me embalava numa rede
para dormir, declamando de cor versos da literatura de cordel, principalmente
os cadernos do poeta José Camelo de Melo Resende: O Romance do Pavão Misterioso,
Pedrinho e Julinha, Coco Verde e Melancia, O Valor da Mulher, Entre o Amor e a
Espada, e Os Três Cavalos Encantados e seus Três Irmãos, que meu pai trazia de
Crateús, de onde chegava com os alforjes da sela do cavalo recheados de boa
leitura. Um tio poeta me incentivava a ler em voz alta, depois do jantar, à luz
de uma vela feita de sebo de carneiro, embebida em azeite, num pires, em verso
e prosa, tudo o que existia na pequena biblioteca da família. Meu pai era
repentista e sobrinho-neto de um conhecido poeta da região, o qual era cego.
3) Como médico, a Literatura, enquanto
Arte, interage com a Medicina, no seu caso?
Gosto muito de Mitologia: o centauro Quíron , nascido na Tessália, no Norte da Grécia, era médico ...
5) Seu nome - Francisco – é em
homenagem ao Santo. Fale-nos sobre isso, a importância desse personagem na sua
história.
Meu nome seria Fernando, mas ficou
sendo Francisco José: o primeiro nome em homenagem ao Santo e o segundo em
referência a meu avô materno, cujo nome era José, que também tinha ido
acompanhar sua filha Maria a Crateús e foi meu padrinho por procuração. Sempre
prestei verdadeira devoção ao santo italiano, cujo nome era Giovane, antes que
seu pai, ao regressar de uma de suas viagens à França, mudasse o nome do filho
para Francesco, em homenagem aos franceses. São Francisco sempre foi como um
amigo próximo, um “farol” em minha vida, o poeta da Lauda das Criaturas, ou Cântico do Irmão Sol. Em 2016, participei
do XXVI Congresso Nacional da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores com o
conto Irmão Sol, Irmã Lua, que me
rendeu uma premiação e que conta a história de amor impossível entre Francisco
e Clara de Assis. Tenho como livros de cabeceira: a hagiografia Vida de São Francisco de Assis de Tomás
de Celano, a biografia Francisco de Assis
de Hermann Hesse e as laudas Flagelo e
Amor de Jacopone da Todi, poeta franciscano que viveu entre 1230 e 1306, um
dos nomes mais notáveis da poesia italiana, estudado e apreciado por Giuseppe
Ungaretti e Otto Maria Carpeaux.
6) Essa aura profética no seu
entorno, o nome das cidades, a escolha do seu nome, a família, o seu interesse,
desde cedo, pela Literatura, os concursos. Fale-nos sobre isso.
Fiz minha primeira viagem, de
Buriti dos Montes a Castelo do Piauí, de caminhão-misto e de Castelo para
Teresina, de ônibus-misto: um caminhão com uma boleia seguida de três ou quatro
fileiras contínuas de bancos feitos de madeira com assentos para passageiros,
uma carroceria também de madeira para carregar mercadorias e, no teto, um
bagageiro para as malas; o ônibus-misto era bem parecido com o caminhão, só que
um ônibus adaptado, em vez de um caminhão. Em 2018 escrevi o conto Viagem Insólita para A Pizza Literária -
Décima Quinta Fornada – da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores, 30 Anos
de fundação da Regional São Paulo, em que o personagem viajava em um
caminhão-misto. Viajei depois de ônibus convencional e de trem azul - um trem de passageiros com ar condicionado e serviço de
bordo melhor do que o dos aviões de hoje. Da poltrona, pela janela, via a
natureza mudando e escrevia, rezando, o poema, Suprema Rima; e assim as viagens prosseguiam, até finalmente chegar
ao destino; encantava-me com os nomes das localidades, mesmo antes de
conhecê-las e fazia alusões a ilusões. Em Castelo, li toda a coleção Clássicos
Literatura Universal, bem como os livros de filosofia Os Pensadores. No Curso
Primário ganhei meu primeiro concurso, com tema sobre o Dia da Independência,
de onde retiro o trecho:
7) Que livros você já escreveu e
em que gêneros? Qual a matéria dos seus livros? Tem estratégia especial para
vender suas obras?
8) Como escolhe os títulos de suas
obras? Se fosse definir o seu estilo, na prosa e na poesia, o que diria?
Os títulos de meus livros de
poesias geralmente fazem referência a um poema em destaque, que figura como
título da obra, o mesmo acontecendo com os contos, com as crônicas e com os
cordéis (organizei seis cordéis de minha autoria em um único livro e dei a ele
o título de um dos livretos). Tenho uma única peça teatral escrita. Definiria o
meu estilo como de gênero lírico na poesia, fantástico no conto, crítico na
crônica e político na peça teatral.
9) Como conheceu a poesia
minimalista – o Poetrix? Desde quando escreve Poetrix?
Já conhecia o Haicai, tendo
escrito alguns. Conheci o Poetrix pelo Facebook, por intermédio do jornalista
Marcos Gimenes Salun - integrante do MIP - em 2016 o qual me convidou para o
Grupo Poetrix em 2018, quando publiquei um único terceto:
Mas só comecei a publicar regularmente a partir de outubro de 2020, pois fiquei dois anos estudando o Poetrix. A partir daí, passei a publicar em média um Poetrix por dia no Grupo Poetrix e no Recanto das Letras.
Quando fiquei sabendo que o estado de saúde do Salun tinha se agravado bastante, decidi que, se fosse eleito para a AIP e o pior viesse a acontecer ao meu amigo, o tomaria como meu patrono, o que de fato aconteceu. Em setembro de 2021, candidatei-me à Academia Internacional Poetrix – AIP, sendo eleito em novembro.
10) O que acha do movimento minimalista? Qual o seu legado?
Sempre gostei da escrita minimalista.
O minimalismo na linguística vem se desenvolvendo mais, desde o início dos anos 1990, partindo do princípio de que a estrutura gramatical não deve ser algo maior
ou mais complexa do que o mínimo necessário para, satisfazendo a
gramaticalidade, alcançar o sistema ideal que o minimalismo procura explorar em
seus conceitos, a partir de uma transformação defendida por Noam Chomsky na
obra Aspectos da Teoria da Sintaxe ao dizer mais ou menos assim:
Na Literatura, já gostava muito da
obra de Ítalo Calvino, a exemplo de As Cidades Invisíveis e Palomar que são
obras curtas, além de suas Seis Propostas Para o Próximo Milênio, uma
“declaração de ética, mais que poética”, conferências para a Universidade de
Harvard, livreto minimalista se comparado com A Hermenêutica do Sujeito, de
Michel Foucault, conferências para o Collège de France. O legado da poesia
minimalista chega ao Século XXI como adequado aos tempos modernos, quando se
tem cada vez menos paciência para ler obras volumosas.
11) De onde vem sua inspiração
para escrever? Como é seu processo criativo? Tem períodos em que não produz? Se
sim, como reage?
Todo processo criativo nasce de
fora, como realidade crua e se interioriza, enquanto arte: para a vida real,
Sócrates não era bonito até mesmo para um filósofo, tinha uma redonda cabeça
disforme, uns olhos grandes e fundos, o nariz túrgido de um leproso e Platão
era uma figura de ombros largos de atleta, mas os bustos que chegaram até nós
nos fazem enxergar modelos de homens adorados por seus discípulos. A Monalisa
de Da Vinci era uma mulher encantadora, mesmo tirada do modelo masculino de um
amante do pintor. A bela Harlot de Rodin não passava de uma desagradável mulher
de rua estilizada pelo artista.
“Não se pinta com as mãos, mas com
o cérebro”, disse Michelangelo.
Diz-se que a imaginação precede o
pensamento - e é necessária a ele; e que a atividade formadora de imagens na
mente vem antes da atividade racional que forma os conceitos. É assim meu
processo criativo: embelezando a fealdade estética e enfeando a beleza
amórfica. Quando acho que não estou produzindo bem, procuro dormir mais, porque
minha inspiração vem sempre depois de uma breve dormida, a me puxar pelo dedão
do pé e só consigo voltar a pegar no sono novamente, se escrever algo poético
ou criativo.
A melhor possível. Sempre com
respeito e admiração por todos os membros-confrades. Sou muito grato a toda a
Diretoria, que me tem apoiado e ajudado bastante, haja vista uma de certa
limitação em lidar com a tecnologia da informática. Nos Saraus posso contar com
o incentivo da Diretoria e com a participação dos demais membros da AIP.
14) Qual projeto você gostaria de
implementar na AIP?
16) Interage nas redes sociais com
sua escrita, especialmente Poetrix, em quais espaços, nas redes sociais?
(whatsapp, facebook, site, blog).
Publico outras formas poéticas,
como SPINA no grupo Sociedade Brasileira de Poetas Spinaístas e Cordel na forma
de livretos de cordel em sites e blogs de outros cordelistas.
17) Qual sua opinião sobre os
coletivos literários na internet?
Os coletivos literários, como as
antologias e coletâneas tradicionais, já nos são bastante familiares e fazem
parte da rotina de escritores que, assim, passam a otimizar o alcance de seus
textos. Os coletivos literários na internet tornam-se mais ágeis e populares,
com publicações dos mais variados gêneros em sites específicos, proporcionando,
na diversidade, textos eróticos, sonetos, contos de terror ou textos de cunho
político, tornando esse ambiente totalmente democrático, possibilitando a seus
autores mostrarem as suas melhores facetas e geralmente permitindo ampliar a
diversidade geográfica ao encurtar distâncias entre as várias regiões do
Brasil, podendo englobar também, outros países de língua lusófona como Portugal
e Moçambique, por exemplo, e ainda os Estados Unidos.
18) Como você encara o papel da Arte na nossa vida, na sociedade, no Brasil e no mundo?
A Arte enquanto Estética é
necessária a todas as atividades do ser humano e pode ser encontrada na
Política, na Lógica, na Ética e mesmo na Metafísica prolongada – a
Epistemologia, considerada por alguns filósofos como “uma ciência
desinteressante e sem méritos”, porém não penso assim, e Kant é um grande
exemplo disso. No Brasil atual a Arte vem sendo desmerecida, desfalcada da
sociedade, precisamos voltar a estampá-la e decalcá-la no pensamento do
brasileiro em geral, pois discordo veementemente do autor de O Imbecil
Coletivo, porque nosso país não é um gigante que se deita “em berço
esplêndido”, e o brasileiro é um Davi em pé de arte, pronto para derrubar
qualquer Golias.
19) O que aconselha para quem quer
chegar a ser um bom escritor? Quais são as características de um bom escritor?
Perseverança, amor e dedicação à
escrita, começando cedo porque, É de pequenino que se torce o pepino, um tipo
de slogan da Editora Brasil-América LTDA (EBAL) especializada em quadrinhos
infanto-juvenis que eu lia desde criança; procurar um espaço para publicações,
que pode ser desde as redes sociais até uma editora qualificada. Manter um bom
ritmo tanto de leitura como de escrita. Quando adolescente, escrevia para
grandes editoras do Rio de Janeiro na seção Concurso de Contos, onde não era
aceito por ser menor de idade, e meus pais não poderem dar o seu aval porque
não deviam saber dessas imersões literárias que eu escondia, mas que eram
verdadeiros exercícios de escrita. Bom escritor, para mim é aquele que escreve
muito, aprende com os erros, busca os acertos.
20) E quanto ao Poetrix, que
conselho daria para quem deseja atingir o bom Poetrix? O que acha da questão
fatiar ou não fatiar? Você acha que o critério do não fatiamento está
prejudicando o Poetrix, como dizem alguns poetas?
Como disse Thomas Alva Edison:
Genialidade é 1% de inspiração e 99% de transpiração. Nossa Pérola – O
Poetrix tem sido bem mais generoso com os poetrixtas, ao afirmar: Poetrix é
10% de inspiração e 90% de transpiração. Mas é preciso suar. Meu Conselho é
lapidar o Poetrix recém-saído do forno da inspiração, transpirar bastante e,
como costumo dizer: o escritor é o estivador de pensamentos trabalhando num
ativo porto, num fervilhante cais, no agitado mar de sua pacata existência,
consultando as estrelas não apenas em busca de orientação nos mares, mas
também, à procura de uma resposta para entender o enigma de sua própria vida.
Acho que dá para evitar fatiar porque o Poetrix é um fardo que deve pesar
sobre a cabeça do poetrixta, esse Platão de ombros largos, esse Sócrates de
cabeça grande, esse Kant do existencialismo, este estivador de pensamentos
trabalhados. Creio no critério do não fatiamento, nas santas Diretrizes, na
remissão do pecado de fatiar, na ressurreição do bom Poetrix, na Poesia eterna,
amém.
21) Cite autores que o
influenciaram ou que você admira.
22) Cite um poetrix e um poema seu dentre os preferidos.
Gosto do Poetrix:
E do poema:
23) Finalmente, existe algo mais
que queira acrescentar nessa entrevista?
Apenas e tão somente quero dizer
que, tendo me escolhido como advogado crítico desta minha entrevista, afirmo
que me saí tão bem quanto mal, portanto estou empatado comigo mesmo e qualquer
juiz, diante desse fato, deverá me dar ganho de causa levando em consideração o
famoso veredicto: “in dubio pro reo”!
Agosto/2022 - Dirce Carneiro
40 comentários:
Gostei demais desse caudal de informações que nos trazem inúmeras lições de vida, de literatura e de criação... Parabéns, nobre amigo e poeta. Admiro demais a sua inventiva poesia.... Grande abraço e desejo-lhe muito sucesso vida literária afora.
Filosofia e poesia pura, Francisco! Você é gigante até quando o Poetrix pede para vc ser mínimo. Belíssima entrevista. Parabenizo também a entrevistadora que soube extrair o teu melhor.
Francisco nos leva dos clássicos ao moderno, passando pelo humor, o maravilhoso fantástico, vários estilos literários.
Muita poesia, as lembranças, a fantasia, o voo da imaginação...
Disciplinas se mesclam, demonstração de que tudo é ARTE, como preconizavam na Antiguidade.
Parabéns e muito grata!
Grato, José de Castro, pelas palavras escritas, que aladas, saem do papel e alçam voo alcançando meus ouvidos. Um forte abraço!
Obrigado, Marilda por ter tido alma e ouvidos para ler esta entrevista e me vestir de palavras tão carinhosas. Beijo no coração!
Dirce é aquela entrevistadora que traz a medida certa para cada audiência: se por um lado é capaz de conter o nosso entusiasmo com a precisão de um ourives, por outro, sabe lançar calor e luz sobre o entusiasta, sendo que, no conjunto, formamos o corpo uníssono como o maestro com sua orquestra.
Poeta és Francisco, nos versos e na prosa, imagino que também na Medicina...
Chico muito boa a entrevista. Foi uma viagem as tuas terras e consegui visualizar todas as passagens. Vc escreve muito bem. Vamos chegar lá. Rumo ao poetrix atemporal...
Lorenzo, sempre se lançando à frente de seu tempo, com a Academia no pensamento, a Confraria no coração e um brilho nos olhos!
Francisco, estou boquiaberta com sua excepcional entrevista! Que delícia viajar com você pela infância - cheguei a sentir o cheiro do fogão de lenha e do café - conhecer a família-raiz, seus hábitos e todo esse alinhavo de amor e poesia! Gostosa de ler, interessante de conhecer, surpreendente no conteúdo literário! Impressionante sua cultura literária! Além de toda essa maravilha, fiquei absolutamente envaidecida com sua citação à minha pessoa! Não esperava esse carinho, que guardarei para sempre no meu coração! Como bem falou a Dirce, ficamos imaginando o médico incrível que vc deve ser! Bendito o dia em que o convidei para a AIP! Parabéns a você, pela bela é contagiante entrevista, e à Dirce, pela condução e execução da delicada tarefa! 🌹❤️😘
Chico Zé, amado "afilhado" no Ciranda Poetrix, já conhece minha admiração pela sua competência literária. Quando o achei no Facebook foi "encantamento à primeira vista". Aceitou meu convite para integrar nosso grupo, batizado como Confraria Ciranda Poetrix. Sinto-me honrada com você lá, ficando, mais ainda, pelo convite que fez para prefaciar seu maravilhoso livro, o primeiro de Poetrix. Minha admiração cresce a cada leitura de sua obra, simultaneamente à nossa amizade.
Hoje, estou aqui, literalmente deslumbrada com o que li nessa entrevista. A narrativa poética de seu percurso de vida, seu gosto ímpar em escolha de palavras, citações, seu jeito peculiar de colocar as respostas deu um charme especial à imagem que tenho em mente de seu "ser". Incrível! Parabéns, meu Confrade querido, grandioso, maiúsculo! Não precisa de troféus, já é o próprio troféu consagrado da literatura. Parabenizo também a entrevistadora, que conduziu, de forma magnífica, a entrevista. Abraços poéticos para vocês!
Beth Iacomini
Lílian, querida você é neta de Teresina e isso já nos une bastante. Convite feito, pedido aceito, candidato eleito: sou filho de sua intenção. Caminhemos lado a lado, sigamos afim o ímã dessa estrada sempre rumo ao norte, rasgando o ferro e o boro desse chão, cavoucando a estrada da poesia da vida; e bebamos junto a água doce das plagas alagadas da escrita.
Beth, minha madrinha de confraria. Teu belo ser mora comigo e me faz doce companhia. Te conheci antes de mim, quando teu vento já soprava do meu lado e no ir e vir de nossas células sanguíneas, fizemos o nosso coração sorrir: isso se chama dèjavú!
É uma honra estar dividindo este espaço com uma pessoa tão sensível, delicada, humana e nobre como você, Francisco. Obrigada pela entrevista.
(PARA ANDRÉA)
Sua emoção é branca//Como a limpeza//De sua gratidão//Seu sorriso é franco//Como a leveza//De uma canção//Sua alma é o timbre//De seu olhar azul//Seu corpo tem tinta//De violão//Suave é a ave//Que ainda singra//No lar descampado//De tua campina//Luz de boa menina//No mar habitado//De um verde verão. (Nossas Estações - Francisco José Soares Tores - Editora da Gráfica do Povo)
Agradeço as menções ao trabalho realizado. As Entrevistas da AIP resultam de uma aprovação da Diretoria à minha proposta, que a acolheu e trabalhou para idealizar o formato. Há um texto básico para as perguntas, contudo, cada entrevistado é estudado por mim para que as perguntas sejam adaptadas. Sempre que necessário eu recorro à Diretoria, quando surge alguma dúvida ou dificuldade.
Agradeço ao Francisco e a todos que foram entrevistados até agora, pela aquiescência e colaboração.
Tive contado com a poesia de Francisco por ocasião do concurso de Poetrix, quando a Confraria ainda era o Grupo Ciranda e quando eu ainda estava por lá. Ele se apresentou com o pseudônimo Chico Zé, com um poetrix bem sucinto, eu, que era da banca examinadora, logo percebi, pela modo de construir o poetrix, que se tratava de alguém que entendia do ramo literário e defendi o seu poetrix. Note-se que não sabíamos a biografia nem o nome verdadeiro dos participantes. Só tomávamos contato com os poetrix.
Querida Dirce, essas entrevistas guardadas, muito bem escalonadas, fazem-nos saber quem somos: das hespérides, os pomos!
Grande Irmão!! Que orgulho ler a sua entrevista. Nota mil, um grande abraço!!!
Muito obrigado, grande Pedro. Você foi uma de minhas inspirações poetrixtas, logo que conheci o Poetrix. Grande abraço!
Chico Zé,
Sua entrevista acrescenta coisas da sua vida pessoal e literária.
Você e um ser humano muito querido. Bom estarmos juntos nessa Academia e podermos trocar experiências enriquecedoras. Aplausos!
Muito grato a você, Regina Lyra. Prazer em dividir esse espaço na Academia Internacional Poetrix com talentos como o seu. Bjs.
Não canso de reler. Quero pegar um avião e pousar num poema seu, em Teresina!
Uma luz literária na nossa família. Buriti e região se orgulha do médico, mas tem verdadeira admiração pelo escritor. Nossa ALVAP só existe pela sua dedicação, mas seguindo esse farol poderemos ter bons frutos literários. Estou sempre a sua disposição.
A escrita poética faz transmutação do sofrer em beleza. Dr. Francisco José nos brinda com uma história de vida que é própria personificação da linguagem poética, o que me faz acreditar que nosso mundo pode ser um lugar melhor, que quanto mais pérolas forem espalhadas, mais corações que estão congelados ou petrificados também transformarão suas dores em outras pérolas.
Excelente entrevista, meu amigo. Uma luz sobre a sensibilidade e beleza de Buriti dos Montes e do potencial de seu povo.
Parabéns, Dr. Francisco José, pelo seu talento, criatividade e inteligência! Escrever é uma arte,e você tem esse dom riquíssimo em conteúdo, assim como a arte de curar. Tens minha admiração! Parabéns, grande Mestre! Fico feliz pelas conquistas!👏👏👏
Muitíssimo grato a Helson, Herculano e Thiago, acadêmicos da Academia de Letras do Vale do Poti (ALVAP), pelo carinho. Abraços, amigos, desse seu presidente de Academia. Sigamos!
Muito obrigado, Ivone querida. Seu comentário é muito valioso para mim. Abraço.
Parabéns Dr. pela belissima entrevista. Sempre admirei pelo excelente trabalho como médico. Nos ultimos anos tive a oportunidade de conhecer um pouco como poeta e escritor, pois tenho a honra de conviver com o mesmo nos trabalhos da ALVAP. E hoje, certamente mutiplicou-se minha admiração , ja que, Francisco José além de nos mostrar toda uma trajetória que lhe deu sustentação para chegar onde está hoje, nos trouxe também um esboço literário que impreciona qualquer um. E ainda demosntrou ser um grande filósofo. Parabéns mais uma vez meu amigo.
Carlos Antonio
Sensibilizado com mais um grato comentário de outro de nossos acadêmicos da ALVAP, a qual conduzo com zelo e respeito desde 15 de dezembro de 2017, sempre do lado de vocês, queridos membros. Um forte abraço, Carlos Antônio Monte, o nosso Carlito.
Parabéns pela entrevista e por toda sabedoria! Uma verdadeira aula pela literatura! Sucesso sempre!
Obrigado, Teodoro, pelo comentário. Abraço a você e sua família.
Conheci este incrível médico, poeta, escritor que perambula pelas palavras com a maestria de um bisturi, às descobertas dos termos inusitados, para lhes dar novos tons... Muito recentemente... Mas já estamos juntos em duas Antologias do Spina e mais duas da Confraria Ciranda Poetrix e logo no mais uma terceira... INFINITO, onde tive a honra de ser sua convidada especial. Em sua entrevista, chorei, emocionada, em vários momentos. Mas fiquei muito espantada pelo alto conteúdo de sua vivência literária, tanto como escritor, as quanto leitor... Parabéns meu querido amigo.
Uma aula. Uma crônica. Uma autobiografia. Literapura
Chico Zé que entrevista sensacional! Um mergulho poético! Ameiiiiii! Parabéns amigo querido
Grato a Liz, uma flor que fala; dedico a ti o pequeno trecho de poema: tua boca exala perfume// da rosa que tu és//.
Agradeço, também, o belo comentário de Rimas Cruas.
Muito obrigado, querida Lu, sempre gentil, meiga e amiga. Mil abraços carinhosos!
Uma excelente entrevista, tenho grande admiração por Dr. Francisco José, pelo grande médico que é, agora ainda mais, pelo brilhante escritor e poeta, pois traz uma leitura leve, sensível e muito bem descrever as maravilhas da nossa Buriti dos Montes, entre muitos outros contextos.
Parabéns 👏👏👏
Gratidão, Daniel. Feliz por suas palavras. Abraços.
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